Em novembro de 2018, o Remo conheceu a sua nova equipe de diretores, tendo Fábio Bentes como presidente da instituição. Naquele momento, a torcida vislumbrou um futuro melhor, em virtude do plano de gestão prometido. Passados 2 meses à frente do clube, os atuais dirigentes encontram uma série de empecilhos para cumprir os compromissos, seja por herança dos antigos dirigentes ou de acasos paralelos.
O pior de tudo é que os “perrengues” estão por toda a parte: indefinição da estreia no Campeonato Paraense; falta de estádio; bloqueio de receitas; incerteza da participação em torneio; ação na Justiça do Trabalho, etc. Como um problema se junta ao outro; a administração precisará fazer o impossível para contornar as adversidades logo no começo do mandato.
Sem chances de atuar neste mês no estádio Mangueirão, após declaração do próprio secretário titular da SEEL, Arlindo Silva, confirmando que a praça esportiva só deve ser liberada para eventos em fevereiro – a entrega dos laudos oficiais pelo Corpo de Bombeiros deverá ocorrer na sexta-feira (18/01) – e sem alternativa viável em Belém, a tendência é que o Remo vá para outra cidade abrigar seus jogos como mandante, algo que ainda não foi aceito por Fábio Bentes.
Com a indicação da Federação Paraense de Futebol (FPF) para que os azulinos iniciem o Parazão atuando 2 rodadas seguidas como visitante, o presidente azulino acredita que o Leão será extremamente prejudicado financeiramente e tecnicamente em campo.
A prorrogação das partidas na capital, consequentemente, reduz a receita remista, que depende majoritariamente dos lucros das bilheterias. A depender do local escolhido, o clube poderá sentir um impacto superior a 60% de arrecadação. Como o Leão está com a cota de patrocínios e parceiros bloqueada pela Justiça, a situação só se agrava.
“Começamos a vender (ingressos) porque o Mangueirão estava liberado. Foi uma fatalidade, mas acho que precisa ser encontrada uma saída para o clube não ser prejudicado, uma compensação financeira ou liberação parcial, que é um caminho viável”, apontou Fábio Bentes.
Os problemas do Remo
Indefinição de estreia no Parazão
Ao que tudo indica, o Remo deverá estrear fora de casa no dia 02/02, em Santarém, já que a partida contra o Tapajós foi adiada. Porém, sem confirmação, o duelo contra o São Raimundo poderá ocorrer antes, no dia 26/01. No geral, fato é que o Remo não sabe quando entrará em campo em 2019 de maneira oficial.
Baenão parado
Havia a promessa por parte da antiga gestão (Manoel Ribeiro) que o Baenão estaria pronto para receber jogos a partir do dia 31/01, mas a realidade encontrada pela atual administração foi diferente. Ainda em processo de reforma, o local segue sem previsão de reabertura até de forma parcial, o que descarta a opção para os jogos em Belém. Após 4 anos usando o Mangueirão, a bronca no estádio estadual ocorreu justamente com a atual gestão em começo de serviço.
Bloqueio de receita
Não é novidade o bloqueio de cotas do Clube do Remo. Porém, a necessidade atual da equipe se acentua, já que as cotas das competições (Copa do Brasil e Parazão) e de patrocínio seriam válvulas de escape para fomentar o caixa da instituição.
Ação trabalhista
Para piorar o começo de mandato, a gestão deverá receber uma notificação da Justiça do Trabalho. Isso porque o ex-zagueiro do time, Henrique, deve entrar com uma ação cobrando R$ 120 mil de salários atrasados. A antiga gestão não cumpriu o combinado e agora o “pepino” sobrará para os novos responsáveis.
Incerteza da Copa Verde
O Leão ainda poderá realizar menos partidas em 2019 em comparação com os anos anteriores, por conta da incerteza da realização da Copa Verde, que ainda não entrou no calendário oficial da CBF. O Remo deixará de lucrar com bilheteria, caso o torneio não venha a acontecer.
Diário do Pará, 16/01/2019
Só Jesus na causa mesmo meu amigos…
Todo tipo de problemas só encontra como endereço o Leão de Antonio Baena. Agora se observarmos melhor, podemos perceber que sempre tem alguém montando esquemas para prejudicar o Remo. Num momento é ou era o presidente da CBF, em outro momento é ou era um jogador traíra ou um técnico falso.
Agora é esse gestor do Mangueirão. Ao meu ver, quando um campeonato chega ao fim, assim que se inicia os outros dias de expedientes normais, já se deve reiniciar o planejamento para o evento do ano seguinte.
Até porque, quando um evento chega ao final, não significa que o mundo acabou ali… logo logo virão outros torneios.
Com isso fico pensando, onde está o compromisso desses incapaz?
Acredito que fizeram isso de propósito só pra prejudicar o Leão. Isso tem fedor de mucura por trás.
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