Jefferson Recife
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Além do encaixe em campo, no clássico Re-Pa de domingo (28/01), a vitória de virada do Clube do Remo chamou atenção pelo condicionamento físico apresentado pelos jogadores. Enquanto o rival parecia entregue ao cansaço, sobretudo na etapa final, os azulinos flutuavam em campo, sem tirar o pé do acelerador.

Nem mesmo o gramado alagado do Mangueirão inibiu a chegada da equipe no setor defensivo bicolor. Com exceção de Adenilson e Isac, coincidentemente os últimos a se apresentarem ao Leão, nenhum outro jogador demonstrou cansaço.

Muito disso se deve ao trabalho intenso da comissão técnica com os profissionais, para a adaptação física. Aliás, ainda em dezembro, na pré-temporada, as atividades fisiológicas eram certeiras nas movimentações do plantel.

O preparador físico Altamir Junior explicou que o trabalho com os jogadores prioriza ganho de massa muscular, resistência, flexibilidade e potência, para que todos suportem as exigências de um certame pesado e disputado, como é o Parazão.

Aos poucos, a rotina vem apontando resultados. No primeiro tempo contra o Águia de Marabá, no dia 23/01, o Remo atacou o rival sem parar. O mesmo se repetiu no segundo tempo do clássico.

De acordo com Jefferson Recife, com o tempo, o gramado pesado poderá ser uma peça positiva para o elenco.

“Essa foi uma coisa que mais nos falaram daqui, até os próprios jornalistas, dos campos pesados, chuvas. Os professores montaram nosso treino nisso. Estamos evoluindo e não podemos parar. Nosso adversário tem que sentir o peso do nosso time e o gramado não pode ser desculpa. Vai ser nosso amigo se precisar”, disse o jogador.

Diário do Pará, 30/01/2018