Paulo Bonamigo
Paulo Bonamigo

Nesta quarta-feira (06/04), o Remo parte para uma missão que parecia praticamente perdida quando terminou a fase de classificação do Parazão. O time ficou em 1º lugar no seu grupo, mas com atuações fracas e uma sucessão incômoda de empates – foram 5 em 8 jogos.

O trabalho de Paulo Bonamigo sofria questionamentos, bem como a política de contratações para o Estadual. A rigor, poucos acreditavam que o Leão pudesse empreender uma reação na competição.

A comparação com o maior rival era ainda mais desfavorável. O time bicolor se estabelecia como líder geral na pontuação, com desempenho que empolgava sua torcida.

Quando chegou a fase de quartas-de-final, o Remo começou a renascer. O marco da virada foi a categórica goleada sobre o Caeté, no Baenão, por 4 a 0. Uma grande atuação, centrada em movimentação intensa no meio-campo e forte presença ofensiva ao longo de todo o confronto.

A partir daí, o time teve boas atuações contra a Tuna nas semifinais. Venceu na ida, dentro do estádio do Souza, e perdeu por 1 a 0 na volta em jogo de resultado enganoso, pois o rendimento do time de Bonamigo foi avassalador, falhando apenas na hora de definir as jogadas.

A classificação para a final veio na série de penais, superando o trauma da eliminação de 2021 diante da própria Tuna.

No duelo inicial com o Paysandu, domingo (03/04), outra exibição bem encaixada, taticamente segura e objetiva quanto às finalizações. Em função do volume apresentado, o time fez 3 gols até com relativa facilidade.

A reabilitação no campeonato se confirmou plenamente, contrariando todas as projeções e expectativas do período inicial da competição. Entra agora em fase muito mais delicada, agora como favorito ao título a partir da ampla vantagem que conquistou na final.

Sem o volante Anderson Uchôa, suspenso, Paulo Bonamigo terá que fazer uma variação de sua formação defensiva. Pingo deve entrar na vaga de Uchôa, com Paulinho Curuá posicionado um pouco mais à frente. Ambos conectados a Marlon, peça fundamental no equilíbrio da zaga.

Os laterais são Ricardo Luz e Leonan, fundamentais para o funcionamento do sistema, ambos com tarefas tanto de cobertura quanto de apoio ao ataque. Daniel Felipe continua na zaga, substituindo Everton Sena.

O meia Felipe Gedoz reapareceu na lista de relacionados, mas ficará como opção para o segundo tempo. Marco Antônio segue responsável pela armação. Bruno Alves, Brenner e Ronald formam a linha de frente que mais se destacou na fase de mata-mata do Parazão.

Caso vença o campeonato, o Remo terá sua campanha lembrada pelo incrível renascimento ao longo de uma disputa que parecia inevitavelmente perdida. Algo raro de acontecer em uma competição de tiro curto.

Blog do Gerson Nogueira, 06/04/2022

5 COMENTÁRIOS

  1. Fomos campeões, mas pulamos uma fogueira. O Remo estava irreconhecível no primeiro tempo, parecia time pequeno. Ricardo luz entregou dois gols e pingo tem que ser banco eterno, ou emprestado pra outro clube, não tem condições pra ele no Remo. Agora é focar na série C e nos jogos contra o Cruzeiro na copa do Brasil.
    SAZ!

  2. Bonamig vc e covarde ! quase a vaca vai pro brejo Ricardo luz entregou 2 gols mas esse pingo e uma vergonha,tendoMarciel p entra eleme vem com essa pustema do pingo.Fora Pingo fora Pingo

  3. Concordo, que Pingo, não serve para o Remo, e este Ricardo Luz, está também precisando de banco, o Bruno Alves, não sei o que acontece com este, joga uma ou duas bem o restante se perde, pra mim, ele também não merece ser titular. no jogo na curuzu, o técnico, tira o Ronald, que estava dando canseira nos zagueiras e deixa este Bruno cansado, parado, sem condições de jogar o segundo tempo, Marco Antonio idem, fraco, se esconde no jogo, não marca e nem aparece para receber a bola, os doi que entram no segundo tempo, fez o Remo melhorar, espero que estes que estão chegando possam somar , mas pra jogar mesmo.

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