O tão sonhado retorno dos torcedores paraenses aos estádios ainda vai demorar um pouco para acontecer. Os presidentes de Remo e Paysandu, Fábio Bentes e Maurício Ettinger, respectivamente, além do vice-presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Maurício Bororó, confirmaram que o público não poderá entrar nos estádios que recebem jogos das Séries B e C neste final de semana na capital paraense.
Segundo os representantes das entidades, para os torcedores voltarem, deve ser realizado um Congresso Técnico da CBF com todos os clubes do Brasileirão e no mínimo 80% deles votarem a favor do retorno da torcida.
“Tenho visto muito noticiar sobre o jogo contra o Botafogo (RJ), mas não vai acontecer. Não existe tempo para isso. Precisa realizar um Congresso Técnico das competições. Hoje, a maioria das cidade já estão liberando, aqui (Belém) já está”, disse Bentes.
“A gente vai ter uma engenharia financeira complexa, pois os custos aumentam para organizar tudo. Vamos supor que a carga fosse liberada em 4 mil, seriam 1.500 que já teriam garantido lugares de graça, por serem sócios-torcedores. Ainda tem todas as gratuidades que são previstas em lei. Sobraria para a venda menos de 2 mil ingressos, sendo que ainda há uma outra categoria de sócio, quem tem preferência de compra com metade do preço. A arrecadação vai se restringir”, continuou.
“Óbvio que não dá para ter ingresso de R$ 20. Nesse começo, o torcedor vai ter que pagar um ingresso mais salgado”, afirmou o presidente azulino.
“A gente acredita que na próxima semana aconteça o Congresso Técnico. A CBF prometeu convocar o Congresso para definir isso. O jogo dessa semana não vai ser possível. Provavelmente, o jogo com o Avaí (SC) já poderá ser com o público, se a CBF liberar”, informou Fábio Bentes.
O vice-presidente da FPF, Maurício Bororó, explicou que, para comprar o ingresso, o torcedor precisará apresentar comprovante da 1ª ou 2ª dose contra a Covid-19 ou teste negativo para o vírus de até 72 horas antes do evento.
“O protocolo da Federação está sendo fechado, depois vamos sentar com os clubes para definir as entradas de torcedores. O projeto é de que tudo será vendido on-line. Com o CPF, o sistema vai acusar a vacina ou não. Se não estiver vacinado, o ingresso não será vendido. É uma segurança para a venda dos ingressos, por isso que pedimos 4 ou 5 horas de antecedência para os torcedores entrarem nos estádios. Ficamos preocupados, mas temos apoio”, garantiu.
O líder da Comissão Médica Especial da CBF, Jorge Pagura, comentou que, se o retorno do público gerar um aumento dos casos de Covid-19 em determinada região, há a possibilidade de reduzir a capacidade ou até mesmo vetar a presença de torcedores.
“A CBF criou um protocolo para a volta dos torcedores. O que precisa ser cumprido, são sistemas para o controle da venda de ingressos e comprovantes de vacinas. O protocolo fala em ou vacina ou testes negativos. Se o público for liberado e o perfil da pandemia se modificar, não há nada demais em diminuir a quantidade de torcedores ou até voltar a proibir”, apontou.
Assim, a tendência é que os torcedores paraenses voltem a frequentar os estádios dentro de 2 semanas. A torcida do Remo vive a expectativa do retorno no dia 16/09, quando o Leão recebe o Avaí (SC), pela 24ª rodada da Série B.
Roma News, 31/08/2021
Remo 100% se for permitido até 50% da capacidade pra cobrir os custos da torcida estará liberado também pra quem não é sócio?tipo eu compro o ingresso e vou lá assistir o jogo.
Sim. Como o Fábio Bentes falou na entrevista na matéria. Prioridade são os sócios, pois tem direito adquirido, depois são as reservas para gratuidades que são obrigatórias por lei, o que sobrar (se sobrar) será colocado a venda.
