Neste sábado (05/02), o Remo completa 117 anos de existência com os olhos no futuro. Nos últimos anos, o Leão tem passado por enormes transformações no ponto de vista estrutural e administrativo. Essas mudanças, segundo a direção do clube, atuam como “curativos”, que reparam um erro histórico na condução do patrimônio e futebol azulinos.
Sobre esse processo de profissionalização, o presidente Fábio Bentes deu detalhes sobre os planos de modernização do Leão e apresentou resultados práticos que comprovam o novo momento da gestão remista.
Profissional e moderno: direcionamentos para o futebol
Profissionalismo e modernidade são os dois pilares para a construção de um Remo mais competitivo e vitorioso, segundo Bentes. De acordo com o mandatário azulino, as alterações no Departamento de Futebol do clube foram apenas uma das mudanças previstas para o futuro azulino. Outros projetos estão sendo pensados pela direção, com o objetivo de tornar o clube mais presente no cenário regional e nacional.
“Você não consegue mudar uma cultura histórica da noite para o dia. Agora demos um passo, com a mudança do Departamento de Futebol, mas temos que pensar na organização interna do clube. Precisamos melhorar nossa relação com o associado. Ela já melhorou nos últimos anos, mas precisamos aprimorar ainda mais”, disse Bentes.
As mudanças no Departamento de Futebol citadas pelo presidente azulino dizem respeito às contratações realizadas no final de 2021. O cargo de diretor estatutário foi extinto e o futebol remista passou a ser coordenado por profissionais assalariados. Foram contratados para a função o executivo de futebol Nei Pandolfo e o coordenador técnico João Galvão.
Revitalização do patrimônio gera frutos ao Leão
Fábio Bentes apontou que nos últimos 3 anos, o Remo fez uma série de ajustes patrimoniais que trouxeram benefícios técnicos para a equipe. De 2019 para cá, o Leão revitalizou a sede social, reformou o estádio Baenão, investiu nas lojas oficiais do clube e comprou um Centro de Treinamento. De acordo com o presidente, essas melhorias têm sido refletidas em vitórias dentro de campo.
“Não tem como evoluir só pagando salários e torcendo por resultados em campo. Temos que evoluir na nossa estrutura, porque assim as vitórias aparecem. Um exemplo disso são nossos resultados positivos nas categorias de base masculinas e no futebol feminino. É a coroação de uma dedicação no nosso Centro de Treinamento, que facilitou na obtenção desses resultados”, avaliou.
Em 2021, o Leão foi campeão paraense no futebol feminino e no Sub-17 masculino, além de estar na final do Parazão Sub-20 masculino. Todas as equipes treinam no CT do Remo, em Outeiro.
Títulos e mais títulos: presentes para 2022
Desde a conquista da Copa Verde, no final de 2021, o Remo tem mirado na conquista máxima de títulos para 2022. Segundo Bentes, o objetivo para a temporada é trazer o máximo de “presentes” à sala de troféus azulina.
“O nosso foco é conquistar títulos, o que é muito importante, além do acesso (para a Série B). Temos que agarrar esse título da Série C, que escapou de nós há 2 anos. Esse é o presente que quero dar ao torcedor azulino”, finalizou Fábio.
O Liberal.com, 05/02/2022
Parabéns pela excelência na administração.
Só falta aprender a montar time competitivo.
Poderia colocar o nome do atleta em enquete para aceitação ou não dá torcida.
A final somos nós que seguramos o barco quando está a deriva.
Como é que se pode pensar em títulos sem investimento. É preferível que não se tenha títulos, mas que tivesse um time que a torcida pudesse se orgulhar, sem ter que sofrer decepções como aconteceu com a perda do título para a Tuna e o rebaixamento para a C, coisa que jamais deveria ter acontecido, se tivesse investido melhor.
Obviamente, investir as cegas é ruim, mas contratar tantos jogadores inativos é certeza de fracasso!
Temos que brigar pelo RECONHECIMENTO do Título se 1950 em Caracas,que acho que enquanto o sr.nunes tiver acesso a CBF,isso jamais será reconhecido!Temos que lutar juridicamente que seja por este!
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