A diretoria do Remo tem tido a missão de fortalecer o elenco para disputar a Série B do Brasileirão, considerada pelo clube como a “mais difícil dos últimos anos”. Para isso, alguns atletas foram mantidos e outros chegam. A formação do plantel tem sido feita através de critérios pré-definidos pelo time.
O Departamento de Futebol azulino não teve tanta alteração em relação à temporada passada, apenas com a chegada do executivo de futebol Thiago Alves, substituindo Carlos Kila. O presidente Fábio Bentes e os diretores Yan Oliveira e Dirson Medeiros integram a gestão.
Dirson citou alguns fatores que a diretoria se vem se apegando para realizar as contratações para a temporada.
“Levamos em consideração o momento que o atleta está passando ou passou no futebol: idade, para não elevar a média de idade do elenco; a posição que ele vai disputar a vaga; e já conhecer a competição (Série B). Estudamos muito também o extra-campo, para não prejudicar o ambiente, que é muito bom”, disse.
“Como a Série B é uma competição que tem muitos jogos e algumas rodadas disputadas na mesma semana, temos que avaliar o preparo físico. Se o atleta consegue se recuperar fisicamente rápido e possui força física para aguentar a sequência de jogos e viagens”, comentou.
Para aguentar a maratona do Brasileirão, o clube tem ido atrás de jogadores que possam estar no mesmo nível de competitividade dentro do elenco e que um possa suprir a ausência, segundo avaliou Dirson.
“Por ter uma competição com vários jogos e viagens, pouco tempo de recuperação, temos que ter um plantel homogêneo. Portanto, estamos tentando contratar atletas para mesma posição que quando o titular não possa jogar, o reserva entre com a mesma qualidade que o titular”, disse.
Apesar de ter feito 12 contratações já para o Campeonato Paraense, o Leão também deve ir atrás de novos atletas para a disputa da Série B. Isso ocorre naturalmente há alguns anos, já que o clube sofre com a concorrência de times que disputam Estaduais com maior visibilidade.
“Vamos trazer alguns jogadores para reforçar o elenco para Série B. Infelizmente, mesmo tendo subido, os jogadores ainda preferem disputar um campeonato regional mais forte e com mais visibilidade. Porém, este ano vamos ter contratações mais pontuais e com número reduzido comparado aos anos anteriores”, citou.
“Há também o fato do nosso orçamento para o primeiro semestre ser menor que para o Brasileirão, justamente por conta da cota de participação”, lembrou.
Confira outros trechos da entrevista com Dirson Medeiros:
Uma das principais contratações foi o meia Felipe Gedoz, que retornou após o fim do empréstimo no encerramento da última temporada. Como foram os bastidores para o acerto com o jogador? Houve dificuldade em entrar em um consenso de valores?
O que foi fundamental para conseguirmos renovar com Gedoz foi a vontade dele ficar no clube e a ajuda do torcedor doando para permanência do atleta. Não gosto de entrar em detalhes sobre contratação, em relação a parte financeira, mas ficou um salário justo para o que está produzindo e dentro do orçamento clube.
Sobre o Edson Cariús, que é um atacante que chega com status para ser titular, como foram as negociações com o atacante? Porquê demorou para o acerto ser sacramentado?
Com Cairús, a negociação foi mais demorada, porque ele pertencia ao Fortaleza (CE). Então, primeiro tínhamos que conseguir a liberação dele por empréstimo junto ao Fortaleza (CE) e acertar a bases financeiras. O que demorou mais foi chegar a transferência internacional (rescisão do empréstimo com o Al-Jabalain, da Arábia Saudita). Essa foi a parte mais longa da negociação.
Quais posições ainda estão abertas no elenco? Haverá contratações ainda no Parazão?
Estamos ainda analisando as posições que devemos trazer para o Brasileirão. Futebol é muito dinâmico, então às vezes achamos que a posição está carente de um atleta novo no papel, mas dentro de campo os atletas desta posição acabam correspondendo. Estamos já monitorando atletas de todas as posições para, quando tivermos a conclusão das posições, podermos atacarmos esses jogadores.
Como está sendo a gestão neste momento de pandemia, com todas as dificuldades encontradas? O clube consegue manter as finanças equilibradas e em dia?
Os salários do clube estão em dia, tanto com atletas, comissão técnica e funcionários. Graças a Deus, a torcida tem ajudado muito por estarmos nesse momento com as contas em dia, mas também o presidente, comercial e marketing têm ajudado com ações. Essas ações que os torcedores tem ajudado, além dos patrocínio do Governo Estadual, como o “naming right” (do Baenão).
Qual você diria ser o destaque da diretoria de futebol do Remo neste início de temporada?
Acho que nosso diferencial é a união e o pensamento homogêneo sobre que o clube precisa para continuar se reerguendo. Todos nós pensamos que, para um clube crescer, precisamos investir fora de campo, como academia, pagamento em dia, estrutura e logísticas de viagem. Portanto, trabalhamos muito para dar condições aos atletas renderem dentro de campo.
Globo Esporte.com, 31/03/2021
Perfeito continuem a sim q Leão vai longe
Júlio César
já foram liberados os novos sócios torcedores.
Cadê os zagueiros ?????
Parabéns a nossa Diretoria !!!
Trouxe e está mantendo credibilidade, em todos os sentidos (interna e externa). Esse tem sido o grande diferencial.
Nao esqueçam de dupla de zagueiroes pra serie B.
Ja era pra ta com dois bons zagueiros pra emcara o csa e botat mais essa cot no bolso
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