O alto custo de vida em Belém, a baixa visibilidade do futebol paraense na mídia nacional e a distância geográfica como dificultadores na contratação de jogadores para Remo e Paysandu. Observações feitas pelos executivos Carlos Kila e Fred Gomes, ambos ex-Remo.
O que eles dizem é verdade e tem agravantes. Convencer um atleta que tenha opções a jogar em Belém passa pelas vantagens para o agente e pela aprovação da família. Em geral, isso tudo torna as contratações mais caras para a nossa região.
Um agravante é o clima dos nossos principais clubes. Remo e Paysandu são o paraíso nas glórias, mas muito hostis nos fracassos, com julgamentos nem sempre justos. Por isso que são clubes para atletas “cascudos”, ou seja, com capacidade emocional para superar e crescer nas adversidades.
O meio-termo e o extremismo que fazem a diferença
Por que o Sampaio Corrêa (MA) tem muito mais facilidade que os paraenses para formar bons times? Por ser um clube de “meio-termo”, sem o extremismo que há na dupla Re-Pa, de paraíso ou inferno. Aqui é tudo muito passional!
O clima do clube maranhense, como em tantos outros pelo Brasil, é mais favorável ao trabalho profissional.
Azulinos e bicolores precisam buscar equilíbrio nas relações internas e prevenir o “envenamento” dos atletas pelos excessivos afagos ou pelas “patadas” nas redes sociais, onde medem o prestígio junto à torcida.
É aí que entram os psicólogos nas orientações e as normas do clube para a conduta de cada um. A falta desse cuidado acaba saindo muito mais caro que o custo da prevenção.
Vai começar
Daqui a pouco vai começar uma nova enxurrada de contratações. É importante que os torcedores saibam das dificuldades para trazer os atletas ideais e, mais importante ainda, que os clubes sejam criteriosos não só nos indicadores, como também os físicos, os emocionais e os comportamentais.
E a base?
O ideal seria ter uma base regional, mas a tão cobrada valorização dessa base só vai existir quando a preparação dos jovens for bem feita, capaz de produzir jogadores competitivos nas diversas valências. Em outras palavras, valorizar é capacitar, e não simplesmente dar oportunidade.
Um atleta regional bem capacitado nas valências físicas e técnicas leva as vantagens de ser produto do meio e da identificação com o clube onde se formou. Porém, nem sempre esses atletas têm responsabilidade profissional e muitos se perdem nos “prazeres” tão logo assinam contrato e começam a ganhar algum dinheiro.
Mangueirão
Que tal o dia 12/01? Se o governador Helder Barbalho resolveu reinaugurar o Mangueirão com Re-Pa e vai aguardar que os elencos dos clubes de 2023 estejam em condições de jogo, a data do aniversário de Belém parece bem oportuna. Afinal, 4 dias depois estarão estreando no Estadual.
Seriam a reabertura do estádio e o primeiro teste das equipes no fechamento da pré-temporada. Melhor ainda se tivermos clássicos em sequência. A proposta é que a festa tenha Re-Pa de Sub-13, Sub-15, Sub-17, Sub-23, master e super-master, em jogos com 2 tempos de 15 minutos; fechando com os times profissionais, com os 90 minutos. Ficaria de fora somente o Sub-20, já o time remista estará disputando na Copa São Paulo em janeiro.
A ideia é fazer da reabertura do Mangueirão uma grande festa de celebração da maior rivalidade futebolística da Amazônia, com os maiores protagonistas da história do estádio.
Além de futebol, também caberiam provas de atletismo (Re-Pa) e shows de cantores paraenses azulinos e bicolores.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 11/10/2022
Muinto bom comentário de Gerson, é isso mesmo e também vai ser uma grande reinauguração do lindíssimo estádio Mangueirao. Vamos torcer para que no próximo ano tenhamos um time de respeito já desde o campeonato paraense para que a torcida possa confiar e não ficar desacresitando do time.
Falei Gerson. Para não falar mucurento Ferreira
papo furado de dois fracassado isso é não da valor nos meninos da base de ir busca jogador velho la fora pra agradar a e v
b vai se lascar mano o salario que eles recebem nesses times é menor que aqui então para com essa baboseira
Faltou aí nessa programação de reabertura do mangueirão o futebol feminino.
Também concordo..
Mais uma desculpa: Distância, aluguel caro, sem bisibilidade nacional….?
Papo reto – jogador de futebol gosta de $$$$ e aqui se paga bem e em dia.
O resto é eficiência…
Papo furado,querem se supervalorizar isso sim!!
Com essa morosidade de sempre da diretoria, teremos o sub 20 inaugurando o mangueirão e a Copa do Brasil.
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