No dia em que completava 57 anos, o técnico Márcio Fernandes queria, lógico, uma vitória no clássico Re-Pa, mas o resultado não veio e terminou no 1 a 1 na tarde deste domingo (24/03). O treinador, aliás, acumulou seu terceiro empate seguido no Remo.
Porém, de acordo com ele, não há motivos para lamentar. O time remista apresentou uma evolução diante do maior rival, principalmente, nos aspectos defendidos pelo comandante desde que chegou em Belém: posse de bola e troca de passes.
“A evolução é notória. As trocas que fiz na equipe surtiram efeito. A equipe do Paysandu é muito forte nas bolas aéreas e hoje ganhamos todas as bolas aéreas. Teve só uma bola no segundo tempo que eles ganharam, mas não fizeram o gol. Então, acho que o trabalho foi bem feito pelos jogadores e eles estão de parabéns. Por isso, saí satisfeito, não pelo resultado, mas pelo que foi apresentado por eles”, afirmou.
“Essa é uma característica minha nos times que dirijo, não gosto de chutão, mas de jogo jogado, com qualidade para tocar a bola e colocar os atacantes em condições de finalizar. Isso não quer dizer que quem não jogue assim não vença, mas fico satisfeito, pois a equipe mostrou qualidade, posse, criou chances para ganhar o jogo contra uma grande equipe, que proporciona ao adversário condições do contra-ataque. O torcedor deve ter saído satisfeito com o que exibimos hoje”, comentou.
“Como presente de aniversário, levo a exibição que a equipe fez, o futebol que proporcionou ao torcedor. O resultado poderia ter sido de vitória, empate ou derrota, mas tivemos muitos lances a nosso favor. Deus está preparando coisas melhores. Vamos continuar trabalhando”, continuou Fernandes.
Na escalação do Remo, chamou a atenção a estreia do zagueiro Marcão e a presença de outro defensor – Rafael Jensen – improvisado como lateral-esquerdo. Com a bola, o time atuava em um 4-4-2. Sem ela, a equipe remista jogava no 3-5-2. De acordo com Márcio, a intenção com a entrada das duas peças era deixar o Leão com mais estatura, anulando, segundo o técnico, uma das vantagens do maior rival.
“Cada jogo é um jogo. Procuramos trabalhar a nossa equipe mediante o que vamos encontrar. Às vezes, não tem necessidade de colocar certo jogador como hoje, mais alto. Enfrentamos uma equipe com uma boa bola aérea. Isso depende do adversário”, disse o técnico azulino.
“No jogo de hoje, terminamos em cima, atacando o Paysandu. Houve evolução. O time está melhor emocionalmente, se comparado com a minha chegada. A pressão era grande em cima dos jogadores. A gente procurou aliviar essa pressão para que eles tivessem confiança em jogar. Se tivessem vencido, aí que eles iriam ficar ainda mais confiantes”, avaliou.
O Remo está classificado às semifinais do Campeonato Paraense com uma rodada de antecedência, mas ainda luta pela 1ª colocação para decidir a vaga na decisão da competição em casa. No próximo domingo (31/03), novamente no Mangueirão, o Leão receberá o Paragominas. O treinador não descarta colocar em campo uma formação alternativa. Suspensos pelo terceiro cartão amarelo, o volante Djalma e o zagueiro Rafael Jensen são desfalques certos.
“Falar após o jogo é complicado. Ainda não pensei nisso. Vou pensar durante a semana, mas pode haver, sim. Os jogadores é que vão se escalar. Se eles mostrarem qualidade nos treinamentos, dentro do que a gente quer, pode ter outras mudanças, até para ver melhor o plantel”, concluiu.
Globo Esporte.com, 24/03/2019
Fez boa análise do jogo, mucura só tem bola aérea. Douglas foi muito bem, Djalma e até o Dedeco jogou bem, Keven muito bem. Mas o Gustavo pelo o que já mostrou jogou pouco tecnicamente, precisa ter coragem e encarar esses jogadores bombados da mucura. Echeverria no lugar do Diogo pra fazer o lado esquerdo que ficou limitado no ataque pela presença de um zagueiro. Vamos pra cima, sábado estarei lá no mangueirão.
