Desde quinta-feira (19/06), a Medida Provisória 984, que entrou em vigor imediatamente após a assinatura do presidente Jair Bolsonaro, no dia anterior, tramita no Congresso Nacional na busca de aprovação ou não em até 60 dias, prorrogáveis por igual período, datado a partir da sua publicação no Diário Oficial da União (DOU).
Dentre os itens no despacho referentes a alterações em artigos da Lei Pelé (9.615/1998), a MP tem como carro-chefe a independência das equipes mandantes em negociar os direitos de transmissão nos jogos, sem a necessidade do consentimento da equipe visitante, como acontecia até então.
Conhecida como “MP do Flamengo” pela forte influência da equipe carioca em sua elaboração, a canetada caiu como um prato cheio para as equipes que compõem a elite do futebol nacional. Em especial o próprio Flamengo (RJ), que ainda negocia os direitos de transmissão do Campeonato Carioca, que voltou a ser disputado na última quinta-feira (19/06), com vitória rubro-negra por 3 a 0 sobre o Bangu (RJ).
A MP, contudo, não deve modificar os contratos de transmissões anteriormente acordadas. Integrante da Série C do Campeonato Brasileiro, o que não o engloba entre os clubes que recebem direitos de transmissão, para o Clube do Remo a mudança é vista com bons olhos.
“Acho que é uma boa. Uma novidade. Estamos formando uma comissão para estudar as possibilidades. Acho que abre um leque muito interessante para o futebol”, avaliou o presidente Fábio Bentes, sobre as chances de poder negociar a transmissão com plataformas online, por exemplo, ou até mesmo exibir seus jogos por conta própria e faturar com isso.
Por se tratar de um time de massa e com o histórico de recorde de públicos, mas com a necessidade daqui para frente de se adaptar com a realização de jogos de portões fechados, em prevenção ao novo coronavírus, Bentes destacou que esse modelo de controle na decisão das transmissões é positivo até para a qualidade de como os torcedores poderão acompanhar os compromissos do clube daqui para frente.
Para o dirigente azulino, nesse primeiro momento, o despacho tende a ser benéfico para o Leão.
“Para os clubes que dão audiência, que têm retorno em dias de jogos, que têm torcida, como é o caso do Clube do Remo, é algo importante. Por isso, vamos estudar e verificar”, comentou.
“Pertence à entidade de prática desportiva mandante o direito de arena sobre o espetáculo desportivo, consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, do espetáculo desportivo”, diz a MP.
“Na hipótese de eventos desportivos sem definição do mando de jogo, a captação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reprodução de imagens, por qualquer meio ou processo, dependerá da anuência de ambas as entidades de prática desportiva participantes”, completa o texto legal.
Diário do Pará, 20/06/2020
É pro m o para clubes de torcidas.
Chega de REMO e Paysandu carregaram nas costas competições deficitárias com equipes que não tem apelo para popular.
Na série C, poder a ser Um diferencial para Remo, Paysandu e Sta. Cruz.
Remo e PAUSANDU podem negociar com a própria TV Cultura e faturar ainda mais sobre seus jogos.
Ele terão no mínimo 9 jogos como mandantes.
Podendo chegar a 17 jogos.
Contra adversários na Série C.
Imagina a Audiência de um jogo Remo x Sta. Cruz. Ou RE x PA?
ESTA Medida será de grande ajuda financeira. Inclusive melhorando p valor dps patrocínios já existentes pela das marcas exposição das marcas. Lembrando que há torcedores do Remo em Todos os estados do Norte e 5 do restante do Brasil.
Aqui no sul tem muitos torcedores do Leão AZUL
Tal medida provisória, poderá significar uma excelente fonte de renda para Clube do Remo, tendo em vista, nossa grande massa Azulina ter forte apelo.Quando mandante de uma partida contra um clube de expressão como por exemplo um Santa Cruz , isso pode significar que os jogos do Remo sejam transmitidos por meio de contratos com empresas locais de comunicação, de modo, trazer mais renda, porem, isso terá uma relação direta com a capacidade do departamento de Marketing em conduzir a negociação. Por exemplo a CBF ñ paga as Séries C e D direitos de transmissão, existem diversos clubes com muito apelo regional. Esses clubes podem negociar com emissoras regionais ou com plataformas de streaming( criação de um canal no yutube para transmissão dos jogos) . De modo, a conseguir aumentar seu potencial online e atrair patrocinadores regionais fortes. Outro ponto a ressaltar é o fato do clube poder celebrar contrato com jogadores por período de 30 dias, isso representaria contenção de gastos, ja que, na atual conjuntura, muitos clubes das séries C e D, não teriam condições de celebrar contratos por período de 90 dias.
Contudo , ñ esqueçamos que por trás dessa MP há interesses políticos, econômicos e financeiros envolvidos. Do ponto de vista político a coisa é muito mais volúvel, e esse jogo pode mudar a favor dos grandes grupos de comunicações, que certamente, não sairão com mãos vazias. Tem muita água pra rolar de baixo dessa ponte.
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