Pingo e Djalma
Pingo e Djalma

Djalma foi o curinga no time do Clube do Remo na temporada de 2019, em que o Leão foi campeão paraense e se manteve na Série C do Campeonato Brasileiro. Este mês, o volante está comemorando 1 ano no Baenão e, no dia 01/01, chega aos 30 anos, idade de reflexão como ele mesmo definiu.

“Estou indo para fileira dos 30. É pensar e agir com mais experiência”, contou.

Chegando ao clube sob um contrato de risco, de curta duração (até o Parazão), por indicação do então técnico Netão, o cametaense, sobrinho do ex-jogador Varela, campeão pelo Leão nos anos de 1990, aos poucos foi ganhando confiança até se tornar um jogador bastante útil ao elenco.

A facilidade de jogar no meio-campo e na lateral-direita completou sua importância no time e garantiu sua manutenção na equipe de 2020, que terá comando de Rafael Jaques. Agora, ser titular é uma questão de trabalho.

“Quem decide isso é o treinador, um cara muito exigente e que cobra muito. Não vamos nos arriscar e dizer que somos donos da posição, mas espero estar nela. Aqui, todos os jogadores têm possibilidades de jogar e vão ter suas chances. Ainda estamos nos treinos físicos e táticos”, lembrou.

Descoberto por um olheiro em um jogo entre seleções do interior, Djalma passou várias temporada no Paysandu, onde foi destaque desde as categorias de base. No Remo, depois do sucesso no rival bicolor, o jogador afirmou estar muito feliz, realizado por fazer parte mais um vez do elenco.

“Estar em um clube grande como é o Remo deixa qualquer jogador satisfeito profissionalmente. Será mais um ano que irei ajudar o clube a conseguir seus objetivos na temporada. Temos vários campeonatos e vamos por parte em cada um deles”, confessou.

O atleta usa sua experiência nas divisões de base para transmitir aos jovens jogadores que estão subindo ao time profissional.

“Sem modéstia, mas sou quem mais conversa com a garotada. Convivo bastante com eles, até com o (lateral-direito) Rony, quando estava discutindo sua situação no clube, com o (volante) Pingo, com o (atacante) Hélio, com todos converso”, contou.

“Acho que dos mais velhos, quem mais dialoga com os meninos, modestamente, sou eu. Passo dicas para eles. Passei por isso e, graça a Deus e com ajuda de outras pessoas, venci. Com isso, posso retribuir aos mais jovens que estão subindo ao profissional, dizendo a eles que no futebol a gente segue em uma escala progressiva. É tudo por partes”, destacou.

O Liberal.com, 19/12/2019