O mundo vai emergir da pandemia, daqui a algum tempo, completamente diferente do que era até março de 2020. Isso diz respeito a todas as áreas e atividades.
Ninguém ficou imune ao efeito devastador da pandemia do novo Coronavirus. O futebol, como manifestação essencialmente popular, é um segmento fortemente impactado, inclusive no aspecto financeiro da coisa.
Necessária para conter a pandemia, a ausência de torcidas sabota a alegria do espetáculo, despindo o jogo da catarse que só as massas magnéticas proporcionam. Meios eletrônicos e até DJ’s têm sido usados – sem sucesso – para compensar a ausência de vida nas arquibancadas e cadeiras.
Os times também passam a ter comportamentos diferentes em campo, agora sem o olhar e a pressão física da torcida. Alguns jogadores certamente se sentem mais à vontade. São aqueles que tremiam na base diante dos uivos irritados de seus adeptos. Outros, porém, murcham ao se sentirem sozinhos, carentes e entregues à própria sorte nos gramados.
Os mais prejudicados pela distância em relação ao público torcedor são os clubes populares, detentores de legiões de fanáticos seguidores. Nesse contexto, o Remo é um dos mais afetados pela pandemia. Além do fervor de sua apaixonada torcida, sofre com a perda de receita com venda de ingressos.
Virou moda e funcionou, até certo ponto, a oferta de “ingressos virtuais”, a título de contribuição das torcidas para o caixa dos clubes.
Os remistas ajudaram bastante ao longo da temporada passada. Contribuíram também comprando camisas promocionais, objetos e toda sorte de itens colocados à venda. Para 2021, a expectativa é de que o clube busque novas formas de captação, provavelmente centrada nos bilhetes virtuais e nas promoções com camisas, brindes e o inevitável apelo do Pix.
No Parazão, o assédio ao torcedor tem sido discreto, talvez para ganhar fôlego em relação à competição nacional, a mais importante da temporada. De volta à Série B, o Remo tem fortes argumentos para sensibilizar o torcedor.
Um ensaio disso foi a campanha que levantou cerca de R$ 50 mil para ajudar na transação que repatriou o meia Felipe Gedoz. Nada disso teria êxito se o próprio azulino não tiver a exata consciência de sua importância para a sobrevivência do clube e da necessidade de se reinventar como torcedor.
É certo, por exemplo, que o Remo vai dispor de uma receita considerável – mais de R$ 6,5 milhões – na Série B, mas nem por isso irá abrir mão das contribuições do Fenômeno Azul.
Definitivamente, são outros tempos para todos, inclusive para quem nutre amor e devoção a uma bandeira centenária do futebol.
Blog do Gerson Nogueira, 01/04/2021
Boa matéria
Parabéns Gerson! Expôs o atual momento com propriedade.
Faremos o possível pra ajudar o glorioso Clube do Remo
Bom dia! Vamos continuar ajudando quem puder, sei que muitos estão passando dificuldade com essa crise mundial, mas quem puder, pode ajudar comprando os ingressos virtuais, já comprei dois de 20 reais e ganhei duas bandeiras, tem ingresso de 10 reais e também de 33 que dá direito a uma camisa
Em quanto eu poder ir ao estádio e sentir aquela sensação maravilhosa da torcida que chega arrepiar, farei!
Da mesma forma por enquanto fico em casa contribuindo com o ST e os ingressos virtuais.
É SÓ GANHAR DA MUCURA QUE NÓS VAMOS COM TUDO . E DEPOIS MANDA O PIX !
Remo 100% eu sou de castanhal esse ingresso que o amigo Renato falou aí de 33 tem na loja do remo aqui em castanhal com direito a camisa ?
Os ingressos são comercializados pela loja virtual do Remo, acesse: http://clubedoremo.com.br/loja
Aqui de Parauapebas, só consegui comprar o I.V.+Camisa, fazendo o pix. Não aceitou o cartão nem o boleto.
Ainda assim, terei que fazer a retirada da camisa, só quando estiver em Belém.
Mande uma mensagem via whatsapp (91) 99815-1826 para a Loja Virtual e verifique a possibilidade de envio da sua camisa pelos correios.
Obrigado pela atenção.
Foi nesse número que fiz o contato e mandei o comprovante do PIX.
Em duas semanas retirarei minha camisa na loja do BAENÃO BANPARÁ.
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