Cerveja
Cerveja

O patrocínio da Heineken rende ao Remo apenas R$ 20 mil mensais, a metade do que é pago ao Paysandu. A explicação está nos espaços para exposição da marca.

O time bicolor treina e joga na Curuzu, onde a Heineken tem total liberdade, enquanto o Remo joga no Mangueirão e treina no Souza. O Leão só vai passar a usar o Baenão para treinamentos a partir de 28/05. Para jogos, não há previsão.

Jogando na Curuzu, o Paysandu explora os seus bares e tem ótimos resultados. Segundo o vice-presidente Ricardo Gluck Paul, na venda de cerveja o clube lucra de R$ 25 mil a R$ 30 mil a cada jogo. Somando as rendas de bares e patrocínio da Heineken, os bicolores ganham quase R$ 1 milhão por ano, informou o dirigente.

O Remo fatura apenas os R$ 20 mil mensais do patrocínio, segundo o diretor financeiro Haroldo Picanço. Jogando no Mangueirão, o Leão deixa de faturar com bares, ambulantes e estacionamento. Toda essa renda extra fica com a cooperativa dos funcionários da Seel e com a própria Seel, para custos de manutenção do estádio.

Assim, o Remo vai sofrendo as conseqüências da inviabilização do Baenão, na devastadora gestão de Zeca Pirão, de agosto de 2013 a dezembro de 2014.

Quatro meses de sinal verde para a cerveja

A lei municipal que liberou o consumo de bebida alcoólica nos estádios de Belém completou 4 meses. O Paysandu festeja resultados e o Remo busca meios de ampliar as suas vantagens financeiras.

Qual é a avaliação para a segurança pública? Segundo o tenente-coronel Cavalcante, da Polícia Militar, não é perceptível qualquer alteração na conduta do público do futebol com a volta da cerveja.

Desde a ativação do Juizado do Torcedor e o sucesso crescente dos trabalhos coordenados pelo Ministério Público (promotores Domingos Sávio e Nilton Gurjão), a conduta do público nos estádios vem melhorando a cada ano, sobretudo pelo êxito no combate ao vandalismo das “torcidas organizadas”.

Felizmente, futebol no estádio voltou a ser programa de família em Belém, embora ainda precise melhorar bastante as condições em diversos aspectos, principalmente no Mangueirão.

Parcerias para reformar o Baenão

O Remo está negociando com a Topper a liberação de um aporte financeiro para colocar o Baenão em condições de receber jogos oficiais. Algumas obras já serão proporcionadas pela parceria de uma rede de farmácias na exploração comercial da área do Carrossel.

As investidas do Remo para resgate do Baenão se intensificaram depois do sinal verde para a cerveja, pelo muito dinheiro que o Leão está perdendo no Mangueirão sem a exploração dos bares e dos espaços de publicidade.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 29/04/2018

13 COMENTÁRIOS

  1. isso não e o remo . foi a incompetência de alguns dirigentes do passado.que usaram o Leão para fins políticos

  2. Nem assim essa diretoria safada q saber de investir no nosso leão bando de ladrões safados só querem saber do bolso deles se não fosse a torcida tá construído baenao tava fechado ainda não serveria pra nada

  3. Esse Zeca Pirão foi o pior dos piores. Esse sujeito não deveria mais entrar e nem passar na porta dos estabelecimentos do Remo. Sem as mínimas condições de ser gestor. Ele conseguiu ser pior que o Minowa, outra porcaria que passou no Remo.

  4. Agora imagina só, o rival coloca em seus jogos no máximo 7 ou oito mil pessoas no seu estádio, será que tidos bebem ? Pra ter todo esse consumo ?, quantas pessoas vão ao jogo do Remo ?, tem que consertar o Baenao, mas, falta os dirigentes se impor mais nesses contratos, além dessa cerveja ser ruim tem que ter outra opção. Nos azulinas somos a maioria sempre nos estádios, será que eles bebem mais que nós. Ora me compre um bode….isso é desculpa furada….

  5. A marca do Remo, pode não ser superior a do rival, mas, inferior nunca. Eu não assinaria um contrato com essa cerveja pra ganhar 20 mil reais. Nos somos a maioria, logo, bebemos mais…

  6. São opções que se efetivadas, realmente poderão colocar o Baenão em condições de receber jogos antes do fim do ano, devemos pensar numa primeira inauguração para 10.000 lugares e depois numa outra com o projeto completo com 20.000 lugares, nosso Leão o maior do Norte merece voltar ao seu lugar.

  7. o responsável pela situação atual do Baenão e suas consequências nunca pagou 1 tostão por sua incompetência . Por que ?

  8. Quando falo que isso é o Remo, falo da situação que o clube se encontra, que é muito.mais complexa que apenas um “time ruim”. Se o torcedor não olhar o Remo num contexto, sem pensar que muitas coisas podem alavancar o clube ou afundar de vez, fica difícil.

  9. Se todos colaborassem era rápido , porém só MIMIMI não adianta. Tem gente que diz eu estou embriagado de tanto tomar cerveja,, Quanto ele gastou ? ninguém sabe , agora peçam 5 reais para comprar um parafuso para o Baenão ele tem?
    Não precisa sábado eu vou ajudar com 5 sacos de cimento e vou fiscalizar.
    Esta é a realidade da falta de cooperativismo.

  10. Neste caso eu quero parabenizar aqueles que dão sua colaboração e estão recuperando o Baenão sem necessidade de recursos de patrocinadores, a queles que doam material aqueles que dão orientação técnica como colaboração e aqueles que lotam o mangueirão, porque a necessidade de ter dinheiro das rendas ou do sócio torcedor para pagar a mão de obra do profissional pedreiro, carpinteiro, ajudante …etc… que estão trabalhando na reforma.

  11. Os valores de renda ou sócio deve ser para outras finalidades com pagamento de funcionários, elenco, comissão técnica, água, luz, enfim, uma série de coisa. Ainda tem o pagamento do acordo jurídico. Esse projeto do baenão é independente, o próprio torcedor está revitalizando, muitas colunas destruídas devido ao tempo e corrosão saber pelo que?: Urina!!! Mas, nem vou entrar nesse assunto, o fato é que muita gente reclama, não colabora e ainda tem os que dizem que não vão colaborar com clube nos jogos…aí é F!

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