Na última sexta-feira (28/06), o Clube do Remo anunciou de forma oficial o desligamento do meia Douglas Packer, camisa 10 da equipe.
No meio de idas e vindas, alguns jogadores que fazem parte do elenco azulino aguardam ansiosamente por uma chance para serem utilizados no gramado em vez de baterem ponto apenas no banco de reservas, na tentativa de provar que há solução para a carência no próprio plantel.
O caso mais emblemático é em cima do atacante Cleberson Tiarinha. Contratado com pompas e com boa recomendação, o jogador, que treina no Baenão desde o final do Estadual, é o único dos mais de 30 profissionais azulinos que ainda não fez a sua estreia.
Tiarinha não foi relacionado sequer para as últimas partidas, sendo uma delas em Belém. Pela limitação técnica no setor ofensivo, especialmente na finalização, a própria torcida cobra a presença do jogador, até para saber a sua real qualidade em campo.
Autor de 5 gols em 12 jogos na temporada passada, Tiarinha destacou estar em plena forma para atuar, no anseio por uma oportunidade da comissão técnica.
“Acho que o trabalho está sendo feito, estou me doando bastante nos treinamentos para que possa ajudar a equipe a continuar sempre em busca dos objetivos. Sei que uma hora a minha oportunidade vai aparecer. Márcio (Fernandes, técnico) sabe o que faz, enquanto isso vou continuar me dedicando”, disse o jogador.
Embora seja o único na espera de uma partida oficial, Tiarinha conta com alguns parceiros de elenco que acabaram perdendo espaço na onzena titular, como é o caso do meia Dedeco, do lateral-direito Michel e do atacante Mário Sergio, este último que, mesmo relacionado para os compromissos azulinos, aparece apenas como a 4ª opção para o setor ofensivo, depois de ser titular durante o começo desta temporada.
“Isso faz parte. Encaro com naturalidade. Temos que respeitar e saber o que é melhor para a equipe. Todos somos profissionais e preparados para agarrar a chance quando ela aparecer”, disse Mário Sérgio.
Com uma base montada, é difícil mudar
Desde que chegou ao Leão, o treinador Márcio Fernandes afirmou que padronizar o time seria uma das suas missões. De acordo com o comandante, quanto mais entrosada a equipe estivesse, mais facilidade teria para ser superior e competitiva. Com uma base pré-estabelecida, naturalmente alguns jogadores acabariam preteridos por causa dessa estratégia adotada.
No entanto, a paciência é a principal companheira no processo de retorno ao time, como apontou o meia Zotti, que fez parte da onzena principal neste sábado (29/06) e deverá brigar por uma vaga de titular no meio-campo após a saída de Douglas Packer do elenco. De acordo com o jogador, a calma e a confiança têm que andar lado a lado.
“Espero buscar essa sequência de jogos. Estava conversando com ele (Márcio Fernandes), preciso melhorar para me firmar na equipe. Nos 7 primeiros jogos, a gente manteve uma equipe, isso é bom, mas por outro lado, alguns jogadores perdem os minutos jogados”, destacou Zotti.
“Espero dar o meu melhor e buscar o meu espaço para manter uma sequência para que possamos voltar aos bons jogos e ficar no topo”, completou o meia.
Concorrência ingrata
Lesões, opção técnica e encaixe no sistema de jogo. As motivações para a escolha de um determinado atleta ou outro é relativa. Contudo, a maior e mais plausível dentre todas, é referente à concorrência por uma vaga.
No Estadual deste ano, por exemplo, alguns jogadores, embora sem tanto tempo nos gramados, chamaram atenção, como foram os casos do volante Pingo e do meia Lailson, mas o bom futebol apresentado pelo volante Yuri, que acaba fazendo o papel dos dois jovens, afasta a continuidade dos mesmos.
Não é somente na linha que isso ocorre. Na meta azulina, por exemplo, o nome de Vinícius é inquestionável na titularidade e os próprios companheiros de posição sabem da qualidade do camisa 1, mas afirmam que, se necessário, a posição estará sempre bem servida de opções.
“É um cara sem igual, um grande profissional e por isso é titular, mas quem está aqui é porque tem qualidade também. Ficamos sempre na torcida por ele, mas se aparecer a chance, não duvidem que vou fazer da mesma forma em campo”, disse o goleiro Evandro Gigante.
