A partir deste domingo (12/08), o futebol profissional do Clube do Remo entra, oficialmente, de férias na temporada 2018. Com o encerramento do seu calendário, o Departamento de Futebol azulino deverá, nos próximos dias, se concentrar no processo de rescisões e renovações de contratos.
Contudo, ainda há um empecilho para iniciar tais procedimentos. Em novembro, o clube passará por eleição que irá apontar o novo responsável pelo Conselho Diretor (Codir), ou seja, o futuro presidente, que será encarregado de tomar a dianteira pelas ações administrativas do clube pelos próximos 2 anos.
Porém, mesmo com a obrigação estatutária, alguns assuntos já podem ser adiantados, especificamente quanto ao futebol, que é o carro-chefe azulino, em tentativa de trilhar percurso distinto da pífia participação em campo nesse ano. A pergunta que não quer calar: o que o Remo precisa fazer para, enfim, acertar o pé nas quatro linhas?
De um modo geral, uma gestão consciente e aplicada é a resposta básica. Mesmo em análise mais aprofundada, tirando como base as 3 últimas participações da equipe no Brasileirão e em competições paralelas, as explicações são ainda mais óbvias, como por exemplo, o apoio às categorias de base e a aposta em uma comissão técnica que conheça, além das particularidades do futebol local, a pressão significativa que rodeia o Baenão.
O Atlético (AC), que possuía a metade da folha azulina, é um espelho. Com grande parte de jogadores oriundos da base, a equipe apostou em um técnico com rodagem quase que exclusiva do Estado e foi a sensação do Grupo A da Série C.
O desejo por técnicos renomados, os medalhões, por parte da diretoria remista, além de vislumbrar atletas que ficaram conhecidos por lampejos em vez da regularidade, é o que fez o time conquistar apenas 1 título em 3 anos: o Parazão 2018.
Para o diretor de futebol Milton Campos, os estudos de caso precisam ser feitos sobre os pontos negativos e positivos conquistados nesse ano. Porém, o foco em manter a ordem em cima de um planejamento ainda é a solução mais viável.
“Claro que gostaríamos de poder levar o acesso ao nosso torcedor, mas não foi possível. Temos que tirar o lado bom e o lado ruim. Fica o desejo de batalhar para que na próxima temporada os resultados apareçam e, ao lado de conquistas internas, o futebol também cresça para que o Remo atinja os seus objetivos”, destacou.
Os 5 pontos fundamentais para o Remo evitar sufoco em 2019:
1 – Manter uma base
Desde que retornou à Série C em 2016, o Clube do Remo reciclou quase que inteiramente o seu grupo de jogadores a cada ano. Poucos foram os jogadores que viraram temporada com a camisa azulina. Claro que a falta de qualidade na grande maioria dos atletas motivou a saída dos mesmos, mas o desmanche no plantel, para a reconstrução – às pressas – foi provado que não dá certo, sobretudo pelo seu desejo imediato de conquistas. Por isso, a iniciativa de manter os jogadores que tiveram destaque é de suma importância, como o caso do goleiro Vinícius, que ainda não acertou sua renovação para 2019.
2 – Metas
No papel, o Remo teve para essa temporada um planejamento irretocável. Contudo, a falha em uma competição – Copa Verde – desencadeou a falta de sucesso nos certames seguintes. Sendo assim, o foco em uma etapa por vez é o mais recomendando. A exemplo, a própria reta final da Série C, quando o time passou a enxergar cada desafio como o único, no lugar do aspecto geral. O fato de que na temporada que vem o calendário voltará a ser disputado de forma mais abrangente, diferente desse ano, que foi estreitado pela Copa da Rússia, ajudará a equipe a estipular metas.
3 – Pratas da casa
Mesmo mirando em contratações de peso, com “homem-gol” e “maestros”, quem de fato tem assumido a responsabilidade e ajudado o Remo nas adversidades foram os valores da base. Nessa temporada, por exemplo, o artilheiro da Série C no clube foi Gabriel Lima, com Jayme marcando o gol da permanência. O mesmo ocorreu em 2017, em ambas as ocasiões, com jogadores de renome no elenco. A paciência e o cuidado em explorar o celeiro são necessários, até para os cofres do clube, que podem gerar lucro com vendas em caso de destaque.
