Na temporada 2022, o meia Felipe Gedoz (29 anos) fez 9 jogos e marcou 1 gol pelo Remo, mais 5 jogos pelo Brasiliense (DF), apenas 2 integrais e nenhum gol. Eduardo Ramos (36 anos) segue em atividade, mas fez somente 3 jogos na temporada, pelo Amazonas (AM).
Jogadores de admirável talento, mas nada admiráveis como atletas. Em consequência, velhice fisiológica precoce.
Na contramão, como atletas exemplares, o atacante Ciel (40 anos) fez 43 jogos e 18 gols como titular da Tombense (MG), na Série B do Brasileirão. Nenê (41 anos), titular do Vasco (RJ), fez 45 jogos, marcou 12 gols e deu 11 assistências.
Jogadores de admirável responsabilidade com a performance física, além de talentosos. Em consequência, “quarentões” com velhice fisiológica retardada. Ciel foi contratado pelo Ferroviário (CE) e Nenê negociando renovação com o Vasco (RJ) para 2023.
Evidências contra preconceito
Em todos os níveis de competição, no mundo todo, o futebol está apresentando evidências de longevidade em alta competitividade, graças aos avanços da fisiologia. Assim mesmo, segue aceso o preconceito contra a elevada idade cronológica, mesmo quando a idade fisiológica indica ainda “lenha para queimar”.
Na realidade regional, o principal nome em questão é o atacante Muriqui (36 anos), contratado pelo Remo. Se vai fazer sucesso ou fracassar no Leão, só o tempo dirá, mas Muriqui é um caso de idade fisiológica abaixo da idade cronológica.
Tecnicamente, é um jogador referendado pelo seu próprio passado recente, como um dos principais jogadores de toda a Ásia por várias temporadas, antes da volta para o Brasil, contratado pelo Avaí (SC) para a Série A do Campeonato Brasileiro.
Mescla
Ideal para a competitividade de qualquer time, sempre será a mescla da experiência de atletas mais velhos com o vigor físico dos mais jovens. Vejamos se será o caso do Remo de Muriqui (36), Rodriguinho (34) e Diego Ivo (33).
Cascudos
É importante considerar que o Remo é um clube extremado nas emoções. Se o ambiente não for de euforia, é de melancolia. O sentimento da torcida interfere diretamente no ambiente dos atletas, principalmente no calor dos jogos mais decisivos. Isso eleva a importância dos atletas mais “cascudos”, habituados a jogar sob pressão.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 04/12/2022
A mescla de juventude e experiência realmente é muito importante. Os jovens têm mais confiança quando jogam ao lado de um jogador tarimbado.
Leão porra!!!
Se tratando de atleta vale mais é a idade fisiológica para competir em alta performance, inúmeros exemplos existem. Por exemplo, analise feita no CR7 identificou que ele te fisiologicamente idade similar a uma pessoa de 26 anos. Zé Roberto nos seus 42 anos corria como garoto jogando com titular na Palmeiras. Casos inversos tem muitos, por exemplo, o Keven (zagueiro ex-base do Remo) com seus 21 anos parece um jogador velho em fim de carreira, o cara em poucos minutos de jogo já demostrada cansaço, vive contundido e não consegue ter sequência de jogos, tipicamente de quem não se cuida.
Claro que a idade cronológica sinaliza atenção das condições de um jogador, porém é um grande erro achar que jogador acima de 30 anos já é velho. Antes tem que avaliar as suas condições clínicas e físicas, rendimento técnico e performance em campo.
Não seria pela idade,mas,sempre que vi este atleta,confesso que nunca me chamou a atenção, mas,vou pagar para ver!
Acredito que e importante jogadores mais experiente no tome principal, mas hoje são pontos corridos precisamos de jogadores novos para aguentar o tempo de jogo. Agora que montar um time com mais de 50% do time veterano aí tá difícil.
Excelente contraponto esportivo de cronologia e fisiologia das idades…exemplos regionais e nacionais bem colocados….agora…pense exemplos internacionais….Ibrahimovic,CR7,Messi e por aí vai….há tem um lateral direito na seleção brasileira contestado….o futebol…o esporte..a medicina esportiva evoluiu..parabéns pelo texto.
Não adianta relativizar o inrelativizavel até agora. Existe uma minoria, bem minoria desse publico que ainda está rodando bem até agora. Mas é jogador brasileiro e a maioria é adepta do estilo Romário, Renato Gaúcho, Neymar e etc, os famosos bad boy, não entendeu ou não quer entender que o tempo é outro, e aí mano a maioria fica pelo caminho capengando. E nós, a experiência não é muito favorável com essa turma. Os que chegaram por aqui, como o sumo do sumo para a competição, não passaram de bagaço do bagaço, é o história da abelhinha.
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