Está em avaliação a possibilidade de parceria do Clube do Remo com a Academia Machida. O negócio consistiria na instalação da Academia Machida de Musculação de Artes Marciais no complexo sócio esportivo azulino da avenida Nazaré e ativação da Academia do Leão no Baenão, para jogadores do elenco profissional e das categorias de base.
Os equipamentos estão no estádio remista desde fevereiro, aguardando a preparação do espaço para poder serem instalados.
Rafael Dahas, diretor comercial do Remo, apresentou a proposta à família Machida, que está fazendo o estudo de viabilidade.
O Remo deu um passo à frente nas condições de trabalho no futebol com a recuperação do Baenão para os treinamentos, evitando os longos e desgastantes deslocamentos.
No entanto, se não ativar a academia de musculação no estádio, continuará tendo transtornos de deslocamentos e perda no serviço para os atletas que necessitam de programas especiais de treinamento.
Nesse futebol cada dia mais físico, é inconcebível um clube da dimensão do Remo não ter sua própria academia de musculação, disponível a qualquer momento para os seus atletas.
Laboratório
No laboratório em que são avaliados mais de 20 jogadores no Remo, um critério fundamental do técnico João Nasser Neto para aprovar ou reprovar é a adequação ao seu projeto de jogo.
Netão avalia potencial técnico, disciplina, características e a capacidade cognitiva para assimilação de funções táticas. Foi o fator inteligência, por exemplo, que levou Netão efetivar Gabriel Lima no ataque, na reta final da Série C, barrando o velocista Elielton.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 18/10/2018