Márcio Fernandes foi apresentado, nesta quarta-feira (27/02), botando logo a mão na massa. Acompanhou o treinamento do Remo ciente de que não tem tempo a perder e precisa otimizar os dias de folga até o próximo compromisso pelo Campeonato Estadual, dia 07/03, contra o Tapajós, em Santarém.
Deixou a impressão inicial de ser um profissional focado, com amplo conhecimento prático da realidade do futebol e dos negócios envolvendo o esporte em todo o país. Tem a cabeça voltada para o mercado do Sudeste, deixando no ar que pensa em buscar reforços nos clubes paulistas.
Quanto ao relacionamento com seu antecessor, João Neto, que é o novo coordenador técnico do Remo, há dúvida se irá cultivar uma parceria como fez Givanildo Oliveira no ano passado, com excelentes resultados práticos para o Remo.
A situação mudou. Naquela ocasião, Neto ficou subordinado ao veterano treinador que acabava de chegar e a sintonia se estabeleceu pelo temperamento tranquilo do jovem profissional paraense. Agora, será o superior hierárquico e não se sabe como irá encarar a nova função.
Na primeira entrevista, Fernandes fez elogios protocolares ao ex-técnico, sem se estender muito. Disse ter visto o último jogo e, sutilmente, acabou criticando a má atuação, ao mencionar que o gramado ruim prejudicou o rendimento do time remista.
As dúvidas que se avolumam em relação ao novo comandante se concentram sobre sua capacidade de entender o campeonato estadual e se adaptar às suas particularidades. O inverno pesado é quase personagem da competição, influindo sobre desempenho de times e atletas.
Neto caiu porque não conseguiu colocar em prática, em 8 jogos, as bases de seus conceitos teóricos. O sistema que idealizou não teve tempo para maturar e se estabelecer, acabando por ruir nos jogos mais importantes, contra o Serra (ES), pela Copa do Brasil, e no clássico Re-Pa.
A propósito disso, o atacante Gustavo Ramos teve um posicionamento surpreendente fazendo elogios ao trabalho de Netão e lamentando que as pressões tenham interrompido o projeto. Entende que faltou paciência dos torcedores e da diretoria.
Ironicamente, a depender dos resultados imediatos, a paciência talvez seja ainda menor com Fernandes. Apesar de ter sido contratado para dirigir o time na Série C, ele terá seu trabalho rigorosamente avaliado e julgado no decorrer do Parazão. A conferir.
Blog do Gerson Nogueira, 01/03/2019
um técnico que se perdeu ao escalar vacaria a defesa Djalma na lateral cada jogo um time diferente será que ele pensava que era o palmeiras kkk boa sorte treinador cada um na sua.o time é esse.vinicius geovane Kelvin e ronael vacarias Djalma estiverria Alex. Henrique e Emerson carioca.amém boa sorte
traga 2meias e 1 atacante e 1 cabeça de área o título tá na mão boa sorte
Vinicius..
Geovane, keven, jensen, Tiago
Vacarias, Djauma
Echeverria, Laylson(por falta de opção)
Gustavo, Devid Batista
“(…)parceria como fez Givanildo Oliveira no ano passado, com excelentes resultados práticos para o Remo…”
O Remo quase foi rebaixado pra série D, então quais resultados práticos foram esses?
O Fato do Netão ter salvado o time do rebaixamento não apaga todo o “antes”, tudo que deixou de dar certo.
De excelente (na mediocridade), apenas que não fomos rebaixados! E só!
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