Neto Pessoa custou a engrenar. Chegou sob desconfiança, demorou a ser escalado por Felipe Conceição e, quando entrou, não funcionou de início. Esse baixo rendimento tem muito a ver com a maneira de atuar do Remo na Série B. Só foi realmente útil na penúltima apresentação do time no Brasileirão, diante do Vasco (RJ), em São Januário. Fez um gol, perdeu outro, mas pela primeira vez foi acionado e teve oportunidades.
Ao mesmo tempo, aproveitou a Copa Verde para mostrar desembaraço e qualidades de finalizador. Meteu 3 gols no massacre sobre o Galvez (AC), no Baenão. Depois, fez mais 2 diante do Manaus (AM) e completou com os 2 gols marcados contra o Paysandu na Curuzu.
Marcar no clássico maior é sempre importante. Significa afirmação perante a torcida e deixa claro ao técnico que a titularidade é merecida. Cabe observar que, com Eduardo Baptista, o Remo joga apostando na movimentação do centroavante dentro da área.
Antes, na era Conceição, o ataque não era formatado para ter um jogador de referência. Felipe Gedoz se aproximava da linha de frente, mas não tinha características e nem obrigação de ser centroavante. O modelo foi muito criticado mas, ironicamente, funcionou a contento e permitiu ao Remo a arrancada até o 8º lugar na classificação.
Foi também responsável pela falta de gols que empurrou o time despenhadeiro abaixo. Jogos fundamentais foram perdidos porque faltava um ataque agudo e capaz de transformar oportunidades em gols.
Com o camisa 9 fixo, Baptista busca inverter as perspectivas. Não funcionou no jogo mais importante do ano, contra o Confiança (SE), embora Neto Pessoa tenha balançado as redes no polêmico lance invalidado pelo árbitro Raphael Klaus (Fifa-SP), alegando toque de mão, em um lance que não ficou claro.
A frustração no jogo final do Brasileirão foi compensada por boa presença no clássico das semifinais contra os bicolores. No primeiro gol, Neto girou protegendo a bola, não permitiu o desarme de Victor Salinas e mandou um chute forte, no ângulo esquerdo. No segundo, sofreu o pênalti e cobrou com consciência e frieza, deslocando o goleiro.
Para chegar à final da Copa Verde, o time dependerá muito das habilidades de Neto Pessoa como definidor. O jogo deste sábado (04/12), no Baenão, é daqueles confrontos que todo artilheiro gosta de encarar. Terá o reforço da torcida nas arquibancadas e o suporte de um time obrigatoriamente ofensivo.
Com as boas atuações recentes, Neto se candidata a destaque na reta final da temporada e pode até vir a se tornar o primeiro reforço azulino para o próximo ano. O fato é que, desde Salatiel, o Remo não encontrava um camisa 9 de presença tão forte na área.
Blog do Gerson Nogueira, 03/12/2021
Fora Fábio Osório Bentes e toda sua gestão/executiva, já!
É imprescindível ajustar o miolo de zaga, pois Fredson e Marlon são dois jogadores lentos. Entregaram dois gols pro adversário no último jogo. O técnico precisa buscar outras alternativas urgente.
Essa zaga do Paysandu é uma mãe. Mas a bola chegou nele.
Pergunto, pq não utilizou os moleques nós últimos jogos da B,? poderia ter outro desfecho.
Eu prefiro neto pessoa Fica Neto…
ATENÇÃO FENÔMENO AZUL,VOU FALAR SÓ ESTÁ VEZ POSSO PERDER PRA QUALQUER UM, MENOS PRA MUCURA ESTE ANO É ANO DA NOSSA HEGEMONIA NO PARARAENSE, COPA DO BRASIL,COPA VERDE, E SERIE C, EM CIMA DESTA MUCURA, E TEM QUE COMEÇAR AGORA, NÃO VAMOS ACEITAR QUE VENHAM PISAR NO NOSSO LEÃO , É AGORA QUE TEMOS QUE MOSTRAR NOSSO AMOR POR ESTE CLUBE,E VAMOS LOTAR O BAENÃO,E SUBIR DEGRAU E DEGRAU, ENTENDERAM OU QUEREM QUE EU DESENHE. QUERO RESPOSTAS AKI. O QUE VCS DIZEM. VÃO FICAR SÓ NA FALA OU VAMOS AGIR É AGORA QUE TEMOS QUE DIZER QUE O LEÃO É NOSSO.
Esse presidente nao presta,fora Fabio!!!
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