Um novo Remo sem nenhuma figura empolgante, mas com força de grupo, que transmite boas perspectivas e deve lotar os espaços disponíveis no Mangueirão, neste domingo (03/02), contra o Tapajós. A torcida só quer alguns motivos para abraçar esse novo time. O primeiro já veio com a vitória sobre o São Raimundo em Santarém. Chegou o dia da confirmação!
Pelo menos, essa é a obrigação. O Tapajós vem da conquista da Segundinha e de vitória sobre o Águia. Deve ser um adversário encardido como sempre! O time remista está em construção e vai ter seus pecados, mas já é uma obra bem configurada. Se jogar com aplicação tática e imposição física, o Leão deve prevalecer. Afinal, tem mais time e está em casa.
Djalma
Djalma, que terá seu primeiro contato com a torcida do Remo, na lateral-direita azulina, se destacou em uma decisão intermunicipal em 2010, jogando pela seleção de Barcarena, no Baenão. Fechou com o Remo, mas horas depois foi para o Paysandu. Agora, aos 29 anos, chega ao Leão como aposta e surpreende com a titularidade.
Djalma é sobrinho de Varela, ex-volante azulino.
Nação Azul
Com receitas bloqueadas pela Justiça, o Remo joga todas as fichas no programa Nação Azul. É que o dinheiro do sócio-torcedor entra integralmente nos cofres e supre emergências. O negócio seria perfeito se não dependesse tão diretamente do êxito e do calendário do time em campo, e se não implicasse em anistia nas retomadas, como neste começo de temporada. O Nação Azul está dando uma receita mensal em torno de R$ 170 mil.
O Liberal, 03/02/2019