O meia Paulo Henrique Ganso definiu uma possibilidade de voltar a usar a camisa da Seleção Brasileira com um “Quem sabe?”.
Após uma passagem frustrante em dois clubes do futebol europeu, o atleta paraense se distanciou da lista que reúne os melhores do Brasil. A sua última convocação foi em 2016, ainda com o comando técnico de Dunga.
Como fez partidas positivas com a camisa do Fluminense (RJ), Paulo Henrique acredita que a dedicação e o trabalho árduo podem convencer o atual treinador da seleção, Tite.
De fato, se for mais participativo, Ganso tem condições técnicas de integrar a seleção, com os seus passes e lançamentos refinados.
Na entrevista a seguir, o meia comenta sobre seu momento no futebol carioca, Seleção Brasileira e fala um pouco do futebol paraense. Confira:
Quais os ensinamentos que você recebeu e quais repassou dentro do elenco do Fluminense (RJ)?
Ensinamentos recebemos diariamente, dos mais variados profissionais. Acho que precisamos estar sempre dispostos a aprender, seja no dia a dia pessoal ou profissional. Posso aprender até com meus filhos pequenos. Então, busco colher os melhores aprendizados e adaptar na minha rotina e na minha evolução, tanto como jogador, tanto como pessoa.
O fato de ter feito o primeiro gol pelo Fluminense (RJ) “de barriga” pode ser um sinal de bons fluidos para o Ganso no clube?
Espero que sim. O gol foi especial, por tudo que representou, mas ainda mais importante foi a vitória. Meu papel é ajudar o clube, e se conseguir isso através de gols, melhor ainda. Quero sempre o melhor para o Fluminense (RJ) e vou trabalhar muito para consegui-lo.
Olhando para o futuro, qual o seu maior sonho? Seleção Brasileira é um deles?
É um sonho que tive o prazer de realizar e que se renova a cada ciclo. Lógico que mantenho esse sonho renovado e vivo dentro de mim, mas sei do desafio que é chegar lá e das dificuldades que encontrarei no caminho. No dia que um atleta parar de sonhar, não tem mais porque competir e se dedicar no dia a dia.
Hoje você se encaixaria no esquema de Tite na Seleção?
No futebol de hoje, se encaixar em um esquema é muito relativo. Os jogadores têm muito mais “função” do que “posição”. Na Seleção, o patamar é muito alto e a qualidade da concorrência também, mas nada resiste à confiança e ao trabalho árduo. Quem sabe um dia não possa sentir esse prazer novamente?
Olhando para o passado, tem algo que você se arrepende em relação à carreira?
Acredito que não. Sempre fui um cara muito convicto de minhas decisões. É claro que tem alguns detalhes que, hoje pensando, mais velho e mais maduro, talvez fizesse um pouco diferente, mas acho que não mudaria. Sempre tomei decisões de forma muito convicta e consciente.
Acompanha de alguma forma o futebol paraense, mais especificamente o Remo?
Pela nossa correria, é difícil acompanhar outros campeonatos, mas sempre torço pelo bem do Clube do Remo e do futebol local. Vejo muito potencial de crescimento no Pará e espero que as coisas tomem o caminho certo. Há muito talento no Estado para ser lapidado.
O Remo tem, atualmente, um técnico que trabalhou com você no início da carreira (Márcio Fernandes). O que você lembra dele da época do Santos (SP)?
Ganhamos muitos títulos nas categorias de base do Santos (SP). Sem dúvida, aprendi algumas coisas. Ele é um bom treinador e espero que possa ter sucesso na carreira.
Passa pela sua cabeça encerrar a carreira em Belém? Se sim, seria pelo Remo, seu time do coração?
Não gosto de fazer planos muito específicos para o futuro, porque sabemos como são as coisas no futebol. Prefiro pensar no presente e no futuro breve, para que possa sempre estar fazendo o que mais amo e o que me dá prazer.
O Liberal.com, 20/03/2019
O ganso é inteligente encerrar sua carreira numa das 10 mais bonitas camisas do mundo e como paraense seu time de coração o clube do remo é encerar em grande estilo..fato
Talvez no futebol, não haverá um meia de melhor passe. Seria um sonho e prazer imenso ver o Ganso vestir o manto do Clube do Remo.
Deus tem muitas conquistas na sua carreira, garoto!
Em momento algum, li que ele disse que vestiria a camisa azulina.
O mais importante é a personalidade dele, um paraense vitorioso, bom exemplo de pessoa, seja no trabalho ou na vida social. Serve de exemplo.
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