Elielton, Levy e Marcelo
Elielton, Levy e Marcelo

Depois de vencer em sua estreia no Campeonato Paraense, o Remo se reapresentou aos treinos na tarde desta segunda-feira (15/01). Os atletas que participaram da vitória por 3 a 0 sobre o Bragantino no dia anterior fizeram apenas trabalhos regenerativos e os demais participaram de um coletivo contra jogadores da base da Tuna. A movimentação foi realizada no estádio Francisco Vasques, o Souza.

A vitória em cima do Tubarão ainda estava na cabeça dos jogadores. Em campo, os azulinos não fizeram uma boa apresentação no primeiro tempo. Sofreram perigo, mas acabaram indo para o intervalo com o empate sem gols. A etapa final, porém, foi de domínio total dos azulinos. Chamou a atenção a boa parceria entre o lateral-direito Levy e o atacante Elielton, que resultou inclusive na jogada no segundo gol do Leão.

“Minha característica, de todos os anos que joguei no Remo, sempre foi de muito apoio. Elielton tem me ajudado muito. Espero conseguir dar continuidade nesse trabalho, de dar muita dor de cabeça para o adversário e que a gente consiga construir várias jogadas por ali, para que isso resulte em gols e vitórias para o Remo”, contou Levy.

Outra questão ressaltada pelos azulinos, desta vez de forma negativa, foi o gramado do Mangueirão. O excesso de areia atrapalhou jogadas dos dois times e aumentou o desgaste dos atletas.

“A gente esperava encontrar uma situação melhor. Joguei a Segundinha há pouco mais de um mês (pelo Tapajós) e o gramado do Mangueirão estava em uma condição melhor. Essas dificuldades do campo a gente tem que passar por cima, encarar com seriedade e superar. Apesar das dificuldades no primeiro tempo, a situação do gramado não ajudou muito. Fomos para o intervalo, ouvimos o que o professor Ney tinha para nos falar, voltamos para o segundo tempo e conseguimos uma grande vitória, um placar de 3 a 0 que dá confiança para a sequência do campeonato”, salientou Elielton.

Levy foi até mais longe: disse que foi um dos piores gramados que já viu no principal estádio do Pará.

“Não poderia servir de desculpa. Graças a Deus a gente venceu o jogo, ganhamos de 3 a 0 mas, infelizmente, acredito que dos últimos anos, foi o pior Mangueirão que jogamos. Estava quase impraticável para o futebol. A bola pode até rolar, mas nas condições mínimas, tecnicamente falando. Hoje acredito que seja um dos piores gramados do Pará”, salientou o lateral.

O próximo desafio dos azulinos será contra o Independente, no estádio Navegantão. Historicamente, é uma as praças esportivas paraenses com gramado mais difícil de jogar. Entretanto, o local passou por reformas recentes e recebeu um novo sistema de drenagem. A viagem para Tucuruí também é um obstáculo a ser superado.

“A viagem é bastante desgastante. Já fui para lá algumas vezes com outras equipes. São praticamente 8 horas de viagem, mas vamos sair uns dias antes para que a gente possa descansar bastante lá em Tucuruí. A gente procura falar a realidade do Campeonato Paraense. Tem jogadores que não são daqui do Estado, mas que já passaram por viagens longas, jogaram em campos que não têm boas condições. A gente busca falar tudo para eles, para que na hora do jogo não sejamos surpreendidos”, explicou Elielton.

A partida entre Remo e Galo Elétrico acontece no sábado (20/01). Na programação azulina, a viagem a Tucuruí será na quinta-feira (18/01), às 13h, para minimizar o desgaste causado pelo longo período na estrada, na qual terão que percorrer mais de 400 quilômetros.

Globo Esporte.com, 15/01/2018