O Remo vive um momento auspicioso na retomada do futebol. Fez 5 jogos e venceu todos. Quase nenhum outro time brasileiro tem esse cartel para exibir. Comissão técnica e jogadores, justificadamente, colhem os louros dessa campanha, até aqui, impecável.
A rigor, ninguém poderia criticar o Leão de Mazola Junior. Está fazendo o que 90% da torcida apreciam incondicionalmente: conquistando vitórias. Mais que isso, são vitórias que garantem a liderança nos dois campeonatos disputados. Passou à frente pela primeira vez na classificação geral do Parazão, com 26 pontos ganhos, e lidera o Grupo A da Série C, com 6 pontos.
Não é garantia de triunfo certo no final das disputas, mas representa passos importantes na caminhada. Ainda assim, há quem reclame e critique. Povo insensível, chato!
Coisas do futebol, que encanta, emociona e divide opiniões como quase nenhum outro tema desimportante.
A crítica se refere à maneira de jogar. Mazola desenha a equipe com duas linhas de quatro. Uma fica à frente do goleiro Vinícius, com Rafael Jansen, Mimica, Fredson e Marlon (Dudu Mandai), enquanto a outra protege a zaga, com Charles, Julio Rusch, Gelson e Lucas Siqueira. Só depois disso vem o ataque, com dois jogadores – Eduardo Ramos e Zé Carlos.
Em 4 dos 5 jogos, o time roeu uma pupunha para alcançar o triunfo. Foi assim com o Águia de Marabá, na reestreia, quando virou o marcador somente a partir dos 36 minutos do segundo tempo. Contra o Castanhal, uma vitória que parecia fácil, mas o final foi angustiante. Frente à Jacuipense (BA), vitória arrancada aos 49′ do segundo tempo e, domingo (16/08), outro embate tenso.
A proposta óbvia é: defender primeiro, atacar só bem depois. O propósito de “defender” aqui é levado às últimas consequências. Contra o Ferroviário (CE), o time teve somente um ataque a gol nos primeiros 45 minutos e levou um sufoco para conter as triangulações e boas finalizações do visitante.
Só na etapa final, com um homem a menos, o esquema permitiu aventuras ofensivas, em tese, quando já deveria estar apenas resguardando o empate. Quis o destino que, de uma tacada só, o técnico Mazola substituísse o improdutivo Zé Carlos por Djalma, reposicionando o meio-campo.
Djalma, que vivia no banco de reservas, aproveitou a oportunidade. Entrou como um dínamo, cobrindo a ala direita e aparecendo no ataque para escapadas até às proximidades da área. Sua movimentação beneficiou Gelson, que corre melhor pela faixa direita, e deixou Lucas Siqueira mais à vontade pela esquerda, além de liberar Eduardo Ramos para ser atacante.
A entrada do estreante Tcharlles deu ao ataque uma lufada de ar revigorante. O time ganhou alguém que sabe controlar a bola, prender o jogo e arremeter em direção ao gol adversário.
Com um a menos, o Remo ganhou o jogo com essa mexida pontual e de consequências múltiplas. Em Riachão do Jacuípe (BA), na estreia, o time também terminou com um a menos e jogando melhor.
Seria a sina do novo Leão? Não se sabe, mas a questão é que, quando a bola rola, o torcedor se cerca de remédios para o coração, ciente dos sustos que estão por vir.
A vitória vem no final, mas sofrer é desconfortável, incompatível com a alegria buscada no jogo. O Remo de Mazola supera adversários, mas precisa encontrar um jeito de não maltratar os corações azulinos.
Blog do Gerson Nogueira, 18/08/2020
Pow, o Remo com o Charles nem sequer jogava, pois era bombardeado. Após a saída dele, parece-me, saiu um “peso-morto”. A entrada do Djalma fez se perceber que o Charles não faz falta no time, só atrapalha.
