Isac
Isac

A vida de goleador não é fácil. Quem deve dizer isso é Isac, atacante contratado pelo Remo para solucionar o problema de escassez de gols, que há anos busca um artilheiro nato, estilo Bira, Dadinho, Alcino. Nos últimos anos, passaram muitos pelo Baenão, mas nenhum chegou a entusiasmar a torcida com suas promessas de gols.

Logo na estreia, Isac marcou contra o Bragantino, mas foi baixando de média ao ponto de passar 5 jogos sem marcar, além disso, teve a infelicidade de perder uma penalidade máxima diante do Manaus (AM), pela Copa Verde. Se tivesse marcado, talvez a história azulina na competição seria outra.

Isac andou sendo xingado pela torcida, mas como atleta profissional, encara com normalidade os elogios e também as críticas.

“A gente sabe que na vida nada é fácil. Tem de batalhar para conquistar seus objetivos. As críticas sempre vão existir, os elogios também e você deve estar preparado para os dois lados. Saber lidar com as coisas que estão ao seu redor”, disse.

“Aqui no Remo, time grande, as cobranças sempre vão existir. Nós, jogadores, devemos conviver com elas. Graças a Deus, as coisas estão melhorando, estou dando a volta por cima. Estou trabalhando para dar resposta dentro de campo. Nunca vou usar vocês, jornalistas, como meu ponto de rebatimento de críticas. É trabalhar calado e dar resposta no jogo”, avisou Isac, que já marcou 4 gols em 7 jogos pelo Remo.

Para o Re-Pa, o camisa 9 do Leão aposta no jogo de assistência dos companheiros para poder fazer seu trabalho na área inimiga.

“Acredito que no Re-Pa a minha bola vai entrar, para minha felicidade e da torcida”, disse Isac, que deixou sua marca no clássico de janeiro, vencido pelo Remo por 2 a 1. Na ocasião, o atacante azulino marcou de pênalti, quando o Leão estava perdendo por 1 a 0. Depois, Elielton virou o jogo para os remistas, nos acréscimos.

“O técnico Givanildo está me dando confiança, me colocando como primeiro batedor de penalidades. Não fujo da responsabilidade em campo, pois batalho até o fim”, contou.

Para Isac, as críticas existem para os aplausos chegarem mais. Segundo ele, o jogo de domingo (11/03) está cheio de bons ingredientes com os dois times com novos técnicos.

“Será um clássico do tamanho da grandeza de Remo e Paysandu. Estamos com moral e eles (Paysandu) também. Estou feliz pelo gol marcado e aliviado do peso nas costas. Domingo, quero marcar”, avisou.

O Liberal, 07/03/2018