Quando rouba a bola e contra-ataca, o Remo é um terror para os adversários com Elielton, Felipe Marques e companhia. Quando tem a posse de bola e o adversário está fechado, o Remo tem sido um terror para a sua própria torcida, por limitações técnicas e táticas, como foi em Santarém.
Neste domingo (25/03), o São Raimundo vai se fechar e o Leão terá que provocar caminhos para o gol. Qual é o problema da posse de bola para o Leão? A resposta simples: ineficácia do meio-campo na criação.
Como o time azulino terá que tomar as iniciativas, Givanildo Oliveira tem que desatar esse nó. Vai insistir com o inerte Adenilson? Vai dar mais liberdade para Dudu avançar ao ataque? Tem alguma estratégia que fuja do óbvio?
Do São Raimundo já se sabe o que esperar. Do Leão, sabe-se lá! Desenha-se uma tarde de drama para os azulinos. Se a tarde for de chuva, terá que haver ainda mais raça. Contudo, a classificação ainda parece mais do Leão que da Pantera.
Isac paga pelo atraso na chegada
Isac, Adenilson e Leandro Brasília foram as contratações mais trabalhosas do Remo para esta temporada. O atacante até virou “novela” e só chegou no final da preparação básica, já em janeiro. Agora, está jogando sem explosão e abaixo do seu potencial de força, chegando atrasado nas jogadas e se irritando com as próprias limitações. Assim mesmo, Isac cumpre bem a função tática de prender os zagueiros e provocar espaço para Elielton, Felipe Marques, Esquerdinha e Levy pelos lados do campo.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 25/03/2018
Tira o Adenilson pelo amor de Deus
Givanildo., tira o Adenilson por tudo que há de mais sagrado
Qualquer torcedor assíduo sabe que se colocar alguém com melhor movimentação e toque de bola no meio campo, o time pode melhorar.
Um dos caminhos pro Remo chegar ao gol, é os atacantes forçarem a jogada dentro da pequena área da mucura. Eles, com certeza vão apelar pra falta.
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