Em Belém, até a rodada final da fase classificatória da Série C, o Clube do Remo ainda disputará 12 pontos, provenientes das 4 partidas restantes como mandante. Caso cumpra seu dever, o Leão, que hoje tem 8 pontos, chegaria aos 20.
Baseado nas últimas edições da Série C, essa pontuação não livraria o clube do rebaixamento. Além do mais, o desempenho azulino na capital paraense tem sido improdutivo: em 5 partidas no Mangueirão, o Remo venceu apenas 1, com 2 empates e 2 derrotas na bagagem. Tais números fizeram o time possuir a pior campanha como mandante do seu grupo.
Se quiser sair da zona da degola e ainda sonhar com o milagre da classificação, os remistas precisarão se impor, também, fora de casa!
O próximo compromisso remista, aliás, é justamente como visitante. No domingo (24/06), o Remo encara o Globo (RN), pela 11ª rodada, jogando em Ceará Mirim (RN). Para os azulinos, que não vencem há 5 jogos, a única alternativa é vencer e convencer.
Mesmo com a fase negativa e cientes da dificuldade que é jogar longe dos seus domínios, o grupo exemplifica um feito recente do próprio elenco como motivação: a vitória sobre o Botafogo (PB), na 5ª rodada. Coincidentemente, foi a última vitória do Leão na Série C.
Assim como as estatísticas em casa, como visitante, os resultados da equipe chegam a ser ainda piores. Nas outras 4 partidas que fez fora de Belém, foram 4 derrotas. A inconstância em administrar uma série de vitórias foi um dos motivos pelo time estar na “lanterna” do seu grupo.
“Já foi dito isso várias vezes, mas é procurar vencer agora, porque é só o que nos resta. Vamos jogar contra equipes próximas da gente e não podemos bobear contra eles. Precisamos sair dessa situação e vencer é nossa obrigação, dentro ou fora de casa. É hora de botar a cara a tapa e vencer a todo custo”, destacou o meia Everton.
“Há esperança. Sou o primeiro a falar que estamos fechados, não é por causa da derrota que estamos desmotivados ou divididos. Estamos mais unidos do que nunca para dar a volta por cima”, completou o meia Rodriguinho.
Diário do Pará, 21/06/2018