O Remo ainda tenta assimilar as perdas decorrentes da eliminação na Copa do Brasil por um adversário reconhecidamente limitado. Além do prejuízo técnico, o clube ficou sem a cota de R$ 625 mil que ganharia pela classificação à segunda fase e deixou escapar a arrecadação do jogo com o Vasco (RJ) em Belém, que poderia render em torno de R$ 800 mil. Ainda há o risco de queda na venda de ingressos para o Re-Pa de domingo (17/02).
Para um clube que atravessa séria crise financeira, resultante de equívocos acumulados ao longo de gestões passadas, perder de uma só tacada quase R$ 1,5 milhão é um baque e tanto, pois limita o alcance do esforço de recuperação financeira.
Antes do jogo, o Departamento Jurídico havia conseguido suspender o bloqueio de 30% das rendas pela Justiça do Trabalho. A partir de agora, o Remo precisará apostar todas as fichas na campanha pelo bicampeonato estadual, única forma de garantir arrecadações que ajudem a manter os salários em dia até o começo da Série C do Brasileirão.
Uma atitude extremamente pedante é apontar erros depois que eles acontecem. Quando o time foi definido para o jogo contra o Serra (ES) é justo admitir que a aprovação foi quase unânime, levando em conta os bons resultados obtidos pelo time no Campeonato Paraense.
Com a bola rolando, as escolhas se mostraram equivocadas. Welton e Dedeco pouco fizeram para barrar a movimentação do adversário junto à área, deixando Robson sobrecarregado na vigilância a Rael e Lessinho, a dupla de ataque capixaba. Robson acabou expulso no início do segundo tempo da partida, comprometendo ainda mais a atuação geral do time, mas cabe notar que a expulsão o volante não foi a razão maior da derrota.
Com o placar favorável ao Serra (ES), a situação se inverteu porque a equipe da casa se retraiu, oferecendo campo ao Remo. Veio à tona aquele que é o maior problema do atual time azulino: a falta de criatividade no meio-campo e a ausência de articulação com o ataque.
Tais carências justificam a estratégia defendida por Netão de atrair o adversário para depois sair em contra-ataque, no que ele chama de “saber sofrer”. O perigo contido nesse formato é que, em caso de sofrer gol, o time nem sempre terá força e qualidade para reverter.
Outro aspecto a ser observado diz respeito às substituições. Netão fez 3 mudanças. Diogo Sodré entrou no meio, sem acrescentar nada; Henrique substituiu Gustavo, que era o melhor atacante; e David Batista, opção para o jogo aéreo, foi o último a entrar. Mário Sérgio, o menos produtivo e mais errático dos atacantes, foi mantido do começo ao fim. Ninguém entendeu!
Um dia depois do desastre, o técnico mostrou maturidade ao assumir a responsabilidade pela derrota, procurando preservar os jogadores. Acertou em cheio. É a postura que se espera de um líder em momentos de dificuldade e cobranças exacerbadas por parte do torcedor.
Blog do Gerson Nogueira, 15/02/2019
Podem não gostar, mas esse meia ideal é Eduardo Ramos. Ano passado como ele fez falta em 2018, o melhor meia da Série C e vice-artilheiro, e este ano fazendo gols por partida. Meio campo carente é time sem alma.
Netao burra retrangueiro
Agora não adianta chorar pelo prejuízo causados pela incompetência que fizeram com Leão tiveram tempo para se planejarem.
netao foi covarde poderia colocar esse time.Vinicius. Giovanni. mímica. Ronael .vacaria. Djalma. esteverria e Gustavo. Henrique e carioca valeu boa sorte
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