Com o início do Campeonato Brasileiro da Série C, o Clube do Remo se reforça nos bastidores para garantir uma das 4 vagas ofertadas para as 20 equipes postulantes ao acesso à Série B nacional, no fim da temporada.
A principal investida do Departamento de Futebol é justamente na contratação de atletas que se encaixem no perfil da competição. No entanto, a preocupação dos dirigentes, bem como da comissão técnica, se sobressai à montagem do grupo, como por exemplo, a reabertura do estádio Evandro Almeida, o Baenão, algo encarado como vital para o êxito remista na competição.
As obras no local estão avançadas, com datas programadas para utilização em treinos. Todavia, quando o assunto se resume em sediar partidas oficiais, a incerteza ainda prevalece.
Atualmente, os trabalhos seguem na fase final de restauração dos gramados. Atuando em 3 frentes simultaneamente, a expectativa é que, em maio, o novo “tapete” do caldeirão seja implantado.
“Estamos dia e noite trabalhando para isso, porque é um anseio de toda a torcida e de nós, diretores. É um processo delicado, pois é algo que ficará para o futebol do nosso clube. Hoje são 3 frentes: canaletas laterais, nivelamento e sistema de irrigação. Tudo acelerado, porque temos esse compromisso. Trabalhamos com as datas finais do mês de maio, 28/05, 30/05, para realocação do time para treinamentos”, explicou Marcos Lobato, diretor de estádio.
Apesar da previsão de abertura em maio para a realização de treinos, o estádio continuará sem receber jogos.
“Para os treinos, apenas o gramado é preciso. Sobre jogos, é algo mais complexo. É preciso a restauração da arquibancada, por exemplo, que está adiantada também; além de laudos. Podemos estipular uma data, mas nosso cronograma físico precisa corresponder com o cronograma financeiro, que é o que está fazendo tudo. Temos feito ótimas parcerias, mas como sabem, tudo é doação. A expectativa é esse ano, mas para não ludibriar o torcedor, ainda não é interessante dar datas”, admite Lobato.
Quem administra os reparos no estádio Baenão é um grupo de torcedores responsável pelo projeto “Retorno do Rei ao Baenão”, que está à frente da obra há quase 1 ano. Inclusive, foram eles os encarregados pela entrega do tobogã da Avenida 25 de Setembro, em outubro de 2017, além dos avanços na revitalização na área da Travessa das Mercês e no tobogã da Avenida Almirante Barroso, tudo através de doações e eventos para arrecadação de verba.
A Diretoria Autônoma de Futebol, através de seu Departamento Comercial, explica que corre atrás de parcerias para acelerar o processo de restauração.
“O objetivo é fazer as coisas fluírem, pois é um processo contínuo, onde uma parte afeta a outra. Tivemos a felicidade de encontrar parceiros para ajudar a equipe, agora é seguir na mesma linha para com o nosso estádio. Acreditamos que um parceiro ideal, disposto a nos ajudar, poderá fazer as coisas serem bem rápidas, para um bem geral para as partes envolvidas. Seja no futebol, com a equipe e com o estádio para o torcedor”, destacou Rafael Dahas, esclarecendo que o clube trabalha na procura de investidores para as obras.
O último jogo realizado no Baenão ocorreu no dia 01/05/2014, em partida válida pelas semifinais do Campeonato Paraense daquele ano. Naquela partida, o Clube do Remo goleou o Independente por 4 a 0.
A partir dessa data, a praça esportiva foi interditada para conclusão de obras, com promessas de modernização do local, como a criação de camarotes na área das Mercês, algo que alavancaria as receitas do clube.
No entanto, o projeto elaborado pelo ex-presidente Zeca Pirão não deu certo. Logo após a demolição do antigo alambrado, o clube ficou sem recursos para prosseguir com a reforma e, por questões de segurança, o local ficou inviabilizado para jogos oficiais.
Desde então, após quase 4 anos de inatividade, a ausência do “caldeirão” azulino, além de impactar nos resultados em campo, tem surtido efeitos principalmente no caixa, já combalido, do clube.
