Nos últimos dias, o noticiário esportivo local foi sacudido por um “projeto de mico” que começou como mero factoide e depois se revelou um espantoso plano de autossabotagem: o interesse do Remo na contratação de Jobson, recém-saído da prisão no Tocantins.
Dirigentes do Remo confirmaram, através do site UOL, que iniciaram tratativas com Jobson ainda em fevereiro, tendo o aval do técnico Ney da Matta, então no comando da equipe. Um destempero que pouco engrandece a figura do ex-treinador azulino.
O mais impressionante é que, quando esse contato de primeiro grau aconteceu, Jobson ainda estava na cadeia, em Colmeia (TO). Fica mais ou menos clara a intenção de criar um fato para obter visibilidade nacional, mais ou menos na linha do “falem mal, mas falem de mim”.
Como o maior rival havia acabado de meter o pé na jaca trazendo o atacante Walter para se recondicionar em Belém, o Remo resolveu fazer pior. A história mostra, mais uma vez, que os “irmãos siameses” se copiam em quase tudo, principalmente nas péssimas ideias.
O mais grave de toda essa rocambolesca aventura é que Givanildo Oliveira foi o último a saber. Na entrevista ao site de São Paulo, a diretoria informa que ainda iria ouvir a opinião do técnico.
É a inversão completa das coisas. O treinador deve ser sempre o primeiro a ser ouvido quando o assunto é reforço (ou prejuízo, conforme o caso) para o elenco. Como até o Leão de pedra do Baenão já sabia, Givanildo jamais iria avalizar tamanha presepada. Isso se confirmou na reunião de segunda-feira (30/04), convocada para discutir – a sério! – o caso Jobson.
Acontece que existem bolsões da torcida extremamente sensíveis a apelos marqueteiros e aloprados. Ao longo de 3 dias, grupos de torcedores na internet discutiram apaixonadamente a ideia de ver Jobson no time.
Você aprova o interesse do Remo na contratação do atacante Jobson? #enquete
— Remo 100% (@remo100porcento) April 29, 2018
O veto previsível de Givanildo jogou um balde de água fria e decepcionou até setores da mídia esportiva, tão irresponsáveis quanto o torcedor mais distraído. Esqueceram que o Remo precisa de reforços que venham para jogar e contribuir para elevar o nível técnico do time.
Jobson caiu no antidoping por uso de cocaína em 2009, quando defendia o Botafogo (RJ). Na época, ele assumiu ser usuário de crack e acabou suspenso por 2 anos pelo STJD, pena reduzida depois para 6 meses.
Não é reforço. Trata-se de um ex-jogador, atualmente mais preocupado em prestar contas com a Justiça. Não atua como profissional há 4 anos, desde que foi desligado do Al-Ittihad (Arábia Saudita), após punição imposta pela Fifa motivada pela recusa do atacante em fazer exame antidoping, em 2014. Jobson ficou suspenso do futebol até 2017. Quando poderia reiniciar a carreira, foi acusado de estuprar 4 adolescentes.
Caso a loucura fosse adiante, Jobson teria que ficar pelo menos 2 meses cuidando do condicionamento para estrear na reta final da Série C. Por ter livrado o Remo de um mico nacional e de sérios prejuízos financeiros, Givanildo merece receber os mais sinceros agradecimentos.
Que a firme postura de Giva no episódio não o atire à cova dos leões, passando a ser atacado pelos que defendiam a contratação, e que a diretoria autônoma de futebol, que realiza um trabalho admirável e merecidamente reconhecido por todos, não caia em outra esparrela desse nível.
Blog do Gerson Nogueira, 02/05/2018
Se fosse somente esse fato. A responsabilidade da saída de Felipe Marques é desse Milton Campos que dormiu na hora da renovação de contrato.
