O ano de 2017 foi negativo para o Clube do Remo, não apenas pelos resultados ruins dentro de campo. A atual gestão, que conta com a presença de Manoel Ribeiro à frente da presidência, no seu primeiro ano de administração, não conseguiu realizar nem metade das propostas elaboradas para a temporada passada.
Com a eliminação na Série C do Campeonato Brasileiro, a equipe de diretores de futebol se debandou e Ribeiro anunciou Milton Campos e Antônio Miléo Júnior como os novos responsáveis pelo futebol. No dia 14/09, antes de assumirem em definitivo as funções, os atuais diretores listaram determinados tópicos para uma mudança, o que ficou marcado como os “10 mandamentos azulinos”.
No próximo domingo (14/01), data da estreia do Leão no Campeonato Paraense, completará 4 meses desde o início das promessas. Diferentemente da antiga equipe de Manoel, o colegiado de diretores tem buscado cumprir o planejamento elaborado.
Dos 10 mandamentos, até o momento, apenas um não foi efetuado. “Não entraríamos no Remo para não ajudar. Se fosse assim, continuaríamos exercendo nossas funções do dia a dia. É importante frisar que o trabalho está sendo feito, com todo o respaldo possível. É muita dedicação e empenho da varias pessoas por trás”, avisou Miléo Júnior, diretor de futebol.
Milton Campos acredita que essa mudança inicial, é um começo importante para a instituição.
“É preciso enxergar o Remo, hoje, além de um time de futebol. O Remo tem tradição em vários segmentos que, com o tempo, um acabou sendo elevado mais que o outro. Essas mudanças, mesmo que recentes, são para uma reestruturação de pensamentos, acima de tudo”, avaliou Campos, também diretor de futebol.
De acordo com o treinador Ney da Matta, os cuidados extracampo são fundamentais para o rendimento dentro das 4 linhas.
“Na minha experiência, por onde passei e garanti vitórias, foi por que os diretores me deram respaldo”, avaliou o treinador.
Os 10 Mandamentos do Leão:
1 – Contratação de um executivo de futebol, bem como um executivo responsável pelos setores financeiro, comercial e de marketing para que todas as áreas estejam alinhadas no que diz respeito à comunicação interna do clube.
Situação: cumprida! Após ser empossado pelo presidente Manoel Ribeiro. a primeira contrataçao do colegiado de diretores foi um executivo de futebol. Zé Renato. Posteriormente, Haroldo Picanço como executivo financeiro, Rafael Dahas e Abelardo Sampaio no comercial e Glauber Pontes no marketing.
2 – Planejamento financeiro e orçamentário para um controle ininterrupto de gastos e entradas de verba dentro do clube.
Situação: cumprida! Antes da virada do ano, o colegiado definiu um montante a ser gasto com o futebol profissional ao longo de 2018. Para o primeiro semestre, foi orçado entre RS 250 mil e R$ 300 mil. Hoje, a folha do grupo gira em torno de RS 300 mil.
3 – Estimular uma nova metodologia no que tange o setor de marketing do clube, para que a marca Remo possa ser explorada de forma positiva, divulgando o clube e atraindo novas formas de receitas.
Situação: cumprida! Todas as informações da agremiação, diferentemente de outros tempos, foram divulgadas pelas mídias oficiais. Além disso, todo jogador foi apresentado formalmente, demonstrando cuidado com a imagem da instituição.
4 – Reativar o programa Nação Azul para sócios-torcedores, além de disponibilizar benefícios aos adeptos, para que estejam cientes de tudo o que irá ocorrer dentro da instituição.
Situação: cumprida! Uma das prioridades para essa temporada foi a restauração do Nação Azul. Defasado na temporada passada, o setor passou por revitalização na Central de Atendimentos e hoje conta com mais de 2 mil sócios adimplentes, o dobro do ano passado.
5 – Mais cuidado com os acordos de rescisões contratuais dos atletas para que, no futuro, problemas envolvendo a Justiça do Trabalho sejam evitados.