Vai chegar muito cedo, o jogo é só no domingo! 🙂
Rs, é mesmo!
Não tenho gostado do futebol do Djalma. Além de ter um futebol limitado, tem perdido bolas perigosas em jogos contra o paissandu. Observei no jogo passado e nesse último jogo, no minuto final, deu uma entregada e deu falta na sequência, o que gerou a oportunidade de lançar uma bola na área do Remo, super perigosa, onde se saísse um gol mataria o jogo em favor do paissandu. Em outra bola, está imagem circula até na internet, a defesa do Remo bem postada, em um escanteio deu um tranco duvidoso em um jogador do payssandu, desnecessário, o que poderia, dependendo da interpretação da arbitragem, ter tido um pênalti em favor do payssandu. Ele tem lembrado o Dadá que perdia bolas decisivas em jogos e que, por vezes, como consequência tinha gols dos adversários e depois se esforçava ao máximo, naquela mesma partida, para que se esquecessem da falha importante. Precisa jogar concentrado sempre. Estamos de olho! Isso fora sua declaração no intervalo do jogo passado dizendo em entrevista, com o placar do primeiro favorável ao payssandu que no segundo tempo seria lutar para perder de pouco. Isso não é resposta para um jogador do Remo. Reitero, estamos de olho.
só não escala o Diogo sodre prefiro a base por favor.arruma um time bem ofensivo pergunta pro vacaria se ele se sente bem fisicamente e coloca ele junto com dedeco e estiverria e Douglas na frente coloca o Henrique P ele jogar na velocidade e deixa um centroavante dentro da área para fazer a referência os boa sorte
Marcio Fernandes mostrando que é um profissional competente. Tenho certeza que ele vai fazer do Leão um time muito forte, e se faltar alguma peça para encorpar o elenco, indicará a peça certa como fez quando indicou o Douglas Packer.
o remo é time grande tem que jogar com 2 meias 1 atacante veloz caindo p direita e p esquerda e um homem de referência na área amém pode contratar presidente isso é pra ontem a torcida quer subir para a série b amem
quem tem que ter medo é eles.o REMO É TIME GRANDE GOSTEI DESSE TREINADOR ISSO MESMO JOGUE PARA CIMA AMIGO VC É UM BOM TREINADOR PARA CIMA LEÃO
Gostei parcialmente do futebol jogado pelo time. Comparado aos demais jogos, melhoraram 300% mas ainda estão longe do ideal.
Falta ajustar os contra ataques. Sei que faltam peças de qualidade no time mas, com o que temos, dá pra posicionar melhor as peças. O Remo encaixou muito mal os contra golpes devido aos jogadores mais rápidos do time não terem sido posicionados no rebote das jogadas. Eles estavam na primeira bola. Assim, a segunda só caia nos pés errados. Em nenhum momento algum jogador teve a chance de lançar em velocidade o Gustavo Ramos, por exemplo.
A zaga tá muito forte! O Leão caprichou esse ano nas contratações para este setor e ainda foi presenteado com o Keven, vindo da base. Tomara que para a série C essa diretoria acerte nos outros setores também.
Outra coisa, Geovani tem que tá na segunda bola. Apesar de ter boa impulsão , ele é muito baixo pra confiar nele a defesa de jogadas aéreas em bolas paradas. Ontem quase dá merda!
Gostei muito do nosso camisa 10, Douglas. Com um time melhor ajustado seu futebol tende a crescer. Ele fez uma jogadaça de craque quando dominou um lançamento no peito e sem deixar a bola cair, emendou uma chapeleira no marcador gaycolor. Mostrou que é um jogador diferente e tem tudo pra ser o craque do Leão na temporada!
Vambora Nação azulina! Eis que surge uma luz.
Segue o Dilsinho no insta: dilsinh0_33
Comments are closed.