Encerrada a elaboração do Protocolo de Segurança para evitar a Covid-19 dentro do futebol paraense, o documento permanece sob sigilo dada à necessidade de aprovação de órgãos de saúde. O trabalho durou cerca de um mês e envolveu profissionais da área da saúde e dirigentes.
A proposta vai nortear a Federação Paraense de Futebol (FPF) em uma tentativa de retomar o Campeonato Paraense 2020, interrompido na 8ª rodada da fase classificatória. Restam 2 rodadas, além de semifinais e finais.
A suspensão se deu em função da pandemia do coronavírus e, segundo o documento, a retomada dos jogos para o Parazão só é considerada segura com jogos em Belém.
“Não necessariamente no Mangueirão”, explicitou o vice-presidente da FPF, Paulo Romano, que coordenou a elaboração do protocolo. No momento, o estádio estadual serve de apoio para moradores em situação de risco, em uma das estratégias para conter a Covid-19 no Estado. Baenão (Remo) e Curuzu (Paysandu) também estão listados como possibilidades.
Outra questão relevante é o calendário. Segundo o documento, a ideia é que os jogos do Parazão ocorram no início do mês de agosto.
“Quem vai decidir é o Governo”, garantiu Romano.
O Governo do Pará é o principal patrocinador da competição, por meio do Banpará e da Funtelpa. O campeonato seria concluído em 6 datas disponíveis e paralelo a realização da Série C, disputada por Remo e Paysandu.
De acordo com especialistas, o pico da propagação do coronavírus em Belém já foi superado e a tendência é que a doença se instale, de forma considerável, no interior do Pará nos próximos meses.
Há, contudo, diversos problemas que carecem de resolução para a viabilidade dos jogos. O protocolo é apenas uma questão de organização. Como o coronavírus é uma doença que se propaga por meio de contato ou proximidade, sendo que o futebol é um esporte de contato, cada clube precisaria produzir seu próprio protocolo, que englobaria testes em jogadores.
Apenas a dupla da capital já concluiu a tarefa. Os demais clubes do interior alegam dificuldade para cumprir a determinação por uma questão eminentemente financeira. Um teste unitário rápido para identificar a Covid-19, por exemplo, custa R$ 120, em média. A ideia era que o Governo assumisse esses custos, mas o assunto ainda não foi solucionado. Os clubes também buscam parceiros na iniciativa privada.
O Liberal.com, 16/06/2020
Já tinha opinado uma vez sobre isso, é mais fácil de controlar, quanta demora pra chegar em uma conclusão. Vamos lá Leão rumo ao trí !
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