Situação. em andamento. Antes de anunciar o plantel de 2018, o Departamento de Futebol se precaveu em rescindir contratos. Da safra passada, apenas o lateral-esquerdo Gerson não aceitou a proposta de negócio do clube.
6 – Formação de um novo perfil para o futebol profissional em 2018, para que as contratações sejam feitas de forma pontual e não passional, baseando-se principalmente no custo-benefício para o clube.
Situação: cumprida! Assim como o cuidado financeiro, a formação do plantel para esse ano foi o maior cuidado dos diretores. Além do fator custo-benefício, a diretoria foi atrás de profissionais com currículos vitoriosos, como o treinador Ney da Matta.
7 – Visão e pensamento empresarial.
Situação: em andamento. É possível notar a diferença interna no Clube do Remo. Muito disso está atrelado com os resultados como um todo e não apenas no futebol. A união entre os setores administrativos demonstra que a agremiação tende a incorporar cada vez mais práticas empresariais do que apenas desportivas.
8 – Busca de patrocínios e auxílios que ajudem a gerar receitas para o clube, para que o Remo não precise exclusivamente do suporte da bilheteria dos jogos do time profissional.
Situação: em andamento. O Remo fechou patrocínios importantes para este ano, desde parceria com distribuidora de energéticos e academia. A equipe vai se reforçando nos acordos. Além disso, um grupo farmacêutico deverá ser o patrocinador master para esta temporada.
9 – Transparência, sinceridade e comprometimento para reconquistar a confiança junto ao torcedor.
Situação: em andamento. O clube vem se readaptando às prestações de contas. Por exemplo, foi entregue o parecer dos gastos da nova diretoria, além do Nação Azul implementar um modelo de transparência com seus associados, através de e-mails e listas na própria central.
10 – Incentivo para o surgimento de novas franquias de lojas, bares e barbearias com a logomarca do clube, o que além de gerar visibilidade, gera royalties ao Leão.
Situação: pendente. É certo que o marketing e o comercial vêm trabalhando com parcerias para a expansão da marca Remo, mas ainda não foram divulgadas novas aberturas de franquias.
Diário do Pará, 11/01/2018
Está faltando oque para o clube produzir e comercializar seu próprio material esportivo? Parcerias? ? ?
Nao acho que produzir seu próprio material seja uma prioridade, ate pq nao é uma coisa tao rentável como se vem propagando. Em poucos meses essa diretoria mostrou como se pode trabalhar de maneira séria, parabéns! Ja vimos presidentes passarem anos no clube e nao fazerem nada do que foi prometido na eleição.
Concordo com você
Concordo. Deixa o material esportivo pra quem sabe fazer e tem experiência, Topper, Umbro, Adidas… Senão vai terminar com uma camisa feia que se passar perfume mancha.
Só falta agora a saída desse presidente sangue suga pra que aumente a credibilidade da diretoria.
o clube tem que chegar ate o torcedor humilde aquele que nao tem dinheiro as vezes para ir no campo mas pode contribuir indo a sede social com a familia, e outras pequenas compras, fazer parceiras com pequenas empresas para confecção de produtos com a marca, o clube deve fazer parcerias com as escolas e prefeituras , de todo o pará, para vender produtos e verificar atletas de futuro, o centro de Treinamento é importante, no MOSQUEIRO no antigo clube do FAZENDA RIO MURUBIRA , que esta abandonado, poderia ser adquirido por um preço bem pequeno, já tem campo , piscinas, salão de festas, espaço bastante, trilhas, e me liguem que informo telefone do dono do espaço para compra.
concordo . o clube tem que incentivar o esporte buscando criar centro de treinamentos no estado do pará onde existi muitas crianças que sonha em ser um grande jogador, com preço variados visando também pequenas família possam pagar pelo sonho de seu filho. Desta forma o clube forma um atleta de alto nível, onde o clube faz receita pra o setor financeiro . essa diretoria esta de parabéns continue assim mostrando onde o dinheiro de nossos ingressos pago esta investido . parabéns
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