A vitória do Remo sobre o Bragantino com gol no último minuto não foi considerada “sorte” para o técnico Marcio Fernandes. Segundo o treinador, o trabalho realizado ao longo dos dias premiou a sua equipe, que agora joga por um empate no domingo (07/04), para garantir uma vaga na final do Campeonato Paraense.
O Tubarão dominou as principais ações da partida ao longo dos 90 minutos. O atacante Fidélis ficou perto de marcar em duas oportunidades e o meia Lukinha também teve a sua chance.
Para o Leão, a primeira oportunidade aconteceu somente no segundo tempo, em um chute de Douglas Packer, quando o goleiro Axel falhou e deixou a bola sobrar nos pés de Dedeco, que desperdiçou.
O gol remista aconteceu aos 48 minutos do segundo tempo, depois que o zagueiro Gabriel Gonçalves saiu jogando errado e cedeu escanteio para o adversário. Diogo Sodré cobrou e Emerson Carioca marcou de cabeça para o Remo.
“Não acredito muito em sorte no futebol, acredito em trabalho. Acho que a gente trabalhou para isso. Esse gol é trabalho. A gente faz bastante essa jogada, inclusive no gol de domingo (31/03) também foi assim. Então, são coisas que também vão acontecendo com o trabalho”, destacou.
Para Márcio Fernandes, a equipe realizou uma partida abaixo do que vinha apresentando. A dificuldade encontrada foi um gramado completamente enlameado, que dificultou a principal característica de sua equipe, a posse de bola.
“O jogo não nos proporcionou a qualidade de um futebol mais bonito, de muita criação, mas acho que foi um jogo que a equipe foi inteligente, teve muita garra, muita concentração e, nos momentos certos, foi fatal”, ponderou.
“Realmente, o campo não proporcionou para nós uma melhor qualidade, mas mesmo assim, o Remo conseguiu tocar, não foi uma equipe desesperada e soube esperar o momento certo para ganhar o jogo”, completou Fernandes.
Remo e Bragantino voltam a campo no próximo domingo (07/04), às 16h, no Mangueirão, pela partida de volta da semifinal do Campeonato Paraense. O Leão joga pela vantagem de um empate para ir à final. Uma vitória do Tubarão por 1 gol de diferença leva a decisão para os pênaltis.
Globo Esporte.com, 03/04/2019
Márcio Fernandes jogou com três volantes, insistindo em escalar juntos Dedeco e Djalma, não dá, pois fica um buraco na frente dos zagueiros com esses dois de volantes, inclusive por vezes o ataque do Bragantino infiltrou fácil e quase saem gols.
O menino Pingo é bem melhor e merece a titularidade junto com Yuri como volantes.
O time melhorou na ligação com a saída do fraco Dedeco e com a entrada do Diogo Sodré, inclusive foi o cruzamento do Sodré o gol do Emerson.
O Edno está longe de ser aquele que vimos jogar pelo Remo, mas mostrou que é bem melhor que as ruindades contratadas para o ataque, o Edno tem muito a crescer com mais jogos e entrosamento no time.
A insistência no Echeverría é um desperdício, pois ele está jogando muito pouco para o que ganha, o cara nem se esforça. Deviam contratar o ER e liberar o Echeverría.
Pô! O cara mal chegou e você já está tirando conclusões. O Remo vem de lesões e estava parado, salvo engano, é está voltando agora. Em princípio, pelo que notíciaram, ele ficaria sem jogar 15 dias e jogaria somente nas finais. O cara não conhece o grupo e já foi para o jogo pela sua voluntariedade. Jogou em um mangal ou um brejo que é como pode ser chamado aquele pseudo gramado. Sinceramente, as vezes o torcedor do Remo não dá para se entender. Caramba!
O Fidélis (Bragantino) seria uma boa contratação para seria C?
Acho que o jornalista que escreveu essa matéria só pode ser torcedor do paissandu e não conseguiu usar da razão e da imparcialidade. Dizer que o Bragantino dominou 90 minutos é brincadeira. É não conhecer nada de futebol ou ver o jogo com um coração bicolor. O campo de jogo estava em péssimas condições. Foi um jogo em que nitidamente o Remo segurou o jogo pela falta de condição do gramado. O jogo foi igual, sendo a maior oportunidade de gol desperdiçada pelo Dedeco. O empate seria justo. Mas, se tivesse que ter um vencedor teria que ser o Remo, como foi.
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