O formato do Campeonato Paraense 2021 está definido. A competição terá 2 grupos – A1 e A2 – com 6 times cada, na 1ª fase. Os 12 clubes decidiram o formato na tarde desta quarta-feira (23/12), durante reunião do Conselho Técnico na sede da Federação Paraense de Futebol (FPF).
O encontro ainda definiu que apenas 1 clube de cada grupo será rebaixado, o que confirma que a edição 2022 também terá 12 participantes.
“Tivemos algumas mudanças em relação ao campeonato de 2020, principalmente na 2ª fase. Vamos manter na 1ª fase com o grupo A1 contra o grupo A2, em jogos de ida e volta. Agora classificam 4 de cada grupo. Vão ter as quartas-de-final com apenas jogos de ida e o mandante será o time de melhor campanha. Vamos ter as semifinais e finais com jogos de ida e volta”, explicou o diretor de competição da FPF, Del Filho.
“A competição fica mais atraente pela competitividade, porque você tem grandes chances de classificar e fazer os jogos. Como uma das coisas mais emocionantes do futebol são as surpresas, isso pode acontecer. Vamos fazer uma competição bonita em 2021. Vai ter um calendário apertado, mas os clubes saíram cientes daqui. O campeonato começa 27/02 e vai até 23/05”,
O Grupo A1 será formado por Paysandu, Tuna Luso, Castanhal, Bragantino, Itupiranga e Tapajós, enquanto o Grupo A2 terá Remo, Paragominas, Águia, Independente, Carajás e Gavião Kyikatejê.
A tabela básica do Campeonato Paraense será divulgada pela FPF nesta quinta-feira (24/02). A rodada de abertura deve ser confirmada com os jogos abaixo:
Paysandu × Gavião Kyikatejê
Tuna × Carajás
Castanhal × Paragominas
Independente × Bragantino
Águia × Tapajós
Remo × Itupiranga
O Liberal.com, 23/12/2020
Agora, só falta dividir o PARAZÃO 2022 em 3 séries.
Série A, com 12 Clubes
Série B, com 12 Clubes
Série C, com 8 até 12 Clubes.
A Série B já é deficitária, não recebem patrocínio como na Série A. Tentaram criar uma Série C, mas ficou só na ideia mesmo, é totalmente inviável financeiramente.
Realmente o Campeonato Paraense é deficitário. A questão é, para quem?
De todos os clubes participantes das duas séries (10 na A e 20 na B), somente REMO e Paysandu devem lucrar algum R$ no final. Considerando um ano normal, com a participação das bilheterias.
Talvez o Bragantino tenha algum retorno financeiro, pela sincronia com a cidade de Bragança, que vai ao Diogão.
Castanhal deve chegar perto, empatar, despesas X receitas. Os demais, dependem das cotas de patrocínio.
Já a Federação (FPF) certamente lucra no final. Pois, recolhe 10% das bilheterias. Na prática, de fato, 10% dos RExPa.
Apesar de a FPF se uma instituição “sem fins lucrativos”. A mãe CBF, idem (5% de todos os jogos no Brasil).
Esse ano fizeram a Segunda Divisão com 20 Clubes. É demais, um excesso, para um torneio seletivo.
É necessário e, possível, subdividir os Campeonatos. Criando ASCENSOS e DESCENSOS.
Existe um potencial de participação, de 30 a 36 Clubes no Estado. É muita gente, para poucas divisões.
Para uma cidade qualquer, é melhor ter o seu Time como o CAMPEÃO DA SÉRIE C, do que ser o 13° da Série B.
Uma divisão com menos Times, 12 no máximo, tornar-se mais competitiva aos jogadores e, atraente ao público.
Assim, teríamos ao final da temporada, 3 CAMPEÕES e, 6 ou 8 Times que ASCENDERIAM de série. Com 3 torcidas e 3 cidades felizes.
O Pará é enorme e, tem cidades que suportam um Time de Futebol
Comments are closed.