Para se ter uma ideia, somente na disputa do Campeonato Paraense 2018, conforme os borderôs divulgados pela Federação Paraense de Futebol (FPF), o Remo, em certos confrontos como mandante, pagou para jogar, saindo com déficit superior a R$ 15 mil.
A ausência do estádio Evandro Almeida ainda compromete o cronograma preparatório da equipe, já que as deslocações para outros locais de treinamento, de acordo com o treinador Givanildo Oliveira, são prejudiciais.
“É uma situação ruim. Ter que ficar se locomovendo não é bom, principalmente porque temos que nos acostumar em um local que não iremos jogar”, disse.
De acordo com o coordenador do projeto “Retorno do Rei”, Igor Souza, a expectativa é que ainda este ano o estádio possa receber jogos, mas não de forma oficial.
“As obras estão correndo. A parte de baixo da arquibancada da Almirante Barroso, onde ficam as salas de arbitragem e segurança, está exigindo um pouco, porque é um local bem complexo”, informou.
“Porém, a arquibancada, por exemplo, já está quase pronta. Estamos trabalhando para que esse ano possamos reabrir para amistosos, já que para a Série C é algo muito difícil, tendo em vista que ela termina em setembro”, completou.
O gasto com aluguel do Mangueirão pesa no orçamento e a ausência do Baenão faz com que o Remo arque com uma despesa muito grande nas partidas como mandante nas competições da temporada.
Em 6 jogos disputados no Mangueirão como mandante em 2018, o Remo teve um gasto de R$ 502.508,25. Vale lembrar que esse valor poderia sem bem menor, considerando que o valor de aluguel do estádio é de R$ 8 mil em partidas de dia e R$ 10 mil em noturnas.
Com o montante, a equipe poderia aplicar a verba em outros investimentos, por exemplo:
- Atualmente, a folha salarial do Remo gira em torno de R$ 300 mil. Nesse caso, os R$ 500 mil sanariam o pagamento de uma folha e meia.
- O principal empecilho do Departamento de Futebol em contratar jogadores de boa qualidade técnica é justamente no lado financeiro. A grana extra ajudaria o setor a contratar, no mínimo, dois bons jogadores para o Brasileirão.
- Em outubro de 2017, ocasião em que o grupo de torcedores responsável pelas obras no Baenão concluiu a restauração do tobogã da 25, foram investidos cerca de R$ 230 mil em material de construção e mão de obra. Dessa maneira, os mais de R$ 500 mil dariam para pagar toda a obra do local e ainda sobraria mais da metade do dinheiro.
Em 2 jogos no Parazão, o Leão chegou a amargar prejuízo, com saldo negativo.
Remo 1×1 Cametá
24/02/2018 – Mangueirão
Renda – R$ 35.675,00
Despesas – R$ 46.650,46
Saldo negativo – R$ 11.015,46
Remo 3×1 Independente
28/02/2018 – Mangueirão
Renda – R$ 21.555,00
Despesas – R$ 39.446,66
Saldo negativo: R$ 17.891,66
Diário do Pará, 22/04/2018
Temos que ter controle e não se precipitar, será uma grande festa a volta do Rei ao Baenão, é uma grande vitória o Leão ter recuperado sua credibilidade que é mais importante do que inaugurar o Baenão com um orçamento desiquilibrado, na verdade o Leão é um patrimônio do Povo Paraense ele nunca perderá sua credibilidade. não devemos ter medo de ir ao mangueirão pensando que o Leão não vai jogar bem. Se o Leão falha num jogo se recupera no outro, basta nós torcedores ver o Leão jogar, somos mais de 30.000 torcedores que queremos ver o Leão em campo ganhando, repetindo está média em 20 jogos seguidos o Baenão será inaugurado até o final do ano, pra frente Leão, pensamento positivo Leão…ão…ão.