O problema do Jobson é comportamental e não futebolístico. O medo de contratá-lo não é pelo fato de está fora de forma, que neste caso seria não está nas condições físicas ideias. No entanto, eu ainda acredito que mesmo fora de forma ele ainda jogue bem melhor que o Isac. Mas esperamos que o Givanildo esteja certo em vetá-lo e apostar em Isac, que não finaliza bem e é muito lento. Do contrário estaremos a conclamar por vitórias do nosso time que está recheado de jogador sem técnica, sem pontaria, sem qualidade para atuar em campo. Vale ressaltar que repudio todo suposto crime que ele cometeu.
Isso é o mesmo que jogar na mega fraude…. Acorda pra vida…
Remo precisa de gente compromissada… Mais um na fila do TRT tá Flórida…..
É só fazer um contrato descente com regras. Fez merda, fica sem jogar e não recebe salário.
O Mico estaria no fato do Remo contratar um jogador que não atua há 4 anos. Fora a questão comportamental que é importantíssimo considerar. Givanildo tem quase 70 anos, certamente já aprendeu que as pessoas não mudam facilmente (se é que mudam), ele não quer problemas no time, quer alguém que some. Imagine como vc se sentiria como jogador do elenco, estando treinando, trabalhando na equipe desde de dezembro, aí chega uma cara fora de forma, com histórico de mal comportamento e vira o “grande Salvador.”o Jobson tem que ser ajudado como pessoa, mas o Remo não tem condições de ajudar nem os que não dão problemas, imagina os que já tem. Recentemente um jovem jogador do Santos foi pego no anti-dopping (ainda não fez contra-proposta), mas já tem histórico de jogador problemático, já “matou” a vó (que o criou) para viajar e sair da concentração do clube. Sim, o Jobson pelo o que já jogou deixou razoável lembranças, mas gente, pra que arriscar? Não tem jogador aqui que queira jogar no Remo, é preciso se desgastar com uma história dessa? Remo precisa de paz.
Se é pra ser mídia parcial e preconceituosa melhor acabar, jogadores como Jobson estão muito em falta no Brasil, não endossamos seus atos de prejuízo social, mas, há de se entender que o ser humano erra mais de uma vez e um dia cai na real e leva a vida a sério, pode ter sido a melhor oportunidade para os dois lados, mas, os “inteligentes” e “Santos” não tem a nobreza de entender que o Remo precisava desse jogador por mais de um motivo, agora, já sendo passado, espero que não o encontremos pela frente.
concordo com o comentario acima, se for por futebol seria o craque do time sem duvida nenhuma em meio a tantos perebas que temos, colunista simlesmente colocou sua opniao pessoal, assim como poderia trazer problemas, poderia trazer glorias tbm.. ninguem sabe.
NOS TORCEDORES TEMOS QUE VER AS COISAS PASSADAS QUANDO FALARAM QUE O JOBSON VIRIA PARA O REMO E A MÃE DELE FALOU QUE O FILHO DELA NÃO ERA JOGADOR DE REMO E PAYSSANDÚ, ENTÃO TÁ AI O CASTIGO DE DEUS PARA PESSOAS QUE MENOSPRESA SUAS ORIGENS E ACHA QUE NADA VAI ACONTECER COM ELA E NA FAMILIA, APOIO O GIVANILDO NA SUA DECISÃO, ESSE RAPAZ TEVE SUA OPORTUNIDADE E NÃO APROVEITOU.
Por esses pensamentos caro ou cara sther que o novo clube do remo não sai da lama,devemos ter jogadores ativos e dispostos a vestir a camisa como segunda pele,Givanildo fez o certo.
No caso do Isac ele não deveria está bem no banco de reserva ,tem muitos jogadores no novo Para que jogam bem mas preferem buscar porcaria de jogadores de fora .
Não concordo que as contrações precisam do aval de técnico. Os dirigentes do Remo e imprensa local precisam entender que os jogadores são patrimônio do clube e técnico é funcionário do clube.
Esse pensamento faz com que o Remo contrata todos os anos uma penca de jogadora indicados pelo atual técnico. O cara cai e o proximo contrata outros vários… Pior que a matéria deixa claro que isso é o correto.
