Com investimentos bem menores, resultados bem melhores. Assim é o Sampaio Corrêa (MA) em relação ao Remo. Esse “intrigante” clube maranhense, 4º colocado na Série B, é o adversário do Leão nesta terça-feira (29/06), simbolizado pelo zagueiro Paulo Sérgio, de 32 anos, que jogou no Remo em 2011 sempre sob desconfiança, mas há 4 temporadas é soberano na zaga adversária.
Enquanto o Sampaio chega em alta e no G4, o Remo está com energias renovadas depois da boa atuação no empate contra o Náutico (PE), mas na 17ª posição.
O melhor símbolo desse despertar do Leão é o meia Felipe Gedoz, que voltou a jogar bem após algum repouso. Porém, o maior avanço do Leão foi na bravura e na vibração, que precisam ser repetidas contra o Sampaio para a conquista dos 3 pontos.
Musculatura
Felipe Gedoz não tem musculatura privilegiada. A sobrecarga de jogos o desgastou e veio a queda de rendimento, uma questão fisiológica que foi resolvida com o repouso, como ficou claro na boa atuação dele contra o Náutico (PE). É o mesmo caso de Anderson Uchôa.
Lucas Siqueira, que vem em um desgaste físico maior que o de Gedoz, segue resistindo bem porque tem melhor estrutura muscular, mas vai chegar o momento de ser poupado necessariamente.
A boa estreia de Paulinho Curuá deve ter dado segurança ao técnico Paulo Bonamigo quanto ao seu substituto natural.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 29/06/2021
Engraçado o Carlos Ferreira querer ecalar o time do Remo! Todos entendem sobre a necessidade de um plantel equilibrado por conta de ser um campeonato longo. Acho que o Curuá, que não conhecia, certamente teve seus méritos para ser visto e contratado pelo Remo. É fato que não comprometeu no pouco tempo, ainda improvisado, que teve no jogo. Entretanto, dizer que já é o substituto natural pela boa apresentação é ainda precipitado na minha opinião. Quem não viu o jogo vai entender que ele entrou e desequilibrou o jogo com um brilhantismo evidente e não foi assim, apenas não comprometeu. Surpresa boa, para mim, foi o Kevem de lateral, pelo jogo inseguro contra o Guarani na sua posição fiquei desconfiado, mas se não foi um lateral que apoiou, foi muito bem na marcação.
O que deve ser diferente, é que lá, quem fez um, dois ou três gols e passe não vira pop star. É só vê o que acontece com jogadores de nossos clubes, os caras acertam uns gols, como na história da princesa, num passo de mágica, de sapo vira Príncipe, e aí, que coisa desanda. A natureza é clara, simples, você nasce, cresce, amadurece e morre, não adianta querer acelerar o processo, porque, isto tem um preço, muito das vezes e não é pequeno. O Sampaio e outros, estão provando, que basta ter figurões e dinheiro que resolve tudo. Quem não se lembra do ataque dos sonhos do flamengo: Romário, Sávio e Edimundo, resolveu?
Precisamos ter plantel para estas eventualidades!!
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