Atlético-ES 0x2 Remo (Esquerdinha)
Atlético-ES 0x2 Remo (Esquerdinha)

Antes de entrar em campo contra o Atlético (ES), na quarta-feira (07/02), o Clube do Remo viajou até a cidade de Itapemirim (ES) pressionado. Além da derrota sofrida anteriormente para o Manaus (AM), pela Copa Verde, o time carregava nos ombros o peso de ser o único representante paraense na Copa do Brasil, uma vez que Paysandu e Independente tinham sido eliminados na semana anterior.

Em caso de derrota azulina, o Pará daria adeus ao torneio, marcando, talvez, a pior participação do Estado em todas as edições do torneio. O cenário, porém, foi positivo. A vitória de 2 a 0 sobre o adversário capixaba não só garantiu o Leão na segunda fase, como manteve o Pará e a própria Região Norte ainda vivos.

Dos 11 times nortitas, apenas o Remo segue na competição. Conforme dita o sistema eliminatório para a 2ª fase, o Leão tem grandes chances de dar mais um passo adiante, pois somente a vitória assegura o avanço, sem vantagem do empate para o visitante, resultado que resultará na decisão de pênaltis.

Como jogará em casa, o fator torcida pode ser o diferencial em favor dos azulinos. Diante do Internacional (RS), seu próximo adversário, é esperado um Mangueirão absurdamente lotado para o confronto, marcado para o dia 21/02, às 19h30.

Na ocasião, o Leão terá a chance de revidar a goleada sofrida para os colorados em 2014, por 6 a 1, no mesmo local. O próprio retrospecto entre as equipes pela Copa do Brasil mostra que o Remo tem condições. Em 2003, o time colorado, na época treinado por Murici Ramalho, foi eliminado pelos azulinos também na 2ª fase.

Além do mais, o histórico vencedor do Leão na Copa do Brasil pode ajudar. Até o momento, o Clube do Remo possui a melhor campanha na competição entre todos os clubes da região Norte do Brasil. O Leão foi semifinalista em 1991, sendo eliminado pelo Criciúma (SC) do então desconhecido técnico Felipão, que acabaria campeão daquele ano.

Para o treinador Ney da Matta, mesmo sabendo da importância do duelo, o mesmo precisa ser analisado com calma.

“É um jogo diferente. Com uma sintonia e uma grandeza diferente. Enfrentar o Internacional (RS) em casa será de uma importância para a nossa equipe, que terá que equiparar a nossa competitividade com um time de Série A. Merece o empenho, mas teremos 2 jogos antes, contra o Manaus (AM) e pelo Estadual (contra o Bragantino), e todos têm a sua importância também”, disse o técnico.

Embora o treinador mantenha a postura de seguir um passo de cada vez, nem todos os profissionais do grupo corroboram com o pensamento. O lateral-esquerdo Esquerdinha, por exemplo, diz estar focado para a batalha, no entanto, sem desmerecer os próximos rivais. Para o atleta, o jogo pela 2ª fase da Copa do Brasil é a partida que o plantel espera.

“Temos entre a gente a motivação de vencer, de estar ativo, para ajudar o clube. Daqui para frente não teremos moleza, é um jogo seguido do outro. Quarta-feira (14/02) teremos uma guerra (contra o Manaus-AM), que o professor vai nos preparar para o melhor, mas (contra o Internacional-RS) é o tipo de partida que a gente gosta, que pede o nosso máximo. Vamos para cima de todos os nossos adversários e, se Deus quiser, garantir bons resultados” destacou o jogador.

Diário do Pará, 10/02/2018

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