Infelizmente o histórico recentes de insucesso ainda não foi compreendido pelos profissionais envolvidos em nosso futebol.
Tem gente que usa viseira. Só enxerga futebol quer ver jogador no campo sem consequências possuindo características de pessoa de visão obtus . O Remo não precisa desse jogador. O Remo não é uma instituição dotada da especialidade de psicologia, sociologia ou outra que promova reinserção social de deliqüente. O sujeito é problemático. Teve problemas em todos o clubes que passou. No Remo não teria?Porque ? Até quando poderia se contar com o jogador? Até o primeiro antidoping ? Foram 2 ou 3 positivos? Eu prescindiria dessa contratação. Concordo com Givanildo , com o Gerson Nogueira e com a pessoa que se identifica como Gil Messi. Esse negócio de não se saber se seria bom ou ruim é conversa. Não vale a pena o risco. Qualquer lugar que admite profissionais em trabalho recorre a uma situação que se chama verificação de ANTECEDENTES . Admitam para emprego em qualquer empreendimento de vocês profissionais de péssimos antecedentes. Prescindam de bons antecedentes. Até quando não se paga conta se vai para o SPC e Serasa. Daí não compra nada a prazo por esse antecedente. Pior o sujeito teve várias chances como disse o António Aragão. Até enquete foi feita e 68% foram contra a contratação. Ninguém é santo. Mas, as falhas tem niveis e juízos. Necessitamos disso para viver bem em comunidade e sociedade. Somos inteligentes sim para avaliar e refletir buscando o melhor caminho se não achamos é por acaso e não por burrice.
Antigamente os dirigentes se metiam muito em contratações de jogadores, atualmente isso mudou porque as coisas são setorizadas e cada uma deve fazer seu papel e seguir uma hierarquia, porém sem deixar de respeitar o especialista contratado para o cargo, nesse caso o técnico. Imaginem contratar jogador seguindo enquetes, opiniões de torcedores, impressa, dirigentes, viraria uma bagunça total e até difícil de responsabilizar alguém e no final, o clube teria que arcar com bônus ou ônus. Apesar da mudança, recentemente temos um exemplo de gestão centralizadora: Eurico Miranda. Ele montou um time por sua conta e contratou jogadores por longos contratos que estão com baixíssimo rendimento, como o zagueiros Paulão e Riascos. Este tem o salário de 200 mil, e a atual diretoria tem que se virar pra pagar e manter no elenco esses jogadores. Caso a diretoria queria encerrar o contrato ela terá que pagar TUDO, todos os meses que faltam. Então hj se contrata um pessoa pra ir ao mercado fazer contratações, umas darão certo, outras não, mas pelo menos nos últimos dois anos, diminuiu bastante o número de novos processos trabalhistas contra o Remo, quer dizer, até isso (esse perfil) deve-se considerar.
O cara dizer que as contratações não devem ter o aval do técnico é, no mínimo, idiotice!
Futebol é um jogo cujo os técnicos são os mentores, o campo é o tabuleiro e as peças são os jogadores.
Para um mentor botar em prática sua estratégia de jogo, deve conhecer cada peça à sua disposição. Se o cara tem a possibilidade de escolher a peça que quer no tabuleiro, ele deve escolher a que achar melhor e não apenas aceitar as que são postas para ele aleatoriamente pois ele não sabe exatamente a qualidade destas. Enfim… apenas uma síntese entre jogo e futebol pois o treinador é que arma as estratégias e sabemos da Capacidade e histórico vitorioso do mestre Giva.
Eu queria ver o Jobson jogando em alto nível no Remo, queria o Pimentinha de volta, achava interessante acolher o Fábio Matos mas acho que o professor Giva entende melhor de futebol do que eu e conhece muito bem o ambiente futebolístico pra vetar essas contratações.
O que tem que ser feito é ele indicar as peças e nossa diretoria amadora trazer o que ele pede. Ái sim poderemos cobrá-lo por improdutividade.
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