O Re-Pa é um acontecimento tão importante que, sob qualquer circunstância, faz sempre o torcedor lembrar que nada se coloca acima dessa rivalidade centenária. Até mesmo quando é válido por competições sem maior relevância ou não tem caráter decisivo, o jogo se impõe pela emoção que provoca nas pessoas. Tudo se torna ainda mais empolgante quando vale pela busca do acesso à Série C, como agora.
No confronto deste domingo (23/06), no estádio Mangueirão, não existe favoritismo e o equilíbrio deve dar o tom da partida, mesmo que no momento o Leão tenha melhor campanha e o bicolor passe por um período de instabilidade, ainda sem convencer na disputa.
Acontece que qualquer criança sabe que o fato de um time estar aparentemente mais forte nem sempre se confirma quando os rivais se enfrentam. Os números mostram que as forças acabam se equivalendo quando a bola rola.
Equipes que historicamente se respeitam tendem a armar esquemas cautelosos, ao contrário do que fazem quando diante de outros adversários. O fato é que ninguém aceita derrota no clássico, por saber que as consequências costumam ser impiedosas.
Ao Paysandu, cabe lutar pela vitória para voltar à zona de classificação e reduzir a distância em relação ao próprio Remo. É imperioso que o time reaja agora, quando a competição chega à metade da etapa classificatória.
Há 6 partidas sem vencer, em visível crise técnica, o time bicolor estacionou na classificação, permitindo que outras equipes se aproximassem perigosamente e acabou sendo ultrapassado nas primeiras partidas da rodada, que apontou vitórias do Ypiranga (RS) sobre o Juventude (RS) e do Tombense (MG) sobre o Boa Esporte (MG).
De técnico novo (Hélio dos Anjos) há 3 semanas, o time vem buscando uma retomada, mas esbarra em erros primários de organização em campo e expõe sinais de instabilidade emocional, com 5 jogadores expulsos nos últimos 5 jogos. Todo esse histórico negativo será naturalmente atenuado em caso de um grande resultado diante do Leão.
O meio-campo é o setor mais preocupante, pois não mostrou aplicação e eficiência até aqui. Tiago Luís, principal contratação para a Série C, ainda não repetiu as boas atuações de sua passagem anterior. Cobra as faltas e escanteios, mas quase não se envolve nas ações ofensivas. Nicolas, que era o principal nome do time, atravessa um período de pouca inspiração.
Por seu turno, o Remo navega em águas tranquilas, pacificado internamente e com uma trajetória convincente no campeonato. O único tropeço ocorreu na semana passada, diante do São José (RS), em Porto Alegre (RS).
Apesar do revés, que lhe tirou a invencibilidade, o Leão segue muito bem situado. Tanto que recuperou a liderança mesmo sem ter jogado na rodada. Acima de tudo, mostra encaixe e compreensão do sistema que Márcio Fernandes implantou desde o Parazão.
Um dos sinais da boa fase é que a escalação praticamente não muda e já é de amplo conhecimento entre os torcedores. Existem problemas, porém. Quando é forçado a propor o jogo, encontra embaraços. Foi assim contra Boa Esporte (MG), Volta Redonda (RJ) e Ypiranga (RS).
Defesas bem armadas fazem o time ainda se atrapalhar na transição, principalmente quando se faz necessário trocar passes em velocidade. O Remo de Márcio Fernandes aprecia ter a posse de bola, mas exagera nos passes laterais, quase sempre improdutivos.
A presença de Yuri e Ramires à frente dos zagueiros é um fator de segurança. São dois volantes que se entrosaram rapidamente, funcionando como referências do time. Ramires, às vezes, sai de seu campo para se tornar mais um atacante.
O ataque, cujo rendimento é questionado pela torcida, passa a ter a opção do jogo aéreo com Marcão, que está relacionado para a partida.
Mais que uma preocupação com a rivalidade, o Remo encara o clássico como a chance para se aproximar da classificação à próxima fase e, obviamente, do sonho do acesso. Se vencer, vai a 18 pontos e passa a precisar de mais 9 garantir passagem à etapa seguinte.
Os dados estão rolando!
Blog do Gerson Nogueira, 23/06/2019
E agora qual vai ser a desculpa, o gramado sintético ? foi a bola? o que foi? a verdade que esse técnico é burro mesmo, ele vinha é dando sorte porque competência mesmo ele não têm, eu tenho quase a mesma idade dele , eu vou pra estádio ( que antes a gente dizia que ia pro campo mesmo) desde 1974 e eu tenho base pra ver o que é bom ou que é ruim , onde está certo ou aonde está errado e eu já vim neste site varias vezes reclamar do ataque do remo que é inoperante, não time que agüente um ataque desses e não é possível que este técnico não perceba isso, porra a diretoria do remo contratou esse centro avante pra que? ficar no banco? eu acho que não, o Émerson carioca é muito ruim, Gustavo ramos é só correria, desse jeito que ta não dá mesmo , se não mudar as coisas vão piorar, abre o olho Márcio Fernandes.
Comments are closed.