A pandemia do coronavírus não é brincadeira. Mesmo com o alarme constante dos órgãos de saúde e o cuidado com os grupos de riscos, ninguém está imune à infecção do vírus, como é o caso no meio esportivo, que já soma mais de 30 registros confirmados no mundo, sendo um deles no Brasil, com o jogador de basquete Maique, do Paulistano (SP).
Em âmbito local, entre os casos confirmados, nenhum envolve atleta. No que depender do cuidado e empenho dos jogadores do Clube do Remo, a Covid-19 não aumentará sua estatística pelos lados do Baenão.
O meia-atacante Lukinha ratificou o argumento ao destacar que, em vez do cenário futebolístico, todo o foco agora é outro: a prevenção à contaminação. O atleta destacou que tem realizado treinamentos individuais e de maneira isolada, conforme recomendação do Departamento Médico azulino, sendo que a iniciativa deve perdurar por um bom tempo.
“Temos que ter total cuidado na prevenção. Vimos casos no esporte e temos que dar exemplo. Estou fazendo a minha parte em não sair de casa e preservando a minha família e a todos”, recomendou.
Devido à mudança de postura do time desde a chegada do técnico Mazola Júnior e com a incerteza de continuidade da competição, Lukinha destacou que, somente olhando pelo lado esportivo, a paralisação é desfavorável para o coletivo remista.
“Essa parada é ruim para nós, porque o nosso grupo estava encaixando e vinha em uma crescente, no ponto de vista do entrosamento. Queira ou não, sabíamos que poderíamos encontrar a nossa melhor forma”, contou o profissional.
Contudo, a pausa na competição decidida recentemente é o de menos para o jogador, que tratou de priorizar o controle do coronavírus.
“Rezo para que consigam logo um jeito para acabar com isso, que possamos voltar ao trabalho e que Deus nos proteja”, ponderou.
Diário do Pará, 23/03/2020