Nos mesmos 15 anos em que o Paysandu vendeu 17 jogadores, entre eles 10 frutos da base, o Remo só conseguiu vender 6: Rogerinho, Ameixa, Rony, Gustavo, Amaury e Gabriel Lima, em transações que renderam ao Leão cerca de R$ 2,3 milhões.
Tímido nas vendas, o Remo foi extravagante na perda do vínculo de outras revelações na Justiça do Trabalho: Cicinho, Da Silva, Romeu, Tiago Cametá, Tiago Alves, Chicão, Adriano Miranda, Rodrigo Boa, Andrezinho, Jhonnatan, Alex Ruan, Rodrigo Ainete.
De outras formas, também perdeu Júlio César, Betinho, Raul, Anderson Pará e Roma.
A esperança de um bom negócio no Remo é o zagueiro Kevem, de 18 anos, titular do time azulino, com boas atuações e um gol de bicicleta. O garoto já está sendo monitorado por investidores, entre eles, Eduardo Uran. O atleta está vinculado ao Leão até o fim de 2020 e a tendência é que seja vendido ainda este ano.
A perda mais absurda do Leão foi o zagueiro Júlio César, no inicio da década de 90. O atleta foi estranhamente liberado de graça e, 3 anos depois, já se destacava no Campeonato Espanhol. Foi titular no Real Madrid (Espanha) e no Milan (Itália).
O meia Tiago Alves foi outro que saiu de graça para o Santos (SP) e agora está no futebol asiático.
Enquanto o rival bicolor já recebeu cerca de R$ 1,5 milhão em comissões de clube formador, nas transferências de Paulo Henrique Ganso, Lima e Pablo, o Remo só acusa recebimento de R$ 40 mil na transferência de Cicinho, do Santos (SP) para o Ludogorets (Bulgária).
O zagueiro Raul saiu deixando no clube 20% dos direitos econômicos, mas nunca houve qualquer repasse nas transferências do jogador, que hoje atua no futebol português.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 03/03/2019
Mais que uma prova de incompetência e amadorismo das diretorias anteriores… Não citaram o Léo Santos zagueiro que foi pro Corinthians da base do Remo e agora está no Fluminense… E deve ter outros que assim se foram infelizmente.
Quanto desperdício, era para o Remo estar com um timaço e jogando série B há anos se tivessem dado valor aos jogadores crias do clube. Por que no presente não colocam mais meninos da base para jogar como titulares no time profissional? Além do Kevem e o Lailson temos meninos bons de bola como Fábio, Pingo, Wenderson, David Lima, Hélio e Wallace. Por exemplo, o ataque do atual poderia ser o Gustavo junto com os meninos Hélio e Wallace. Os moleques da base são melhores que a maioria desses estrangeiros contratados.
Verdade! Não faz sentido insistirmos nesses centro avantes fraquíssimos do atual elenco e deixar a molecada na arquibancada.
Gente, uma vergonha ver o tamanho do Emerson Carioca. O cara está imenso de gordo!
Só nesta temporada já insistirmos em três centro avantes diferentes, um pior que o outro. Fraco por fraco, coloca a molecada, pois esses ainda há esperança de evoluirem.
Tudo esquema! Pensei que essa estratégia suicida acabaria na gestão do Fábio Bentes, mas pelo que estou vendo, é mais um ganhando dinheiro nas costas do Remo.
Bando de sangue suga!!!!
Esse sonho de ter um time formado com jogadores da base é totalmente ilusório e inviável na atual situação financeira do Remo. Qualquer jogador que se destaca um pouco já vem um investidor oferecendo a ele e à família algo melhor que não só o Remo, mas vários clubes podem oferecer. O Remo e qualquer outro clube só seria capaz de “segurar” um jogador oferecendo um projeto financeiro melhor do que dos empresários e investidores. Essa realidade se dá na maioria dos clubes no Brasil, vejam o Coríntians recente campeão brasileiro campeão mundial, um time que sempre tem sido competitivo nos últimos anos, perdeu proporcionalmente vários jogadores e não lucrou o que gostaria. Talvez ganhe um pouco mais com o Gustavo, o qual ele não é formador mas o comprou baratinho, o emprestou, ele se valorizou, voltou ao coríntians e tem uma multa de 50 milhões. Uma alternativa para o Remo seria sem dúvida melhorar o valor da multa. O Rony por exemplo saiu pelos míseros 450 mil, perguntem quanto ele vale hj. O problema também é que o sonho do jogador é sair e do empresário vender, o jogador faz de tudo, inclusive o Rony, pra sair o mais rápido possível. Entre o sonho do jogador e sonho do torcedor de ver “um time de base”, com certeza predominará o do jogador por todas as circunstâncias que o favorecem.
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