Exatamente Gilberto, o Charles e o Xaves são jogadores limitados e pesados, eles vão para sempre a bola fora do tempo e apelam para falta, não tem habilidades com as bolas nos pés. Ficou nítido isso na entrada do Djalma, o time ganhou maior segurança defensiva e principalmente passou a funcionar o passe e a velocidade no meio de campo. Pingo e Djalma são jogadores melhores qualificados que os peixes pesadões e mereceriam mais oportunidades. Mas eu vejo necessidade de contratar um primeiro volante qualificado que saiba sair jogando de trás e ajude a troca de passes na ligação com o ataque, como fazia muito bem o Yuri.
Solução simples? Vamos entrar sem o Zé Tonelada! Pronto! Melhor começar jogando 10 contra 11 que ter o Zé Tonelada a ser um a menos para o Remo e um a mais para os adversários! O fetiche de alguns pelo Gelson – um jogador lerdo – é algo inacreditável!
Gelson é bom de bola, mais está jogando fora de sua posição de origem.
Caras, vão procurar o que fazer, vão ajudar o clube comprando os ingressos virtuais… O time está ganhando e vcs ainda falam de jogadores…sai pra lá suas mucuras disfarçadas…
Esse time vai encaixar e vai render muito mais. O Remo hoje tem elenco. Não tem nenhum perna de pau no elenco, mas tá sobrando perna de pau na torcida. Só crítica desarazoada. Vaza urubu.
O que posso dizer é que adoro comer pupunha, principalmente com café, às vezes vou até o caroço. Que inveja dessa Impresa, doida pra ver a primeira derrota do Leão. Se tivesse perdido domingo as reportagens estariam cheias de comentários tipo: tinha que colocar o Ronald, tem que contratar mais dois, tem que mandar embora 5 ou 6. Se conformem, até agora o Mazola mostrou que conhece bem o elenco é está com o grupo na mão, recuperando alguns jogadores, como ER, que aliás numa entrevista, afirma que já melhorou muito, mas até hj tem gente que se diz remista, mas na verdade torce e contra. Que coisa…
Olá Gilmessi77, as críticas das coisas que não estão bem são importantes para corrigir rumos e transformar o time competitivo para ser vencedor no final, as trocas de peças ruins fazem parte desse processo, eu acredito que o Mazola não vai insistir com jogadores que não estão rendendo a altura.
Seus comentários sobre o querido Clube do Remo são ótimos, motivadores, gosto muito de os ler.
Gosto de tomar café comendo uma tapioca molhada e sem deixar sobrar o caldo.
Um abraço e saudações azulinas!
Poderemos continuar “SOFRENDO”, desde que, continuemos “VENCENDO”.
Ninguém morre por causa disso.
Vamos LEÃO AZUL, rumo ao acesso à série B.
Eu prefiro sofrer e vencer do que morrer na praia jogando um “bom futebol”. Temos que ser pragmáticos, o que vale são os três pontos a cada partida e o acesso no final. Além disso, jogamos a série C com um orçamento apertado, o que vcs queriam, um time nível série B oi série A? Vejam q o Ferroviário jogou bem no primeiro tempo e acabou perdendo o jogo. É isso que vcs querem? Eu não! Vamos subir leão!
Estou em êxtase com o clube do Remo com 5 vitórias seguidas e na liderança de dois campeonatos ao mesmo tempo e fico de boca aberta como tem torcedor idiota que não entende nada de futebol moderno e que só ficam criticando nossos jogadores,o Gelson é ótimo jogador e muito habilidoso e vem jogando improvisado e fora de posição só peca no excesso de erros de passes mas é muito esforçado e vai melhorar muito e o Charles tem uma bomba nos chutes de fora da área principalmente nas bola paradas é um xerifao na proteção a zaga e ótimo lançador além de jogar com muita raça e o Zé Carlos é o maior artilheiro da história da série B de pontos corridos apenas está fora de forma e vai melhorar com certeza pois é matador nato, então torcedores que só sabem criticar vão torcer pela mucura e parem de encher o saco.
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