Presente em todos os treinamentos, o auxiliar-técnico costuma ser visto por poucos dentro de uma equipe. O momento de maior destaque ao público é quando este mesmo profissional assume a equipe interinamente.
No Remo, João Neto – o Netão – está no centro das atenções pela 3ª vez somente neste semestre. Entre idas e vindas, ele trabalhou diretamente com 2 técnicos e contou que não era de acordo com as decisões deles quanto ao time azulino.
“Na função de auxiliar-técnico, é preciso ter muito cuidado com o que se fala e até mesmo no modo de se comportar. O futebol é um meio difícil de lidar. Tentava ajudar quando era consultado, mas auxiliar não toma a decisão final. Isso é uma função do técnico”, ponderou.
Em relação a Givanildo Oliveira, que ficou no cargo de 01/03 a 28/05, e também a Artur Oliveira, demitido na última segunda-feira (26/06), Netão foi categórico ao afirmar que ambos “procuravam manter contato e solicitar o que precisavam no momento”, mas fez uma observação.
“Agora, posso ficar responsável pelas minhas decisões e explicá-las. É mais fácil que tentar explicar o que outros treinadores decidem”, disse.
Perguntado se existe a vontade de ser efetivado como técnico, ele respondeu com bom humor.
“Tenho um amigo que está interino há 32 jogos. Por mim, ficaria assim por vários também”, brincou.
O Liberal, 28/06/2018