As mudanças significativas feitas pelo técnico Márcio Fernandes para o jogo deste domingo (31/03) chamaram atenção, especialmente pelo retorno do zagueiro Fredson, que passou um bom tempo no Departamento Médico, e de Echeverría, que não foi cogitado em momento algum para ser titular na rodada final.
No entanto, quem atraiu os holofotes foi o garoto Pingo que, ao estrar profissionalmente no seu clube formador, demonstrou personalidade para atuar no meio-campo.
Apesar de preso no primeiro tempo, o volante foi se soltando com o decorrer da partida e arriscando chutes de fora da área. Dois deles, inclusive, parados em Paulo Rafael.
Considerado uma promessa pelo treinador, Pingo avaliou o desempenho geral e, de quebra, falou sobre a próxima partida.
“Acho que fiz uma boa partida, me entreguei de corpo e alma. Meus companheiros também me ajudaram e isso dá confiança. Voltamos a vencer e isso é o mais importante”, disse.
“Quem vier agora, temos que vencer também, não podemos escolher adversário. Quero continuar no time, mas respeito todo mundo, espero ter agradado para continuar jogando”, completou.
Tranquilo e satisfeito após sua primeira vitória com o Remo no Parazão, o técnico Márcio Fernandes explicou os motivos que o fizeram alterar a formação da equipe em cima da hora: a partida do mata-mata. Garantindo antecipadamente às semifinais, no entanto, ainda não havia a certeza do adversário azulino para a etapa decisiva, que estava aberta entre Águia e Bragantino.
De olho na logística, o treinador optou por mesclar a equipe com vista para as condições dos atletas, além, claro, que visualizar outros jogadores em jogo.
“É o que sempre falo para eles: tem que estar preparado quando a oportunidade aparecer e a gente não sabe quando ela vai aparecer. Erramos alguns fundamentos que a gente não pode errar, mas acho que teve muitas mudanças, então a gente tem que levar em consideração algumas, mas o time soube vencer. Foi competente na hora que teve as chances para fazer o gol e mereceu a vitória”, avaliou Fernandes.
Diário do Pará, 01/04/2019
Vamo que vamo tem que dalhe uma peia na mucura
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