Nas última 24 horas no Brasil foram registrados 266 Óbidos e nos Estados Unidos foram registrados 1172 Óbidos, no geral já tem 7 Países registrando mais Óbidos que no Brasil. O aumento de casos e Óbidos nos Estados Unidos esta relacionado ao relaxamento no uso de máscara. O Brasil venceu a covid-19 com o uso de máscara obrigatório e vacinação em massa e também com o tratamento mais eficiente na fase inicial da doença e o tratamento precoce esta mais ligado ao aumento da imunidade com uma alimentação mais natural com os devidos nutrientes que favoreçam o aumento da imunidade. Observem que o uso de máscara é que segura o índice de propagação do vírus abaixo de 1. O Brasil controlou a Pandemia e se todos continuarem com o uso de máscara e a vacinação continuar a todo vapor inclusive com a terceira dose de reforço para os idosos, o Baenão Banpará já pode ser liberado para 40% de sua capacidade no duelo contra o Avaí . É lógico que os infectologista sabem isso, o que a maioria do povão ainda não sabe é que o aumento de casos e Óbidos está mais relacionado diretamente ao relaxamento do uso de máscara e no relaxamento da vacinação em massa. Nós Estados Unidos está acontecendo isso, eles relaxaram o uso de mascará e também a vacinação, porém voltaram atrás e resolveram apertar na vacinação e uso de máscara e permitem a presença de Público nos Estádios. Moral da história: os Estados Unidos vão provar que é possível controlar a doença com os Estádios sendo liberado ao Público.
O Brasil venceu a Covid? Quando?
É grande equívoco dizer que o Brasil venceu a covid, pois o país hoje tem somente 29% da população totalmente imunizada, muito longe dos 75% necessários para conter a pandemia, enquanto isso variantes surgindo, inclusive já com casos da Delta no Pará.
A diretoria remista tem que ter muito cuidado com a volta de público em estádios de futebol, pois o torcedor não tem muita noção de responsabilidade, e quanto mais gente for mais chance de aglomeração fora e dentro do estádio, consequentemente aumento de contaminação.
Recentemente jogos do Atlético MG e Cruzeiro foram um fracasso, muita aglomeração antes, durante e após jogos. O prefeito de BH voltou a proibir jogos de futebol em BH.
Portanto, a intenção de faturar com receita de bilheteria pode gerar grandes prejuízos ao Remo que tem se mantido muito bem no pagamento de seus compromissos.
Tem coisa estranha aí. Como é que o Cruzeiro não precisou de congresso técnico pra colocar torcedor no estádio, só precisando da autorização da prefeitura e agora o Remo vem com essa estória? Os times daqui ficam se ajoelhando pra essa CBF corrupta por isso que não saí da lama.
O Cruzeiro estava amparado por uma liminar no STJD que autorizava ter público respeitando o decreto local. No caso do Remo existem 2 diferenças:
1) Liberação de público foi anunciada, mas o Decreto estadual ainda não foi publicado pois estão finalizando alguns pontos importantes que carecem de uma atenção maior;
2) Sem decreto, o Remo não tem nada para dar entrada no STJD pedindo o mesmo.
o Fábio Bentes esta falando bobagem. esses ingressos não sa o de graça. os torcedores estão pagando sócio mesmo sem ter jogo. deveria haver essa retribuição.
Td tem sua hora;na hora certa voltaremos!!!
O Cruzeiro colocou torcedores no estádio em Minas e não precisou de Conselho para avaliar e votar retorno…Isso por que é o Botafogo…santa paciência, esses dirigentes não ganham uma queda de braço com ninguém…bando de Zé!
Observem que apesar da grande aglomeração no Jogo do Cruzeiro não houve aumento de Óbidos, inclusive nas últimas 24 hs Minas registrou queda de -28%, com certeza Minas continuará a ter os duelos do Cruzeiro com Público. Minas deve estar levando a sério o uso de máscara e vacinação a pleno vapor, os Estados que não seguirem o exemplo de Minas poderão ser os últimos a terem seus Estádios com Público. O Pará deve estar seguindo o exemplo de Minas porque já existem dias em que não ocorrem Óbidos e Hoje na gestão do Governo existem ocupados apenas 91 leitos de UTI adulto para tratamento da covid-19 e também em todo o estado houveram apenas 125 Óbidos durante os 31 dias de agosto só ficou acima do mês de março de 2020 quando começou a contagem, e neste m~es foi registrado apenas um obtido. O Pará também é um Estado exemplar que já pode pleitear a abertura de seus Estádios com as devidas recomendações protocolares. No mês de setembro o Estado do Pará deverá registrar em torno de apenas 50 Óbidos e este número deverá continuar em queda e deveremos ter em outubro apenas 25 Óbidos e a abertura dos Estádios com as devidas recomendações protocolares não deverá alterar para mais este número de Óbidos, o que pode alterar este número é o descaso com as recomendações protocolares e o aparecimento de uma variante que não tenha cobertura vacinal e o desenvolvimento de uma variante acontece nas pessoas que não apresentam sintomas da doença e convivem muitos dias com o vírus no seu corpo e estas pessoas não poderão entrar nos Estádios, tem que haver um protocolo que evite a entrada no Estádio destas pessoas positivas para a covid-19.
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