Enquanto o Brasil discute se é a hora ou não de afrouxar as medidas de isolamento social, o futebol caminha para a retomada após quase 3 meses de suspensão das competições no país. A CBF encomendou um protocolo médico a ser seguido pelos Estados, que por sua vez, têm autonomia de acrescentar novos itens de segurança.
Quem está à frente das discussões é Jorge Pagura, coordenador médico da CBF, que vem sendo requisitado para dialogar com os Estados no intuito de afinar os protocolos.
Na última quarta-feira (10/06), ele participou de uma videoconferência com árbitros paraibanos, convidado pela Comissão Estadual de Arbitragem. Na oportunidade, deixou evidente a dificuldade de seguir o exemplo adotado na Europa, especialmente no que se refere ao confinamento dos atletas.
“Essa ideia surgiu na Europa, só que por lá eles estão no fim da temporada. É inviável aqui para o Brasil. Temos mais de 1 mil jogos pela frente no país. Isso falando de competições profissionais. Como a gente faz?”, perguntou.
Pagura foi além e disse que a questão dos testes para detectar a Covid-19 no mundo do futebol – não só os jogadores, mas todos os envolvidos em uma partida – também é um problema a ser resolvido antes de se falar na volta das competições nacionais.
“Vamos dizer que isolo todo mundo e testo 2 dias antes de cada partida. Não temos dinheiro para isso, nem testes suficientes. Talvez no final do Estadual isso dê certo, mas acho que ninguém está nadando em dinheiro para fazer isso”, disse o coordenador médico da CBF.
“Podemos pensar quanto tempo as delegações vão ficar isoladas, ninguém vai querer. Nosso país é continental, não dá para fazer isso. É muita coisa, muito time, tanto no masculino quanto no feminino. Assim, é melhor não se falar em futebol, porque não vai ter dinheiro para isso”, concluiu.
Na opinião de Jorge Pagura, o melhor que o mundo tem a fazer é aprender a conviver com o novo coronavírus. Ele acredita que, mesmo depois que a epidemia for controlada, as pessoas precisarão conviver com a Covid-19 por um longo tempo – pelo menos, até a criação de uma vacina.
Alguns especialistas vêm alertando que pode ser uma doença endêmica, ou seja, sem a possibilidade de uma erradicação a curto prazo.
Pagura repetiu o que já havia dito em maio, que o rigor do protocolo fará do futebol uma das atividades mais seguras do mundo. Ainda assim, reforçou que nada terá 100% de segurança.
“Quando shoppings e parques estiverem abertos, não vai existir lugar mais seguro que os estádios de futebol, mas não temos condições de fazer aqui o que se fez na Alemanha, na França. Vamos seguir o nosso protocolo e, infelizmente, vamos ter que conviver com a doença, porque vai virar uma endemia, como outras doenças que estamos tendo que conviver no Brasil. Segurança 100%, ninguém vai ter, mas lembro: queremos fazer futebol quando tudo estiver liberado, não agora”, garantiu o médico da CBF.
Por fim, mandando uma mensagem direta para os árbitros, Pagura sugeriu que todos se preparem para a retomada do futebol, que deve acontecer em breve já em alguns Estados. A CBF, por enquanto, ainda não definiu o calendário para as competições nacionais. Além da conclusão da Copa do Brasil, ainda há pela frente os campeonatos das Séries A, B, C e D.
“Os árbitros vão ter que estar preparados para a volta do futebol. Isso só vai ser permitido quando as autoridades que possuem o conhecimento epidemiológico liberarem as atividades. O presidente (da CBF) Rogério Caboclo é muito claro na sua posição: ele não quer forçar exatamente nada, muito menos uma retomada do futebol durante uma pandemia. O que ele quer é que, assim que for liberado pelos municípios, o futebol volte com segurança”, garantiu Pagura.
Globo Esporte.com, 12/06/2020
Hoje estamos a espera da vacina que está na última fase de teste. Entretanto sabemos que quando a covid-19 é tratada nos primeiros sintomas ela tem apenas 0,5% para evoluir ao ponto do paciente necessitar de respirador e destes apenas 0,25% podem vir a óbito e destes a maioria são do grupo de risco. Hoje pelos dados estatísticos o Pará conseguiu controlar a covid-19 com 80% de cura em relação aos infectados. Vejam que o uso correto da máscara e o tratamento correto da doença quando aparecem os primeiros sintomas é capaz de controlar a doença fora da Faixa epidemiológica. Neste diapasão daqui a três ou quatro semanas o Pará vai passar dos 85% de cura em relação aos infectados. Em breve o Pará atingirá 90% de cura em relação aos infectados, e assim a doença ficará controlada fora da faixa epidemiológica com o uso correto da máscara e com o devido tratamento quando aparecerem os primeiros sintomas. A liberação dos Estádios de futebol para o Público será autorizada com algumas restrições muito antes da vacina chegar, quem vai determinar este momento serão os infectologistas e eles vão tomar como parâmetro o que estou dizendo aqui. Daqui pra frente o Pará poderá chegar até 800.000 infectados curados e com anticorpos, será a imunidade de rebanho. Quando a vacina chegar no Para será prioritariamente para o Público de risco que não pegou a doença e para o grupo de risco que venceu a doença e que ainda não tem anticorpos. A ação do Governo do Pará com o apoio decisivo da Nação Azul e de todos os que desejam o bem do próximo esta levando a População a fazer o uso correto da máscara e o tratamento da doença quando aparecem os primeiros sintomas, vejam que hoje Já estamos na faixa de 65% de respiradores ocupados e 35% de respiradores desocupados, estamos no caminho certo, assim a covid-19 será uma doença com relativa facilidade de cura, e os Estádios serão abertos com restrições antes da chegada da vacina.
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