Givanildo Oliveira
Givanildo Oliveira

No “pulo do gato”, o técnico Givanildo Oliveira se esquiva da palavra “mistério” sobre o time do Remo.

“Não é que exista mistério, pois tem muitos treinadores que não revelam suas formações em véspera de jogo. Não gostam de dar o time para evitar pista ao adversário. Aqui, tive problemas, aliás, estou tendo, tanto que nem fiz coletivo normalmente como faço. Tive de dar descanso maior para os jogadores, além das lesões dos jogadores titulares”, disse.

“Com certeza, tenho dúvidas. É um jogo diferente, que precisamos vencer. Não posso contar com o Felipe Recife e o Bruno Maia. Enfim, uma situação que não posso definir rapidamente. Vou me definir na preleção”, afirmou.

Indagado sobre a mudança tática com o Remo optando pelo 4-4-2, Givanildo tratou de esclarecer.

“Não é bem a tal de troca. Essa mudança depende de como o adversário vem para campo. É uma situação de jogo também”, falou.

Para Giva, em se tratando de Campeonato Brasileiro, o time não pode perder pontos no seu campo. É obrigação vencer na sua casa e buscar pontos fora para ter boas condições de ficar entre os 4 melhores.

“É jogar para somar 3 pontos. Estamos confiantes”, ressaltou Givanildo, que mesmo com muita confiança, reconheceu a boa organização do Globo (RN), time bancado por empresários e com bons jogadores.

“Não vai ser fácil, não. Todos estão reclamando pela derrota em Rio Branco (AC). Concordo que não fizemos jogo bom, mas tivemos chance de virar o jogo. Agora, na Série C, os times são do mesmo nível e temos de respeitar todo mundo. Para subir, temos de vencer todos em casa e empatar fora”, destacou.

Givanildo já está com contrato registrado na CBF e vai poder comandar o time da beira do gramado. Por negligência da administração do futebol azulino, que não o legalizou em tempo hábil, o técnico ficou de fora do jogo contra o Atlético (AC). O erro acelerou a dispensa do executivo de futebol, Zé Renato.

O Liberal, 21/04/2018