A Promoção de venda de ingresso mais barato e de forma antecipada e boa. Pode-se vender também para conjunto de dois ou três jogos. Pode-se fazer sorteio de camisa no intervalo dos jogos. Poderão ser vendidos lembranças dos jogos que marcarem os jogos da semi final do Leão. Todas as ideias são relevantes e deverão ser analisadas pela diretoria. Nos jogos contra equipes de tradição, o preço de arquibancadas deverão ser diminuídos porque são jogos com tendencia a lotar, se a diretoria tiver visão. O Preço poderá ser de R$ 25,00 ; com a cadeira se mantendo a 40,00
mas se o Leão azul embalar na série c, de qualquer jeito o mangueirao vaí continuar sendo a casa dos jogos porque o baenao não tem capacidade pro fenômeno azul
Cadê este vagabundo Zeca pira o e Sergio dias eles deviam pagar as reformas do estadio já que comeram todo dinheiro do Remo nas vendas dos camarotes e jogadores de base do clube fora os roubos dos lanches dos policiamento dos jogos, fora este tal de klatau que queria até vender o estadio junto com este minowa um bando de incompetente e lisos
Cezar sua sugestão tem lógica e pode ser a solução para reinauguração mais rápida do Baenão, entretanto eu quero lembrar que não devemos esquecer que está aumentando a vontade dos Azulinos de tornarem-se sócio torcedor, neste caso é bom limitar o número de sócio torcedor até o máximo de 12000 que representa aproximadamente 30% da capacidade máxima do Mangueirão, isto para que os ingressos não fiquem todos nas mãos do sócio torcedor, muitas Lojas até supermercados estão dando desconto para o sócio torcedor do Leão, o sócio torcedor que faz todas as suas compras como sócio torcedor ele acaba entrando de graça nos jogos do Leão, porque com estes descontos ele paga a sua parcela de sócio torcedor e ainda sobra dinheiro. O sócio torcedor tem prioridade na compra dos bilhetes, não devemos esquecer que o Leão é um clube de massa um verdadeiro Patrimônio do Paraense, tem que sobrar bilhetes para aquele Azulino que ainda não compreendeu que ser sócio torcedor é mais vantajoso para ele é não para o Cube do Remo. É vantajoso para o Clube porque tem um arrecadação financeira fixa todo mês, apenas isso.
Isso que é torcida fiel a infiel fica do outro lado
O baenão pode não comportar jogos de “casa cheia”, sendo necessária a manutenção dos jogos no mangueirão, porém, os jogos de menos importância do estadual, copa verde e alguns da C, do meio de semana, podem perfeitamente serem jogados no baenão, tal por que o time dificilmente perde ponto jogando no mesmo campo em que treina, além de atuar com o calor da torcida, estando mais próxima do campo.
Acredito que para o clube acelerar o retorno dos jogos ao baenão, faz-se necessária a celebração de parceiras junto a empresas que possam explorar alguns serviços no estadio, quando da sua reabertura para jogos oficiais, tendo contrato com prazo certo de vigência. Essas empresas poderão explorar serviços como a comercialização exclusiva de bebidas no estadio, bem como outras especies de serviços no interior do estadio durante os jogos. Cabe À Diretoria ir em busca dessas parceiras para que possam viabilizar as obras e acelerar o retorno do rei.
José Lobato, gostei da sua sugestão, acredito que a diretoria já pensou nisso pode ajudar muito se for possível, para dar certo tem que ter uma Empresa que tenha muita credibilidade junto a rede bancaria para tirar um empréstimo no valor compatível com o retorno do empreendimento este empréstimo seria repassado ao Clube para concluir o Baenão e a Empresa pagaria ao Banco em parcelas, este tipo de parceria talvez rendesse um capital de R$400.000,00 para conclusão do Baenão, ajudaria porém a conclusão do Baenão virá da força dos jogos do Leão que poderão Lotar o mangueirão. R$400.000,00 ajuda, porém deve representar 5% da conclusão da Obra. A conclusão do Baenão deve custar em torno de R$8.000.000,00 (oito milhões de reais), o Baenão tem que ter capacidade no final para 20.000 Torcedores, ele pode ser reaberto em primeira etapa com capacidade para 10.000 porém o Projeto de engenharia tem que ser para 20.000, ou seja, haveria duas inaugurações, neste caso, para a primeira ainda seriam investidos R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais).
O que aconteceu com o acordo com a Extrafarma relacionado à área do Carrossel?
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