Na manhã desta quinta-feira (31/10), representantes do clube do Remo e do lateral-direito Rony sentaram frente a frente para uma audiência de conciliação na 3ª Vara do Trabalho, em Belém.
O encontro durou apenas 15 minutos e a juíza Lea Helena Sarmento agendou uma nova audiência para o dia 12/11, quando já terá recebido a manifestação da defesa do jogador a respeito dos documentos apresentados pelo clube.
O presidente Fábio Bentes e o diretor jurídico Pietro Pimenta representaram o Remo. Eles entregaram à juíza as guias de pagamento dos salários de Rony que estavam atrasados. Do outro lado da mesa, estiveram o próprio lateral-direito, seu empresário Hércules Júnior e o advogado Carlos André, que representa a empresa H2R Manager.
Segundo uma fonte próxima ao jogador, a defesa vai argumentar que como as guias apresentadas pelo clube foram pagas após Rony ter dado entrada na ação contra o clube, o lateral-direito continuará tentando a rescisão do contrato baseado no artigo 31 da Lei 12.395/2011 que, resumidamente, prevê rescisão indireta quando um clube ou entidade esportiva atrasar 3 ou mais meses de salário a um atleta.
O lateral-direito Rony é fruto das categorias de base do Remo, tem 19 anos e há poucos meses subiu ao time profissional, ganhando certo destaque durante a disputa da Copa Verde. Ele busca a rescisão de contrato de maneira indireta alegando ter ficado 14 meses sem receber salários entre os anos de 2017 e 2018, quando o Remo era presidido por Manoel Ribeiro.
O vínculo atual do atleta com o Remo é válido até o dia 05/01/2021 e o clube busca assegurar sua vigência. Pietro Pimenta argumenta que o clube não quer segurar Rony, mas que “seja valorizado e remunerado pela parcela que tem tanto na formação quanto no contrato atual” com o jogador.
Além disso, o diretor jurídico azulino afirmou que Rony teria abandonado o clube após uma lesão no final do ano passado e a diretoria realizou um trabalho de recuperação do atleta, investindo em profissionais para trabalharem tanto a parte física quanto psicológica.
Com o encerramento das atividades do time profissional este ano, após a eliminação na Copa Verde, Rony deveria estar integrado ao elenco Sub-20, que está disputando o Campeonato Paraense da categoria. Porém, desde que deu entrada na ação, o lateral-direito não aparece no clube e tem recebido falta no trabalho.
Globo Esporte.com, 31/10/2019
Engraçado o Remo dever vários salários para o Rony e pagar uma grana para um ER da vida. Isso é muito amadorismo! Estamos dando de graça as nossas joias e torrando o dinheiro do clube com jogadores em final de carreira, sem compromisso nenhum com o clube.
Os meninos ganham uma miséria e ainda atrasam o salário da garotada. Sinceramente, isso tem cheiro de esquema, pois não acredito que existam diretores tão incompetentes a este ponto. 10% ou menos do salário de um Neto Baiano Velho Morto Pesado Gordo Ruim da vida paga o salário desses meninos!
Roni, futuro vendedor de picolé no caripi. infelizmente.
Vence o processo e empresta ele para um um sem expressão. ..não merece mais vestir a camisa azulina não precisamos de traidores no nosso clube..? Queremos jogador comprometido chega de aproveitadores….pedimos mais atenção para a nossa base e formação. …acho que ae …que estamos errando não estamos cuidando da nossa cozinha como queremos chegar na sala desse jeito..? Diretoria mais profissionalismo é o mínimo possível. .que merecemos enquanto torcida..?
Manda embora. Não quer ficar, manda embora.
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