Ney da Matta
Ney da Matta

As lesões de Geandro e Isac podem alterar a formação tática do Remo, segundo o treinador Ney da Matta, que avaliou como “prejuízo muito grande” para o time visando ao clássico com o Paysandu.

“Primeiro foi o Geandro, depois o Isac. De repente, a coisa ‘despencou’ para o nosso lado. Estamos agora dependendo da avaliação dos médicos”, disse Ney, que falou sobre encaixar outro atleta, podendo até mexer na estrutura do time.

“Não sou de estar mexendo no time, mas nessa situação somos obrigados. Vamos ver como fica amanhã (sábado). Se forem vetados, entra o Jayme na frente e no meio estou entre o Felipe Recife e o Dudu. Ainda tenho um dia, talvez ganhe tudo e mude até lá”, comentou.

Ney lamentou em uma véspera de jogo importante que aconteça lances que fogem da sua alçada. “Sofrer desfalques justamente em um momento bom é penoso, sei que não são insubstituíveis, mas dá para ficar se lamentando”, explicou.

Apesar da vasta experiência na direção de times, Ney da Matta diz que clássicos como o Re-Pa dão frio na barriga.

“Dizer que em um jogo desse não ter tensão, está faltando com a verdade”, afirmou.

“Participar de um Re-Pa é sinal de que a gente está vivo para contar a história. Agradeço a Deus por estar aqui vivendo em um clube grande, dono de uma torcida maravilhosa. Rezo ao nosso Pai para fazermos um grande jogo”, completou.

Ney reconhece o Paysandu como adversário bem posicionado, comandado por um treinador inteligente.

“Vimos os jogos deles e a gente sabe que o Paysandu está bem servido com o Marquinhos (Santos). É um cara inteligente, que tem uma equipe de qualidade. Vamos encaixar nossas peças nas peças deles. Tenho certeza que, quem for ao estádio, verá um grande espetáculo”, disse.

Sem mistério, o técnico azulino diz que o Remo está pronto, embora dependa das liberações de Isac e Geandro.

“É uma pena que aconteceu com eles, mas o Remo está escalado. Os jogadores estão juntos, se doando um pelo outro isso é legal para o grupo”, concluiu.

O Liberal, 27/01/2018