4 – Técnico local
Foi comprovado que a escolha por técnico de renome não encaixa no Clube do Remo. O currículo vitorioso de pouco serve na equipe, sobretudo pelo futebol atípico do Estado e pela pressão grande que gira em torno do Leão. Cacaio, Léo Goiano e, especialmente Netão, herói desse ano, são provas de que a contratação de um treinador local é um bom começo para um novo desfecho azulino.
5 – Compromisso interno
Um dos pontos que caracterizou a atual gestão azulina foi o conflito interno. Debandada de dirigentes, tentativa de derrubar o atual presidente e excesso de vaidade foram alguns dos motivos que resultaram no fracasso em campo. Por isso, para atingir o mínimo dos tópicos acima, é preciso, antes, o compromisso e a entrega em fazer diferente por parte de quem for assumir a cadeira máxima do clube.
Diário do Pará, 12/08/2018
vcs ja deveriam traçar o perfil desde já a base. e contratar desde ja um time realmente competitivo,, não tragam velharia ou jogador bixado…independente da eleição isso ja tem que ser programado. afim com ou sem direitoria os dedos velhos sempre estão ai para atrapalhar. RENOVO em tudo e contratação consciente
Ei socios, sociooooooos.. por favor, nada de colocarem esse velho q a imprensa chama de marechal das vitorias pra ser presidente do remo de novo…
Marechal das robalheiras isso sim.
Vamos pensar no remo, ideias novas, gente nova com pensamento no remo..
Manter a base, baenao no ponto e contratacoes certeiras.. vamos la leao..
O Leão fechou o brasileirão 2018 com um Time competitivo, os cinco últimos jogos foram dois empates e três vitórias, foram mais de 20.000 Torcedores no ultimo jogo, foi confirmado que o Leão mereceu permanecer na C para o acesso em 2019. O nosso presidente Manoel Ribeiro esta correto, se faz necessário duelos intermunicipais de ida e volta para manter as finanças em dia e um time competitivo afiado para 2019. O Leão tem bons finalizadores entre os melhores cito O Gabriel Lima e o Dedeco. O Isac e o Eliandro provaram que são bons para lançar bolas para a chegada do Dedeco, do Gabriel ou do Jaime enfim os nossos volantes são bons finalizadores porém não tiveram muita sorte, o Gabriel foi o melhor. O Leão terminou 2018 afiado o verdadeiro campeão do Parazão. O duelo entre campeões RemoxNáutico deu empate porém o Leão foi superior o que criou mais oportunidades de gol o verdadeiro campeão em Torcida e no Gramado.
uma boa contratação seria do Romarinho atacante acho que do globo
Romarinho já foi negociado com um grupo de investidores ainda na metade da Série C por aproximadamente R$ 1,5 milhões. Outros jogadores que enfrentaram o Remo estão na agenda.
vamos ser sensatos pelo menos desta vez
a indagação para começar ja achei falha. o que fazer para uma temporada de sucesso?
meus caros isso só seria possível se o clube tivesse plantado uma formação sólida este ano. seria possível se deixássemos uma base valorosa e competitiva. mas lhe pergunto e me responda com toda sinceridade. você consegue ver isso individualmente? vc consegue ver uma esquema ou um esboço pelo menos bem definido? se sim meus parabéns. realmente não entendo nada de futebol. nada.
por favor, vamos parar de sermos hipócritas sonhadores, utopistas. isso está levando o remo a ruína. vcs não veem isso?
vamos ser realistas. sem grandes promessas absurdas a torcida como GANHAREMOS TUDO! VAMOS SUBIR!
Esse é um processo gradual e evolutivo. EVOLUTIVO !! Mesmo nos grandes clubes , com grandes investimentos é assim.
Precisamos primeiramente mudar ( JA ESTÁ MAIS QUE NA HORA) nossa mentalidade !
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