Na decisão da Copa Verde 2018, contra o Atlético (ES), o Paysandu lucrou R$ 971 mil só nas bilheterias. Ganhou dinheiro também no impulso ao seu programa de sócio-torcedor e mais os R$ 2,5 milhões da Copa do Brasil, entre cota de TV e bilheteria.
Esses dados dizem quanto podem valer a classificação no Re-Pa e, mais à frente, o título da competição. Mesmo na obrigatoriedade de esperar 42 dias pela decisão, com altos custos, ainda vale a pena ser finalista.
Uma desvantagem vai ser na pre-temporada de 2019, que será insuficiente, mas haverá o atenuante de começar a próxima temporada com o time quase montado.
Enfim, entre prós e contras, há mais bônus do que ônus, além do prazer de eliminar o rival neste domingo (06/10).
Mimica
O primeiro Re-Pa do ano foi trágico para Mimica, pela grave lesão e pela derrota. O último Re-Pa deve ser oportunidade para ele matar saudade do clássico, já que Fredson e Marcão viraram dúvidas e estão sob cuidados médicos. Mimica voltou à plenitude e já deveria ser titular.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 04/10/2019