O Remo embarcou com destino ao jogo mais importante deste começo de temporada. Vai desafiar o quase desconhecido Atlético (ES), de Itapemirim (ES), pela primeira rodada da Copa do Brasil. Caso não seja derrotado, o Leão avança à fase seguinte e fatura R$ 600 mil de bonificação, valor que pode triplicar na segunda etapa, quando o adversário deverá ser o Internacional (RS).
Mais do que a ameaça representada pelo time capixaba, o Remo terá que superar seus próprios medos e hesitações. No campeonato estadual, o time tem feito um zigue-zague, oscilando entre resultados toscos (como a derrota para o Independente, em Tucuruí) e a imponente atuação no Re-Pa.
Por coincidência, o segundo jogo fora de Belém – contra o Manaus (AM), na Arena da Amazônia – marcou também a repetição dos muitos erros mostrados diante do Galo Elétrico. Resumidamente, o vexame na capital amazonense teve a ver com caos defensivo, pouca agressividade e ausência de qualidade no meio-campo.
Não é um problema exclusivo da era Ney da Matta. Há tempos, com times e propostas diferentes, o Remo vem se apequenando quando se apresenta longe de sua torcida. Torna-se frágil e inseguro. Mesmo quando vence, o triunfo é marcado por dificuldades extremas e muitos sustos.
A partida desta quarta-feira (07/02) tem muita semelhança com a do ano passado, contra o Brusque (SC), azarão que se deu bem explorando as fraquezas remistas. Ney da Matta devia passar a vista no vídeo desse jogo. Talvez assim evite erros pontuais, como a excessiva e temerária preocupação em garantir o empate.
Blog do Gerson Nogueira, 06/02/2018
O Gerson Nogueira tem as suas razões, tem que ter espírito de luta e não de covardia, mostra qualidades. O adversário é fraco, e sem rodagem, mas não está morto. Boa sorte LEÃO.
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