Apesar das críticas generalizadas às atuações do time, o técnico João Neto deixou o Remo bem posicionado no campeonato. O time lidera sua chave com 4 pontos de vantagem sobre o 2º colocado e está quase classificado para as semifinais. Essa condição pode facilitar as coisas para Márcio Fernandes, que faz sua estreia nesta quinta-feira (07/03) sem conhecer rigorosamente nada – como técnico – do que é o Parazão.
Contra o Tapajós, em Santarém, o fato de ter nas mãos um time que não corre riscos imediatos de perder a liderança garante tranquilidade ao novo comandante e aos jogadores, que tiveram pouco tempo para assimilar as novas orientações técnicas e táticas.
A respeito disso, merece atenção a declaração do meia Diogo Sodré, comparando os métodos de trabalho de Netão e Fernandes. Sem a intenção de fazer crítica ou reparo ao ex-técnico, Sodré revelou que agora a cobrança é maior e as exigências também se ampliaram na forma de treinos curtos e mais intensos.
Sobre a característica pessoal de cada treinador, Sodré afirma que Netão dialogava mais e dava liberdade aos jogadores em campo. Fernandes fica mais em cima e exige intensidade. São estilos bem diferentes, praticamente opostos. Fica a dúvida sobre o efeito sobre o elenco.
Mais tarimbado, Márcio Fernandes traz a experiência e os macetes dos técnicos que já passaram por vários clubes. Sabe que comandar clubes de massa é diferente de treinar equipes medianas. Obviamente, tem consciência de que precisará mostrar serviço bem antes do que seria lógico.
O torcedor do Remo não esconde sua desconfiança quanto à qualidade individual dos jogadores, mas espera que, no Campeonato Paraense, o time seja capaz de chegar à final para brigar pelo título de bicampeão. A saída de Netão foi bem assimilada, mas sob a condição de que o sucessor mostre um trabalho melhor.
Fernandes deverá estruturar o Remo de maneira mais cautelosa, fechando mais o meio-campo e o esboço de escalação denuncia isso com a adoção do esquema 4-4-2 (ou 4-3-1-2) ao invés do costumeiro 4-3-3 utilizado por Netão mesmo em jogos mais espinhosos, como contra Serra (ES) e Paysandu.
Nos treinos realizados desde a quarta-feira (27/02), Fernandes insistiu com as jogadas de aproximação e ao apuro no passe, justamente os problemas mais agudos do Remo. É um treinador adepto de marcação forte, mas não parece capaz de repetir a tática da “sofrência” que Netão cultivava, colocando o time para praticar a chamada “marcação baixa”.
Há muito tempo sem um meia-armador clássico, a chegada de Douglas Packer, jogador de 31 anos que vinha jogando na Indonésia, pode ser o começo de uma nova formatação de meio-campo. Caso Packer venha a assumir a condição de organizador, Echeverría fica liberado para jogar na sua verdadeira função, meia-atacante, atuando perto dos atacantes.
Na linha ofensiva, as escolhas iniciais de Fernandes causaram surpresa. Mário Sérgio e Emerson Carioca não mostraram ainda rendimento que justifique a titularidade. Pela rapidez e capacidade de finalização, Alex Sandro e Gustavo Ramos parecem atravessar fase mais produtiva.
Blog do Gerson Nogueira, 06/03/2019
Vamos torcer para que faça do Remo um time vitorioso.
Só espero que meu leão não decepcione e de alegria a nacan azul
DEUS TE ABENÇOE MÁRCIO JÁ DEU TUDO CERTO AMÉM VÁ COM FÉ PRA LÁ LEÃO É POVAO
É isso Mariano temos que desejar boa sorte pro treinador. Não podemos malhar o cara que ainda não começou o seu trabalho, e vc fica procurando defeitos na escalação, vamos deixar o treinador a vontade, deixa ele trabalhar.
presidente do Remo melhora esse time do Remo, porque esses pernas de pau que estão ai exceto os jogadores da base nos não vamos ser campeaos, estamos correndo o serio risco de sermos rebaixados pra serie D que seria uma vergonha pra vaidade de alguns dirigentes e pra massa de torcedores Remista.
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