Os jogadores azulinos, de forma unânime, confirmam o desejo de retornar a disputar competições oficiais de futebol. A ansiedade tem se expandido para os demais setores do esporte, a exemplo dos funcionários que integram a comissão técnica do Clube do Remo.
O preparador físico Rony Silva, responsável pela montagem individual de exercícios para os jogadores, destacou que o Remo teve os trabalhos cessados justamente no ápice de sua evolução nos gramados.
“A gente vinha em uma crescente, mesmo tendo o último resultado, que gostaríamos que fosse melhor”, disse, lembrando o empate sem gols com o Independente, no Baenão.
O preparador ainda listou os pontos nos quais o conjunto foi e será prejudicado com a pausa do calendário.
“Em termos físicos, a evolução era óbvia. A cada partida o time conseguia encaixar, atletas voltando do Departamento Médico. Conseguimos tirar esses atletas do DM e estávamos construindo, vamos dizer assim, um novo time do Remo, não só na parte técnica e tática, mas física”, explicou.
Sem data programada para a volta dos campeonatos, Rony Silva reiterou que está pronto para colocar em prática os seus conhecimentos em prol do grupo.
“A gente não tem uma data certa, nem para voltar os treinos presenciais e muito menos para iniciar competição. Na minha cabeça está fervendo o planejamento. Esboço a gente tem, rascunhos o tempo todo, mas precisamos de uma data, até para fazer esse planejamento concreto”, comentou o profissional sobre a vontade de voltar a ter treinos presenciais com os jogadores.
Conforme o protocolo que está sendo montado pelas equipes e Federação Paraense de Futebol, que se atenta a um prazo de readequação dos atletas para treinamento antes da bola voltar a rolar, Rony Silva destacou que o prazo tem de ser amplo.
“Se tínhamos antes 15 dias, 20 dias de pré-temporada, teremos um tempo maior de preparação para evitar lesão. O tempo mínimo é de 4 semanas, ou seja, um mês de preparação. Não acredito que a gente vá ter menos que isso. É o tempo mínimo para acompanhar os atletas e sentir quem está apto e quem não está”, avaliou.
“Nossa preocupação é essa, ter esse tempo para que a gente possa ter trabalho de base, para ter suporte de cargas e peso para o atleta. Não vamos esquecer que já houve um atraso nas competições, então, possivelmente, as datas serão muito curtas entre um jogo e outro. Por isso, facilita para que tenhamos esse tempo mínimo de preparação”, analisou.
Diário do Pará, 15/06/2020
Muito bom o raciocinio vamos voultar comtudo
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