Diário do Pará, 30/06/2019
O Tiarinha é realmente uma incógnita! Imagino que ele seja muito ruim pra ainda não ter estreiado nesse ataque que só é bom na marcação.
Espero que logo ele seja uma grata surpresa, como foi o Jhonatan quando surgiu no Remo após esperar muitos jogos sem ser relacionado. Lembro que quando ele entrou no time não saiu mais. O Remo procurou um monte de solução longe enquanto tinha o que precisava no elenco.
Tomara que nossa dúvida seja esclarecida logo!
Só vamos saber se o atleta faz parte do grupo Se por pra jogar e Ver o desempenho no jogo isso é FATO..
Taí o Zote bom jogador mais já entregou dois gols em duas jogadas e ai que fazer ?complicado perdermos 4 pontos isso vai fazer falta na classificação com certeza.
Ta faltando é a torcida derrubar esse treinador ( o nome já diz, treinador ele está treinando a dor da torcida. Se ele tem alguma coisa pessoal com o Tiarinha que ele saiba separar o pessoal do profissional. Deu chance pra todos nesse ataque do Remo só não deu pro Tiarinha.
Derrubar o treinador só porque ele não colocou o Tiarinha pra jogar?
O ataque não produz o suficiente, se não está produzindo porque não testar o Tiarinha…será que o cara é tão ruim? esse Marcão (centroavante) pra mim é muito fraco!
É papel do treinador (lider) dá oportunidade a todos para manter o grupo MOTIVADO…DE REPENTE A SOLUÇÃO DOS POUCOS GOLS DOS ATAQUE DO REMO ESTEJA NO PLANTEL ATUAL.
Antonio Silva, não é desta forma. Vc conhece o treinador e o jogador??
Vc convive com eles???
Vc trabalha com eles???
Não estou defendendo ninguém. Apenas defendo que deixem o treinador trabalhar em paz. A diretoria do Remo está atenta a tudo. Se não estivesse atenta nós não estariamos vendo as melhorias que o clube vem sofrendo no geral.
Tudo tem o seu tempo. E no tempo certo o tiarinha terá a sua oportunidade.
Saiba que muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.
Vamos confiar e fazer a nossa parte que é torcer e vamos deixar o treinador e os hogadores fazerem a parte deles, com calma e sem pressões exageradas.
Um forte abraço a toda nação azulina.
O treinador do remo é o único culpado pelos pontos perdidos contra o Juventude, Tombense e o Boa, é muito acomodado o cara fica de braços cruzados na beirada do campos, eu vi isso nesse jogo de sábado, não chama atenção dos jogadores dentro campo não dar instruções, parece que pra tudo está normal, se ele estivesse dado pelos menos um grito pro Zotti chutar a bola pra frente, não teria acontecido o gol de empate, enquanto que o técnico do boa só faltou entrar em campos mandava os caras irem pra cima pra empatar o jogo e conseguiram nas duas tentativas em que remo estava na frente no marcador. Vocês já observaram que os jogadores remo não tem comportamentos defensivos para segurar uma partida até o final do jogo, o preparo físico está abaixo do esperado os caras cansam quando estão atacando e não tem folego para voltarem pra marcarem os adversários.
Acho que falta oportunidade não só para o Tiarinha, mas também para o Helio e o Wallace, que são atletas da base e tem potencial.
Tem que da uma oportunidade pra ele já que não tem um homem goll!
Coloca no ataque Carlos Alberto, Tiarinha e Gustavo Ramos que são jogadores novos com vitalidade e deixa que o Maestro ER 10 vai lançar o bola pra eles fazerem os gols que tanto o Remo precisa….
As melhorias que o clube vem sofrendo? Explique isso direito!
Realmente é complicado de entender a cabeça do Marcio Fernandes, tem um ataque deficitário e não testa as outras peças que tem a disposição! lembrando que ano passado o time foi salvo da série D com aquelas opções esquecidas na reserva!
Essa sequência de 02 jogos em casa, contra juventude e luverdense, será decisiva para não ficar no sufoco para as ultimas rodadas, tem que ser 6 pontos e para respirar e sair com boa confiança para jogar fora!
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