Com protocolos sendo discutido pelos clubes e também com representantes da FPF, médicos e CBF, o retorno do futebol segue indefinido. O executivo de futebol do Remo, Carlos Kila, acredita que os treinos e partidas poderão acontecer e citou algumas atividades já liberadas pelo governo.
Kila citou algumas situações quanto uma possível volta da rotina de treinos e partidas, além do planejamento adotado pelo Remo para esse momento de pandemia e contratações.
“Quando se fizer os protocolos de saúde e realizando os testes para saber quem se contaminou e quem não teve, se tivermos esse controle, é bem possível iniciarmos os treinamentos. Claro, com todos os protocolos, testagens, álcool em gel, máscaras. Algumas atividades já liberadas pelo governo são menos controladas que um treino de futebol, que envolve 40, 50 pessoas e todas testadas, então é bem possível (que volte o futebol). Além de jogos de portões fechados e com um fluxo de pessoas controlado”, comentou.
Mesmo com a pandemia, Carlos Kila segue trabalhando e buscando reforços para o clube junto com Mazola Júnior e os diretores de futebol. De acordo com o executivo, a montagem do elenco passa por atletas experientes, o executivo afirmou que isso é fundamental para o desenvolvimento da equipe, principalmente na disputa do Campeonato Brasileiro.
“Estamos seguindo rigorosamente o que foi decidido no início do ano. A montagem do grupo para o Estadual com um custo menor, com atletas que fizemos algumas apostas. Para a Série C, é reforçar o grupo com jogadores mais rodados, acostumados a acessos, que possuem experiência e que consiga mesclar aos atletas mais jovens, que não tiveram essa vivência de Campeonato Brasileiro. Essa experiência ajuda bastante, dá sustentação não só no jogo, mas nos trabalhos diários e vestiário para essa gurizada”, explicou Kila, que não revelou quais atletas o Remo está negociando.
Alguns nomes estão praticamente fechados com o Remo, indicados pelo técnico Mazola Júnior. Um deles é o atacante Zé Carlos, com quem o treinador já trabalhou em anos anteriores, além do lateral-esquerdo paraense Marlon, que já jogou no Remo e revelou que faltam apenas detalhes para assinatura do contrato, pois as bases salariais foram acertadas entre atleta e diretoria.
O Remo corre atrás também de um volante mais jovem, além de um lateral-direito, posição que o clube possui carência desde a temporada 2019.
O Liberal.com, 05/06/2020