Os dois bons resultados conquistados na fase classificatória em cima do Paysandu, conforme o grupo azulino, não são motivos para que o time entre como favorito no clássico de domingo (01/04), pela primeira partida da final do Parazão.
No entanto, se tem algo que pode pesar na balança ao longo dos 90 minutos, é a organização adquirida pelo time desde a chegada de Givanildo Oliveira ao comando técnico, como apontado pelos próprios jogadores.
Embora destaquem o grau de dificuldade que irão encontrar no duelo, os remistas acreditam que a arrumação em campo pode ser fundamental no jogo de ida entre as duas equipes.
“As duas vitórias serviram para nos dar moral, mas agora é passado. Vamos enfrentar um time qualificado. Não tem favorito, mas a sequência que tivemos em campo é uma vantagem boa a nosso favor. Ganhamos em entrosamento. Começou a dar sequência com a equipe e isso facilita porque já sabemos onde cada companheiro vai estar”, disse o atacante Elielton.
“Nós, do ataque, marcamos, e os companheiros da defesa também ajudam. Isso pode ser um fator para a nossa equipe, porque a gente conhece bem cada um e os que entram estão ligados para quando forem acionados, corresponderem igualmente aos que estão sendo titulares”, completou o jogador.
Aliado à padronização tática da equipe, os jogadores destacam a mudança de postura como fator decisivo pela evolução em campo. Para eles, a qualidade técnica depende muito da raça deixada nos confrontos. A reação entre os próprios atletas em momentos de adversidade serviu como fator de desequilíbrio, algo que os mesmos esperam manter para o duelo do final de semana.
“Desde quando o Netão assumiu, passou uma nova filosofia para nós e acrescentou com a chegada do professor Givanildo. A gente mudou a postura e conseguiu, nos jogos, posse de bola a mais, sair jogando ali atrás. A nossa postura, como conjunto, de um todo, mudou muito. Espero que isso continue, porque a nossa postura vai ser fundamental nesses dois jogos decisivos”, disse o volante Dudu.
Diário do Pará, 30/03/2018