Aos poucos, a equipe do Clube do Remo tem tomado forma com gradativa evolução em campo. Um dos jogadores que caiu bem na onzena titular, por exemplo, foi o volante Yuri, que desde que retornou ao Baenão, somou 2 vitórias em 2 jogos e ajudou a equipe a quebrar a sequência de 3 empates, ainda pela fase de grupos.
O azulino deverá permanecer na equipe que irá tentar ratificar a sua vaga à final do Campeonato Paraense, no domingo (07/04), às 16h, diante do Bragantino, em Belém, no estádio Mangueirão.
Mesmo com a confiança pela vantagem construída no primeiro duelo do mata-mata, se engana quem acha que isso deixa o Leão com “salto alto”. Yuri, assim como todos do plantel, derrubou a tese de que os azulinos estão “garantidos” ao negar qualquer tipo de superioridade.
“Com certeza, não. Acho que a gente conseguiu um resultado que é muito importante, mas tem que respeitar muito o Bragantino, que é um time bom”, disse o jogador, que fez questão de valorizar o rival, até para destacar o próprio rendimento da sua equipe.
Yuri relatou as qualidades do adversário, apesar da mudança repentina no comando técnico.
“O destaque é os caras mandarem o Agnaldo embora. Incompreensível, mas não faz parte da minha função julgar se está certo ou errado. É um time muito bem fisicamente, o contra-ataque deles é muito forte, a roubada de bola, mas a gente sabe que jogando em casa tem que ser forte, fazer o nosso papel para fazer um bom jogo e não só um bom resultado”, destacou.
Embora novato no grupo atual, Yuri tem experiência de sobra nos vestiários da Toca do Leão. O volante destacou o esforço dos companheiros e explicou o baixo rendimento no Diogão.
“A gente assimilou rápido o que o gramado pedia, mas não tem nada a ver com o gramado. Aquilo é o campo, você pisava e o pé afundava. Com todo o respeito ao Bragantino, mas é um desrespeito até com eles aquele tipo de gramado. Acho que foi o pior campo que joguei na minha vida e parecia uma arena de peão. Em casa, a gente tem certeza que vai ser diferente para jogar o nosso futebol e vencer”, apontou.
Diário do Pará, 05/04/2019